sábado, 6 de julho de 2013

BIOQUÍMICA QUARTA PARTE

14-3-13
Fígado-síntese de corpos cetônicos
A lipase hidrolisa triacilglicerol que cai na corrente sanguínea e a albumina transporta para o fígado.
No fígado está acontecendo gliconeogênese por causa da baixa de glicose.
O oxalacetato que é produto da gliconeogênese é desviado e ao invés de ir para o cliclo de Krebs ele vai para a gliconeogênese.
O oxaloacetato é obtido principalmente de piruvato na via glicolítica e como o organismo está em estado de fome esse oxalacetato vai ser utilizado na via de gliconeogênse.
Como está acontecendo muita beta oxidação para gerar energia existe um acúmulo de acetil coa produto da própria beta oxidação.
O ciclo de Krebs não está rodando muito porque o nível de oxalacetato precisa para ele andar está muito diminuído então como esta chegando muito acetil no fígado ele entende que tem que formar corpos cetônicos (importantíssimo regulação dos corpos cetônicos).
Oxalacetato também vem da oxidação de aminoácidos.
Acetato-D e beta hidroxibutira (NAD + H+ ->NAD-)
Se tiver baixa NADH então não haverá a formação de D-beta-hidroxibutirato.
O fígado forma os corpos cetônicos que são hidrossolúveis e manda para os tecidos extra-hepáticos que transforma-os em acetil coa novamente. Se vier como acetoacetona as reações continuam iguais.
Se vem na forma de D-beta hidroxibutarato é transformado a acetoacetato para continuar sua transformação em acetil coa.
Várias células podem utilizar corpos cetônicos. O cérebro precisa mais por conta da barreira hemato encefálica. NADH usado para formar oxibutirato, forma reduzida do oxiacetado. A partir de duas moléculas de acetil, outra entrada para carbono. Duas moléculas de acetil para a formação de cada tipo de corpos cetônicos.
Na forma de acetil acetato ou de hidroxibutirato a célula que receber vai poder  utilizar corpos cetônicos. A única que não utiliza é a cetona. O fígado sintetizou. Hidroxibutirato sofre oxidação e forma aceto acetato. Se chegar como aceto acetato continua a partir dali na via parda a formação de 2 acetil coa. Passando  pois o succinil coa doa o coa para a estrutura e vira succinato, passa pelo acetoacetil coa e por fim 2 acetil coa. Esses são os tecidos extra-hepáticos que são o contrário dos tecidos hepáticos.
É combustível pois roda Krebs. Hepatócito tem o oxalacetato desviado para gliconeogênse pois precisa exportar glicose. As condições que promovem a gliconeogênese (diabete não tratado, redução na ingestão de alimento) desaceleram o ciclo de Krebs.
Síntese de ácidos graxos a partir de acetil coa
É formado dentro da mitocôndria (matriz) o acetil coa, mas a síntese de ácidos graxos acontece no citosol. O oxaloacetato vai ser usado dentro. Citrato, reação já conhecida. Acetil coa para o citosol para ser usado como precursor da cadeia de ácidos graxos.
Membrana interna é seletiva e coa não passa. Reação dentro da matriz para intermediário para ser usado depois na síntese de ácidos graxos.
Oxidação da cadeia de ácidos graxos em jejum. Síntese quando bem alimentado, cheio de acetil coa. Maior síntese de ácidos graxos acontece no fígado. Cheio de acetil ele se condensa no oxaloacetato e forma citrato que tem transportador na membrana interna e é levado para o citosol onde catalisado pela citrato liase vai a a oxaloacetato. Utilização de energia, toda síntese requer gasto energético, oxaloacetato não tem transportador e é convertido a malato, pela malato desidrogenase, já havendo transportador para malato, ou com enzima málica pode virar piruvato e entrar como piruvato (que é o principal, pois nessa reação de malato a piruvato há formação de um NADPH-antes só na glicosepentose fosfato, serve para as vias de biossíntese, cede elétrons, participando nas reações de redução, ao contrário das de oxidação que estão em degradação (NAD+ E FAD).
