sábado, 11 de maio de 2013

MEDICINA-ANATOMIA


Dissecar cavidade toráxica, cavidade abdominal, sistema respiratório, sistema circulatório e sistema digestório.

Aplicações de conteúdos de anatomia em situações diárias da atividade médica.

Anatomia-Sistema Digestório

Resumão:

Primeiro órgão do sistema digestório: boca.

Limites anteriores da boca: lábios e bochechas.

Limite posterior da boca: istmo orofaríngeo.

Estruturas que delimitam o istmo orofaríngeo: 

Superiormente: úlvula

Inferiormente: base da língua

Limites laterais: hato palatoglosso

Essa boca é dividida em duas estruturas anatômicas:

1. Vestíbulo da boca.

2. Cavidade oral.

Estruturas chave para dividir a boca em duas regiões: 

As arcadas dentárias.

Então, se considerarmos as arcadas dentárias para dividir a boca em duas regiões, vamos dividi-la em uma região externa que é o vestíbulo da boca e uma região interna que é a cavidade oral.

A estrutura principal da cavidade oral é a língua.

Língua:

O nome da superfície superior da língua é DORSO DA LÍNGUA.

O dorso da língua é uma superfície rugosa por conta das PAPILAS GUSTATÓRIAS.

A estrutura que fixa a superfície inferior da língua ao assoalho da boca é o FRÊNULO LINGUAL.

Glândulas anexas do tubo digestório relacionadas à boca.

São ao todo três pares de glândulas salivares anexas do tubo digestório relacionadas à boca:

Mais posteriormente está (o par) correspondente à parótida.

Os dois pares mais anteriores: submandibular e sublingual no sentido posteroanterior.

O que diferencia esses três pares, o que diferencia a parótida da submandibular e da sublingual é o local de lançamento da saliva.

A principal enzima digestória a saliva é a ptialina.

O local de lançamento da saliva proveniente das glândulas submandibular e sublingual é próximo ao frênulo lingual, na cavidade oral.

O local de lançamento da saliva proveniente da glândula parótida é no vestíbulo da boca. A glândula parótida lança sua secreção no vestíbulo da boca, na arcada dentária superior, na altura do molar superior.

A primeira secreção digestória é a saliva.

Saindo e passando pela úlvula e base da língua, fendas palatinas, arcos palato faríngeos por trás. Para visualizar o ístmo orofaríngeo eu teria que estar visualizando a prega que está à frente da tonsila palatina.

Arco palato glosso, mais a base da língua, mais tonsila palatina, visualizar-se-ia o ístmo orofaríngeo.

Região da faringe denominada de orofaringe. No sistema digestório, quando a língua projeta-se posteriormente ela projeta o bolo alimentar para o interior do segundo órgão do tubo digestório que é a faringe-coanos até limite inferior da cartilagem tricoide ou C6 (órgão comum aos sistemas digestório e respiratório), compartilhada a partir da orofaringe (já que a faringe é subdividida em nasofaringe, orofaringe e laringofaringe) e abrangendo também a laringofaringe (que contém o acidente anatômico denominado recesso pireforme, pelo qual passam as estruturas do feixe vásculo-nervoso laríngeo superior constituído pela artéria e veia laringea superior e pelo ramo interno do nervo laríngeo superior.

 O ramo externo do nervo laríngeo superior é um ramo motor e o ramo interno do nervo laríngeo superior é um ramo sensitivo, então aqui nós vamos estar relacionando muito mais com a sensibilidade.

Então no recesso pireforme passam artéria e veia laríngea superior e o ramo interno do nervo laríngeo superior.

Passei por C6 ou pela borda inferior da cartilagem tricóide e deixei de ter faringe e passei a ter esôfago.

No terço proximal do esôfago se verifica a musculatura lisa e esquelético.

No terço médio do esôfago se verifica a musculatura apenas lisa.

Também no terço inferior do esôfago só se verifica a musculatura lisa.

A musculatura esquelética se diferencia da musculatura lisa em termos de contração muscular pois a contração da musculatura esquelética é voluntária e a contração da musculatura lisa é involuntária.


A contração da musculatura lisa é denominada de movimento peristáltico, desde o terço proximal do esôfago até o anus: peristalse.

Estetoscópio sobre o abdômen, movimentação da musculatura lisa intestinal, auscuta do intestino, movimentos peristâlticos reduzidos, parte gasosa resultante tanto da fermentação do bolo fecal quanto da ingestão de ar vai estar estagnada.

As alças intestinais estarão distendidas.

Outra manobra, que consiste em colocar um dedo sobre o abdomem e sobre esse dedo outro dedo, denomina-se percussão. O abdomem desse paciente vai parecer um tambor porque ele vai estar cheio de gás.

Vou auscultar o meu paciente e vou ver pela ausculta que os movimentos peristálticos estão diminuídos. Se os movimentos peristálticos estão diminuídos eu vou ter uma percussão positiva ali, pois vai estar cheia de gás.

Aquela imagem projetada de uma quantidade infinita de vermes, o motivo da cirurgia foi uma obstrução intestinal.

Então, primeiro nós temos a diminuição da passagem de gás, até o momento da obstrução total. Obstrução essa que pode ser causada por vermes, resultante de uma cirurgia e a aderência entre duas alças intestinais que não existiam. 

As alças intestinais têm uma mobilidade muito grande e às vezes elas conseguem se torcer de forma tal que não conseguem voltar à posição original, causando assim a obstrução intestinal. Ela se manifesta retenção gasosa e pela diminuição dos movimentos peristálticos.

O esôfago começa ao nível da vértebra C6 e termina na região do tronco denominada de abdômen. Tem um pequeno trajeto do esôfago no pescoço, de C6 a C7. Há um pequeno trajeto do esôfago antes de chegar  no esfincter gastroesofágico. O nome desse esfincter é gastrico. 

O esôfago tem uma porção cervical, uma porção abdominal e a sua maior parte que é a sua porção toráxica. 

A porção toráxica do esôfago está sendo irrigada pela artéria esofagiana que são ramos da portal descendente da artéria aorta.

Na parte inferior nós temos as veias esofagianas e   os pacientes que tiverem uma insuficiência hepática vão ter uma tendência de apresentarem formações varicosas dessas veias, cujo rompimento pode provocar um sangramento importante no paciente.

Do ponto de vista do processo digestório, da digestão do bolo alimentar, o esôfago não tem função nenhuma. O processo de digestão começou na boca com a saliva a sequência da digestão só ocorre no estômago.
Anatomia-6-5-13

Esplancnologia

Sistema Respiratório

Sistema em que os principais são os pulmões. Visa a permitir que o ar que nós respiramos siga pra os pulmões para que lá ocorra a hematose, troca gasosa do oxigênio pelo gás carbônico.