Nível de substrato vai definir se irá sintetizar ou não, nível alto de substrato a enzima málica  vai converter malato em piruvato, preciso da disponibilidade de NADPH.
A oxidação acontece na matriz e a síntese no citossol.
As células que mais sintetizam ácido graxo são as que mais realizam pentose fosfato para conseguir o substrato NADPH
Preciso de acetil no citossol. Enquanto a oxidação aconteceu na matriz, conversão de açúcar em gordura, acetil coa precisa ir para o citossol, mas ele não pode sair pela membrana para lá, então vai a oxaloacetato, citrato, que passa para o citossol e a citrato iase reconhecerá e formará oxaloacetato com formação de acetil coa. Não volta direto.
Depois de formado o acetil coa no citossol, preciso para começar também do intermediário formado a partir do acetil coa: malonil coa.
Enzimas regulatórias da síntese. Acetil coa carboxilase faz a produção do intermediário que precisarei: malonil coa. A enzima acetil coa carboxilase adiciona carbona, carboxila um acetil que já tem dois carbonos, formando três carbonos: malonil coa. Preciso tanto do precursor direto acetil coa, quanto do intermediário malonil coa.
Acetil coa carboxilase, que vai carboxilar acetil coa e formar malonil coa, carboxilação. Usa biotina, malonina, duas atividades separadas na mesma cadeia, enzima bifuncional. Biotina carboxilase e transcarboxilase. Usa bicarbonato na reação biotina carboxilase passa o carbono para a biotina, que é carboxilada primeiro. A atividade transcarboxilase, do braço da biotina para o acetil coa que quando aceitar o carbono vira malonil coa. A malonil coa tem mais um carbono, por isso o acetil coa carboxilase.
Leninger. Disco voador. Complexo multienzimático para formar o ácido graxo. Um complexo para cada subunidade proteica, com uma atividade enzimática diferente para cada na síntese de ácido graxo. Uma proteína central ACP, transportadora de acila, importante a participação de ácido pantotênico (vitamina).
Começo a sintetizar a cadeia de ácidos graxos, acrescentando dois carbonos a cada ciclo de reações químicos, de dois em dois, ao contrário da oxidação em que retirava de dois em dois. O nome do complexo enzimático é ácido graxo sintase. ACP, proteína que ajuda.
Acetil e malonil se ligam em sítios diferentes. Grande impulso de condensação. Uso forma mais ativada para isso, malonil coa. Quando condenso libero um carbono. É necessária a forma ativada de acetil, malonil coa, com estrutura de 3 carbonos mais uma de 2 carbonos, sai um CO2, ficaram 2 e 2 carbonos. Condensação. O acetil vai todo mundo para o bracinho da ACP. 4 carbonos pendurados no bracinho da proteína ACP. Outras reações catalisadas pelas outras subunidades. KR catalisa uma reação de redução, típica das sínteses, NADPH é utilizada nessa redução da molécula, da estrutura inteira. Segunda redução também com NADPH. Duas reduções para cada ciclo.
Quinta reação desloca todo o grupo para o braço da cetoacetil sintase, o malonil se liga novamente no ACP, se condensa, sai um carbono e e ficam 6 carbonos, já é o segundo ciclo.
Mais dois carbonos a cada ciclo. Entra um acetil por vez na forma de malonil, adicionando 2 carbonos, até 16 carbonos. Palmitato, sempre é sintetizado primeiro, ácido graxo com 16 carbonos. Depois, enzimas na célula formam outros ácidos graxos a partir daquele, adicionando ligação dupla, quebrando ou ligando.
Sempre:  Enzima tiolase (só reconhece com 16 carbonos) reconhece ligação tioester e libera cadeia de 16 carbonos: palmitato.
São reações de redução, dependente da via pentose fosfato, pereciso de NADPH no malato. Preciso de carboxilação de acetil coa para formar malonil coa. Acido graxo sintase, dois carbonos, acetil coa com malonil coa, condensando quatro na primeira e 2 a cada outra, 2 NADPH em cada ciclo pois duas reduções. Transferida para o KS para cada entrada de malonil mais dois carbonos, até a estrutura chegar a 16 carbonos e enzima tiolase reconhecer ligação tioester e liberar cadeia de 16 carbonos: palmitato.
Quem mais regula a via de biossíntese, acetilcoa carboxilase para a produção de malonil.
NADPH da via pentose fosfato.
Regulação da síntese dos ácidos graxos: insulina-bem alimentado. Glucagon e adrenalina inativa para síntese e vai degradar na fome.
Nível alto de palmitoil coa ela mesma pode inibir a acetil coa carboxilase. Inibição por feedback.
Dia 4-4-13-Cinco assuntos para a prova final.
Vias de síntese de outros ácidos graxos. Sempre o primeiro é o palmitato de 16 carbonos, sem ligação dupla, que depois passa por outras reações enzimáticas que vão insaturar, quebrar, ligar. Ácidos graxos essenciais.
Regulação pela acetil coa carboxilase, sem o fosfato ela fica ativa, glicose alta no sangue é que vai ativar (fartura, estado bem alimentado). Fosfatase desfosforila a acetilcoa. Glicose baixa e muito glucagon ativa a quinase que fosforila e inativa a a acetil coa carboxilase.
Melonil coa acaba inibindo a carnitina acil graxo. Precisa sintetizar e não oxidar.
Ciclo do triacilglicerol: estado bem alimentado, excesso de ácido graxo (três cadeias), muita síntese de tecido adiposo. Muito ácido graxo chegando ao fígado e ao tecido adiposo para formar triacilglicerol. Chega como ácido graxo livre e lá é que vira triacilglicerol, lipase, hidrolisa e dentro do tecido adiposo forma triacil glicerol.
Síntese de triacilglicerol: via piruvato, oxaloacetato, fostoenolpirubato, diidroxiacetona fosfato, glicerol-3-fosfato, síntese de triacilgliceróis.
Acetil dos carboidratos para formar tanto ácidos graxos quanto o triacilglicerol.
Síntese de colesterol
Acetato
ABCD Colesterol.
O precursor do colesterol é o acetil coa (assim como de triacilglicerol). Utilização de NADPH e ATP, fígado sintetiza mais colesterol.
Fusão de estruturas NADPH, formando os anéis, dependendo das enzimas teremos produtos finais diferentes. O fechamento do anel converte o esqualeno linear no núcleo esteroide condensado. Muito gasto de ATP e de NADPH na via de biossíntese.
Conversão do colesterol livre em esterificado, ester de colesterol. Acil coa colesterol aciltransferase, acil graxo cao ca sh.
Pode ficar esterificado em gotícula dentro da célula, retira com glicerol esterase.
Centrifugação do plasma após jejum e após refeição, excesso de quilomícron.
Dieta só de proteínas, ureia no exame.
A gota é causada pelo excesso de ácido úrico que é resultado do metabolismo de bases nitrogenadas lipídicas. Dieta de carne vermelha que tem que ser cortada. Nucleotídeos que estão dentro da célula, bases nitrogenada, NAD, FAD, ATP, material genético, conversão das bases nitrogenadas em ácido úrico. A carne vermelha é mais rica em nucleotídeos e na sua oxidação dá mais base nitrogenada.  O álcool em alto nível vai destruindo células do fígado, causando cirrose. Nucleotídeos das suas próprias células destruídas.
Importância da enzimologia, dosagem de enzimas no organismo do paciente, células cardíacas mortas, enzimas intracelulares aumentadas no sangue. Marcador do fígado, do pâncreas, amilase formada no pâncreas e vai para o intestino. Amilase alta só pode ser pâncreas ou glândula salivar. Coração, transaminases, creatina ph. Cirrose aumento por muito tempo de marcadores de morte de células do fígado. Fígado tem AST, ALP transaminases, LDH.