Vias aéreas: cinco órgãos componentes.
Traquéia e brônquios são vias aéreas inferiores.
Nariz, lagringe e faringe são vias aéreas superiores.
O ar que nós respiramos penetra no sistema respiratório pelo nariz, depois faringe, depois laringe.
Nariz: região que se projeta horizontalmente na nossa face. Com duas regiões, uma nariz externo e outra cavidade nasal. Esse nariz apresenta uma estrutura mediana que divide tanto o nariz externo quanto a cavidade nasal em partes direita e esquerda.
Limites anteriores do nariz são as narinas e os limites posteriores do nariz são os coanos.
Nariz possui músculos relacionados ao nervo facial, musculatura da mímica facial, atrelados a uma maior abetura ou uma constrição da cavidade nasal.
Algumas atividades esportivas: presilha presa ao nariz para aumentar o diâmetro dos limites anteriores: narinas.
Durma bem: aumenta a abertura do nariz para eliminar o desconforto durante o sono.
Anteriormente ao nariz, nariz externo, posteriormente é a cavidade nasal.
Além de permitir a entrada de ar, mas também filamentos do nervo olfatório, percepção do cheiro dada na parte superior da cavidade nasal.
Nariz , inferiormente boca e abaixo a laringe e a traquéia.
A faringe está anteriormente. Nariz, laringe e faringe: sistema respiratório. Continuação da laringe é o esôfago e a continuação da faringe é a traqueia. A laringe pertence tanto ao sistema respiratório quanto ao sistema digestório.
Estrutura do septo nasal divide a o nariz em lados esquerdo e direito. Revestido pela mucosa nasal.
Construção do septo nasal. Parte anterior construída por cartilagem. Parte posterior pelo osso etmóide. Parte mais anterior.
Septo nasal obliquo, faz com que um lado seja maior que o outro. Dificuldade respiratória. Correção do septo nasal para colocá-lo verticalmente. Preciso fraturar o osso etmóide para realinha-los.
Região posterior do nariz é a cavidade nasal. Posteriormente ao nariz externo.
A região que se projeta para fora da face é o nariz externa. Constituição fibrocartilagínea. A parte superior, ossos nasais, maior parte dos autores consideram que não fazem parte do nariz externo, por isso fibrocartilagínea. Caso contrário seria considerada óssea e fibrocartilagínea.
Narinas separadas pelo septo nasal, cartilagíneo em sua porção anterior.
Ponta do nariz é chamada de ápice, extremidade mais afilada e anterior do exterior do nariz.
A parte mais superior do nariz externo é a raiz.
Linha entre a raiz e o ápice é o dorso do nariz. Estrutura da anatomia externa do nariz. Dorso é que dá a forma ao nosso nariz externo. Pode ter formado retilíneo. Forma côncava ou forma convexa.
Duas narinas, uma raiz, um ápice um dorso.
As partes laterais esquerda e direita do nariz externa são constituídas por tecido fibroso e cartilagem que tem mobilidade no adulto e muito mais na criança: asas do nariz.
Criança internada com asma, além de movimentação irregular. Batimento das asas do nariz, cartilaginosas e com mobilidade razoável.
Septo nasal revestido por pele, narina esquerda e direita.
Ápice, asa direita, raiz, dorso, asa esquerda, nariz externa.
Dorso com formato retilíneo: narina paralela ao plano horizontal.
Forma côncava do nariz anteriormente, nariz arrebitado, se curva anteriormente.
Dorso com forma convexa anteriormente, nariz de bruxa, se curva posteriormente.
Cirurgia estética do nariz.
Depois da correção do desvio de septo ocorre alteração do formato do nariz. Cirurgião tira foto pré e pós operatória. A finalidade não é estética, mas necessariamente há mudança do formato. Altera a fisionomia. Termo de consentimento  esclarecido para ter um respaldo jurídico, para você não se complicar.
Piada: no Japão há um adaptador, um modificador não cirúrgico de forma do nariz...
Nariz externo: abertura nas narinas; ápice; dorso; septo nasal.
Interior do nariz: cavidade nasal, revestida por mucosa nasal. Tecido que histologicamente reveste o interior de todos os nossos órgãos. Mucosa vaginal, mucosa gástrica.
A única exceção é a partezinha revestida por pele imediatamente interna à narina: é o vestíbulo nasal que é revestido por pele e tem pelinhos que servem para filtrar o ar: fibrissas.
Vestíbulo nasal.
Todo o restante da cavidade nasal é revestida por mucosa nasal. O limite anterior são as narinas, o limite posterior do nariz é o coanos. Os anatomistas acharam melhor chamar o nariz interno de cavidade nasal.
Superfície interna com saliências (concha nasal superior, média e inferior) e reentrâncias (meato nasal superior, médio e inferior) em suas paredes laterais. Posteriormente à concha nasal superior tenho o recesso, cavidade que fica entre o osso esfenóide e o osso etmóide, por isso é chamado de recesso esfenoetmoidal, no interior e superiormente à cavidade nasal superior e posteriormente a ela o recesso esfenoetmoidal. Primeiro concha, depois meato correspondente.
Primeira função do nariz é a de respiração. Também pela lâmina crivosa, no teto do nariz, penetram ramificações do nervo olfatório.
Conchas e meatos, dobras, mucosa nasal com grande quantidade de artérias e veias, vasos sanguíneos, que são preparados para chegar aos pulmões, sendo preparados, aquecidos e umidificados.
As partículas menores são filtradas a partir do contato delas com a mucosa nasal. Conchas e meatos ampliam a superfície da mucosa nasal sem aumentar o volume do nariz.
Filtra, aquece e umidifica o ar. O nariz prepara o ar para ir aos pulmões.
Pela lâmina crivosa do osso etmóide, no teto, região olfatória. Todo o restante é a região respiratória.
Nariz externo e cavidade nasal, vestíbulo nasal, região respiratória maior e região olfatória que é menor.
Narina, ossos nasais, dorso, ápice, raiz, septo, internamente conchas e meatos.
Ossos que classificamos como ossos pneumáticos, que apresentam cavidades no seu interior. Seios paranasais ou seios da face. Quatro tipos de ossos do crânio que apresentam seios. Frontal, maxila, etmóide e esfenóide.
O osso frontal tem um seio de cada lado, seios frontais, na maxila um seio em cada maxila, seios maxilares, no esfenóide, seios esfenoidais. No etmóide há células etmoidais, seios pequenos.
Seio frontal, seio esfenoidal, seio maxilar, seios etmoidais.
Tecido que reveste internamente os seios paranasais, da face, é o mesmo que reveste interiormente o nariz. Concha nasal inferior, meato nasal inferior. Acima meato nasal médio e mais acima meato nasal superior. Recesso esfenoetmoidal. Comunicação desse seio esfenoidal com a cavidade nasal é pelo recesso esfenoetmoidal.
Seios etmoidais. Anteriores, médios e posteriores (que desembocam no meato nasal superior). Seio esfenoidal desemboca no recesso esfenoetmoidal.
Todos os outros seios desembocam no meato nasal médio. Etmoidais anteriores e médios, por exemplo.
A principal função desses seios é a de diminuição do peso do nosso crânio. Já se acreditou que aumentavam a capacidade respiratória, mas não restou comprovado.
Ducto que reveste a cavidade lacrimal e comunica o globo ocular com o meato nasal inferior.
A mucosa reveste interiormente os seios da face (paranasais).
Microorganismo pode contaminar os seios paranasais, então teremos sinusite. Frontal, etmoidal, esfenoidal, maxilar. Seio maxilar, cuidado com extração do molar superiormente pelo dentista que pode perfurar o seio maxilar, provocando contaminação ascendente (cavidade oral muito contaminada).
Sinusite etmoidal e esfenoidal, atrás do globo ocular. Sensação de desconforto intenso.
Descongestionante nasal, com corticóide com propriedades antiinflamatórias, causando espessamento e descamação da cavidade nasal. Febre alta, antibióticos.
Preparação do ar que entra na cavidade nasal pela grande quantidade de vasos sanguíneos para umidificar e filtrar o ar. Sangramento nasal é epistaxe.
Temos pelo menos cinco tipos de artérias que nutrem e irrigam esse nariz. Temos que sempre tomar cuidado porque essas artérias estão disponibilizadas na muscosa nasal. Temos artérias anteriores e posteriores, esfeno palatina, palatina, facial, anterior. Sempre no terço anterior do septo nasal o sangramento. Anastomose desses seis tipos de artérias. TRÍGONO DE HEISSELBACH. É o ponto no terço anterior do septo nasal onde acontece a anastomose de todas as artérias que irrigam o nariz. TRÍGONO DE HEISSELBACH.
Conduta no caso de sangramento é tamponar esse nariz, colocando um tampão que oclua mecanicamente esse nariz. Otorrino introduz um tampão, gase longa amarrada por um fio, introduzo pela boca e na região posterior do nariz tampo. Não é fácil de fazer. Só especialista na clínica com material próprio. Introduzir então pela região anterior do nariz o tampão, no lado respectivo do septo em que ocorreu o sangramento.
Gênero feminino respira muito mais pela boca do que pelo nariz, devido à posição das mamas.
Doze horas pelo menos de tamponamento. Epistaxe é o sangramento nasal que costuma ocorrer no TRÍGONO DE HEISSELBACH: anastomose de todas as artérias que irrigam o nariz.
Musiquinha do nariz...