Receptor e invaginação da LDL. Proteína da lipoproteína reconhecendo o receptor. Reciclagem e volta para a superfície ou sintetizado. Célula saturada não expõe os receptores para não receber mais.
Regulação da síntese de colesterol HNG coa redutase, beta hidroxibetametil glutaril coa redutase. Remédios de controle de colesterol atua nessa enzima.
Delta 3 isopentenil pirofosfato IP3 síntese de diversas moléculas lipossolúveis, desde borracha, vitamina A, até colesterol que vira vitamina D, ácidos biliares e hormônios  esteroides.
A creatina na forma fosforilada pode ser convertida em creatinina.
Ácidos graxos, nitrogenados, aminoácidos, glicogênio na prova.
Amobarbital inibe o complexo 1, elétrons do NADH. O FAD vai para o complexo dois e por isso é que afeta mas não para. Inibe o neurotransmissor GABA afetando o sistema nervoso central.
Via glicolítica também continua funcionando.  
O cianeto e a azida inibem o compledo 4 da azida. O monóxido de carbono se liga à hemoglobina e também às proteínas transportadoras de elétrons do citocromo.
O ferro da hemoglobina tem muito mais afinidade pelo monóxido de carbono do que ao oxigênio, pode levar à morte ou faltar oxigênio para o cérebro. O monóxido se liga ao ferro tanto na forma oxidada quanto na forma reduzida. O citocromo também tem um ferro na cadeia, bloqueia a passagem de elétrons até o oxigênio.                                                                                                                                    

19-3-2013
Primeira reação transaminação. Forma glutamato.
Segunda reação: desaminação. Forma cetoglutarato e NH4+
Amônia resultante já se direciona para o ciclo da uréia.
Regulação:
Transporte de amônia para o fígado: glutamina (que está levando dois nitrogênios). Glutamina sintetase se converte em glutamina. Conversão em intermediário, incorpora mais uma amônia e forma mais uma amina. Dois nitrogênios que podem ser convertidos em duas amônias lá no fígado. Bastante glutamina no sangue chegando para o fígado. Na célula hepática a glutamina será convertida em glutamato, liberando o nitrogênio na forma de amônia. Desaminação liberando mais uma amônia no fígado.
Outro jeito é na forma de alanina. O glutamato, no contrário, será substrato com piruvato para ser convertido em glutamina e alfacetoglutarato.
O glutamato sofre desaminação. O piruvato tem que estar alto na célula muscular para poder acontecer esse transporte. Ciclo no fígado, pela gliconeogênse. Transaminando várias células diferentes.
Ciclo da Uréia: só tem formação de uréia na célula hepática. Parte na matriz.
Ornitina e citrulina, que integram o ciclo da uréia, que ocorre somente no fígado,  são aminoácidos que não são componentes de cadeias polipeptídicas.
Diminuição da albumina: desequilíbrio osmótico e edemas.
Bicarbonato, duas moléculas de atp, carboamoil fosfato, citrulina no citossol. Fumarato ciclo de Krebs, arginina enzima arginase libera ureia liberando dois nitrogênios. Só a célula hepática pode formar uréia. O nitrogênio da amônia tem que chegar no fígado para formar uréia. Que vai ser excretada nos rins, 50 % de depuração, voltam. Diferente da creatinina que não volta e serve como marcador da função renal.
Alfocetoácido: piruvato.
Alanina, serina e cisteína; piruvato. Treonina: aminoacetona.
Creatina é tripeptídeo mas não é proteína.
Néfron. Unidade funcional dos rins.
Matéria da prova:
Via pentose fosfato
Síntese e degradação de Glicogênio
Síntese e degradação de Ácidos Graxos
Metabolismo de Aminoácidos
Creatinina.

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