Limites anteriores do nariz: narinas. Limites posteriores do nariz: coanos. Do ponto de vista anatômica o nariz é dividida em nariz externo e cavidade nasal.
A faringe começa no coanos e o limite inferior do nariz é a sexta vértebra cervical. C6.
A faringe também começa na base do crânio, onde termina o nariz, nos coanos. Vai até C6.
A faringe localiza-se anteriormente à coluna vertebral e posteriormente à boca e à laringe. Abertura de comunicação da faringe com nariz, boca e laringe.
Três regiões: nasofaringe, localizada atrás do nariz; orofaringe: localizada atrás da boca; laringofaringe: localizada atrás da laringe.
Para especificar os limites das partes da faringe teremos duas regiões anatômicas.
Primeira, região estreita entre a nasofaringe e a orofaringe: ístimo (estreitamento) faríngico.
Segunda, cartilagem da laringe em forma de folha: epiglote.
Terceira, C6.
Nasofaringe começa no coanos e termina no ístimo faríngico.
Orofaringe começa no ístimo faríngico e vai até a epiglote.
Laringofaringe: começa na epiglote e vai até a vértebra C6.
Figura: Do coanos até o ístimo faríngico nasofaringe; do ístimo faríngico até a epiglote: orofaringe; da epiglote até a vértebra C6: laringofaringe.
O ístimo faringico é um estreitamento entre a nasofaringe e a orofaringe.
A epiglote é uma cargilagem da laringe que separa a orofaringe da laringofaringe.
Faringe vista lateralmente. A parte anterior da faringe se comunica com o nariz, com a boca e com a faringe.
Vista posterior da faringe, retirando a coluna vertebral: a parte posterior da faringe é contínua.
Músculos que formam a parede posterior da faringe. Músculo superior mais externo, inferior mais interno e médio em posição intermediária. Esses três músculos são músculos estriados esqueléticos, portanto, sua movimentação é voluntária. Sua contração faz com que eles diminuam de tamanho o calibre da faringe.
A esse movimento de diminuição do calibre da faringe chamamos de constrição da faringe. Esses músculos são os músculos constritores da faringe. Portanto há o músculo constritor superior da faringe, há o músculo constritor médio da faringe e há o músculo constritor inferior da faringe.
Esses músculos se fixam no plano mediano através de uma estrutura fibrosa chamada de harpis mediano da faringe (formada de tecido fibroso e que serve de sustentação).
Depois, termina o músculo constritor e começa uma outra musculatura, a partir da sexta vértebra cervical deixo de ter faringe e passo a ter um órgão exclusivo do sistema digestório que é o esôfago.
Vamos pegar um bisturi e fazer uma incisão nessa harpis mediana. Vamos abrir essa faringe. Vou olhar essa faringe e ver o que tem na frente dela.
De trás para frente estou vendo a estrutura do septo nasal, conchas e meatos, coanos.
O final do palato mole que faz parte daquele ístmo faríngico: é a úlvula.
Vemos então entre o coanos e o ístmo faríngico a nasofaringe.
O orifício que separa a cavidade oral da orofaringe, um pouco mais estreito também e é denominado ístmo orofaríngico.
O que estiver à frente desse ístmo orofaríngico é boca e o que estiver atrás desse ístimo orofaríngico é faringe (orofaringe).
A língua está dentro da boca.
A cartilagem da laringe chamada de epiglote separa a orofaringe da laringofaringe (que se estende até C6).
A partir de C6 eu deixo de ter faringe e passo a ter esôfago, enquanto que anteriormente eu deixo de ter laringe e passo a ter traquéia nesse ponto.
O limite inferior da laringe vai ser igual ao limite inferior da faringe, ou seja, a sexta vértebra cervical.
Estrutura óssea anteriormente e fibromuscular posteriormente que separa o nariz superiormente da boca inferiormente vamos chamar de palato.
A parte anterior do palato é de constituição óssea e é formada pelo osso palatino e pela maxila. Ela é chamada de palato duro. A parte fibromuscular do palato vai ser chamada de palato mole. E o final do palato mole vai se chamado de vúlvula.
A parte mais anterior da faringe e que a separa da boca é o ístmo faríngico.
Acidentes contidos na nasofaringe: que vai do coanos até o ístmo faríngico.
A referência que vamos buscar para a nasofaringe é o orifício ósteo, ósteo faríngeo. Canal que liga a faringe com a região do ouvido médio. Mascar alguma coisa no avião para que o ar se iguale ao ar do ambiente. Se abre de um lado no ouvido médio e do outro lado na faringe.
Abertura da faringe no ósteo faríngeo da tuba autitiva. Ela é a referência para identificar todos os outros acidentes da nasofaringe.
Identificado o ósteo faríngeo da tuba auditiva, vamos tratar de observar um pregueado na mucosa à frente dele temos uma descida e atrás uma outra.
O nome desse pregueado que está acima do ósteo faríngeo da tuba auditiva. Trata-se do TORO TUBÁRIO.
As duas estruturas à frente e atrás do TORO TUBÁRIO vão ser chamadas de pregas que recebem os nomes das estruturas com as quais elas se relacionam.
A prega anterior da tuba auditiva.
Parede posterior da faringe. Recesso faríngeo: espaço entre a prega do ósteo faríngeo e a parte posterior da faringe se chama recesso faríngeo.
A importância desse recesso faríngeo é a tonsila faríngea (elemento do sistema imunológico).
A mais conhecida mesmo é a tonsila palatina que é conhecida popularmente como amígdala.
Na faringe temos a tonsila faríngea.
Tanto a tonsila faríngea quanto a tonsila palatina são órgãos do nosso sistema imune.
No indivíduo adulto a tonsila faringe se atrofiou e quase desapareceu. A não ser que ela tenha uma alteração patológica em que ela cresce de forma anormal e ela não consegue se deslocar inferiormente, acabe se alocando anteriormente preenchendo o recesso faríngeo. Se ela preenche o recesso faríngeo, essa região do istmo que já é uma região estreita fica mais estreita ainda. Quando essa tonsila faríngea preenche o recesso faríngeo vamos chamá-la de adenóide. Será necessária uma raspagem das adenóides. As adenóides são conhecidas pelo senso comum como “carnes de pescoço”. Pessoas obesas e que roncam muito, você deve verificar pois pode ter um problema de adenóide.
As adenóides são uma hipertrofia das tonsilas faríngeas.
Osteo faríngeo da tuba auditiva; toro tubário. Pregas tonsilo palatinas, pregas tonsilo faríngeas, recesso faríngeo e tonsila faríngea.
As adenóides crescem pelo recesso faríngeo. O estreitamento do istmo faríngeo gera dificuldades respiratórias na criança com adenóide (hipertrofia da tonsila faríngea). Complicações aos 15, 16 anos, quando não precocemente. A criança vai ter dificuldade para dormir e vai ter dificuldade na prática de atividade física. Procedimento de raspagem, retirada do crescimento excessivo dessa tonsila faríngea (adenóide).
Palato: palato duro, palato mole, vúlvula, estreitamento no ístmo faríngeo. Mais abaixo, epiglote.
Do istmo faríngeo à epiglote eu tenho a orofaringe.
Preciso definir uma prega que sai do palato e vai até a língua, hato palato glosso, um de cada lado. Abaixo da linha do halo.
Istmo orofaríngeo separa a orofaringe da boca.
Assim como na nasofaringe a referência fora o toro tubário, na orofaringe a referência é a tonsila palatina, que a gente chama popularmente de amígdala.
Quando extraímos a tonsila palatina fazemos uma amigdaleptomia. Essa tonsila palatina fica localizada em dois átrios, um que sai da tonsila e vem pra língua e outro que sai do palato e vem para a faringe. O átrio que sai do palato e vem para a língua é o hato palato glosso. Átrio que sai do palato glosso e vai para a língua é uma prega chamada de faríngea, chamarei de átrio palato faríngeo.
Na peça, retirada das amígdalas, teremos cavidade chamada de fossa tonsilar que é o espaço onde a tonsila palatar extraída ficaria.
Na orofaringe temos as estruturas: tonsila palatina, átrio palato glosso, língua. A língua não está só na boca, quatro quintos anteriores estão dentro da boca mas um quanto posterior está fora da boca. Região da língua localizada na orofaringe e que será vista em sistema digestório.
Na nasofaringe, o acidente anatômico chamado de ósteo faríngeo da tuba auditiva.
Na orofaringe, acidente anatômico chamado de tonsila palatina, tal como a tonsila faríngea faz parte do sistema imune, mas às vezes tem a sua função invertida. Tonsileptomia: febre alta.
Da epiglote até C6 temos a laringofaringe.
O espaço que separa a nasofaringe do nariz (cavidade nasal) é o denominado coanos.
Região que separa orofaringe da boca é o istmo orofaríngeo.
Epiglote faz o limite entre a orofaringe e a laringofaringe.
Espaço que separa a laringofaringe da faringe: ÁDITO DA LARINGE.
Os três orifícios da parede anterior da faringe são: coanos; istmo da orofarige e adito da laringe.
A amígdala é o termo popular para designar a tonsila palatina.
Essa estrutura, essa comunicação da laringofaringe com a laringe se chama adito da laringe. Lateralmente ao adito da laringe e um pouco inferiormente temos duas reentrâncias: essas duas reentrâncias são os acidentes que terão que ser conhecidos da laringofaringe.
RECESSO PIRIFORME é o nome dessa reentrância. Recesso piriforme esquerdo e direito.
Temos que conhecer do recesso piriforme, dessa estrutura, um nervo, uma artéria e uma veia.
Artéria e veia laríngea superior e ramo interno do nervo laríngeo superior.
Estruturas que passam nos recessos piriformes: vasos laríngeos superiores e o ramo interno do nervo laríngeo superior.
Essa laringofaringe: o ar que entro pelo nariz, passou pela nasofaringe, orofaringe e laringofaringe entrou pelo adito da laringe e foi para a laringe. Uma parte pequena acaba vindo pela laringofaringe e continua pelo esôfago.
Quando engolimos ossinhos de galinhas, descendo de mau jeito, eles podem  provocar uma lesão do ramo interno do nervo laríngeo superior e então a gente fica com uma sensação estranha na garganta, que não chega a ser uma dor, mas é como se estivesse diferente ali.
O nariz começa nas narinas e termina no coanos. A faringe começa nos coanos e vai até C6.
A laringe vai começar no adito da laringe e vai terminar também em C6.
Das narinas a coanos: nariz; dos coanos a C6: faringe; do adito da laringe até C6: laringe.
O nariz é dividido anatomicamente em duas partes: nariz externo e cavidade nasal.
A faringe é dividida anatomicamente em três partes: nasofaringe, orofaringe e laringofaringe. Além dos coanos e de C6 temos mais dois divisores para as três partes: o istmo faríngeo e a epiglote. O limite superior da faringe é o coanos.
O limite superior da laringe é o adito da laringe. Os limites inferiores, teremos uma prega superior esquerda e uma prega superior direita. O nome da prega superior é prega vestibular e o nome da prega inferior é prega vocal.
Por esses dois acidentes eu consigo dividir a laringe também em três partes. Do adito até a prega vestibular temos uma área: VESTÍBULO. Da prega vestibular até a prega vocal tenho uma segunda área: VENTRÍCULO. Da prega vocal até C6 tenho uma terceira área: CAVIDADE INFRA GLÓTE.
A prega superior é a vestíbular. A prega inferior é a vocal.
Limite superior do vestíbulo é o adito da laringe, seu limite inferior é a prega vestibular.
Limite superior do ventrículo é a prega vestibular e seu limite inferior é a prega vocal.
Limite superior da cavidade infraglote é a prega vocal e o seu limite inferior é a vértebra C6.
Tem um par de pregas vocais e a laringe num corte no plano frontal parece uma ampulheta. Ela é larga em cima, estreita no meio e larga em baixo. O ponto mais estreito da laringe é aquele que tem uma prega vocal de um lado e uma prega vocal do outro lado.
Esse espaço entre duas pregas vocais é chamado de glote. Choque anafilático e parada respiratório devido a edema de glote, por exemplo. A glote é essa região estreitinha e se ocorrer um edema o ar não passa.
O espaço entre a prega vestibular e a prega vocal é o ventrículo.
A prega de cima é a vestibular e a de baixo é a vocal, cujo espaço horizontal é a glote.
A glote, espaço entre uma prega vocal e outra, é a região mais estreita da laringe.
A parte que está abaixo da glote é a cavidade infra glote.
A vibração entre as pregas vocais é que permite que nós articulemos as palavras. A fonação é uma função da laringe e toda a musculatura intrínseca da laringe que faz com que essas pregas vocais funcionem é enervada por um nervo que é ramo do nervo vago: trata-se do nervo LARÍNGEORECORRENTE (estrutura recorrente é quando segue em direção oposta àquela em que teve origem).
O nervo vago está vindo do pescoço para baixo e ao descer, em um determinado momento, emite um ramo nervoso que vai subindo para a laringe (por isso ramo laríngeorrecorrente do nervo vago: enerva os músculos da laringe que movimentam as pregas vocais, à exceção de um músculo chamado músculo tricotireóideo). O nome daquele raminho nervoso que está lá no recesso piriforme: ramo interno do nervo laríngeo superior. O RAMO EXTERNO DO NERVO LARÍNGEO SUPERIOR ENERVA O MÚSCULO TRICOTIREÓIDEO.
Os músculos da laringe que são importantes na fonação, todos eles à exceção do tricotireóideo (que é enervado pelo ramo externo do nervo laríngeo superior) são enervados pelo NERVO LARINGEORRECORRENTE.
A prega vocal aduz e abduz dependendo da fala. Epiglote, prega vestibular mais lateralizada na imagem e PREGA VOCAL.
Laringoscópio, entubar o paciente para fazer anestesia. Ramo nervoso que vai enervar todos os músculos da fonação à exceção do tricotireóideo é o nervo laringeorrecorrente do nervo vago (nervo laringeorrecorrente esquerdo e nervo laringeorrecorrente direito).
Cuidado ao fazer cirurgia de tireóide no pescoço, pois o nervo vago passa posteriormente à glândula tireóide. Se você, ao fazer uma cirurgia de tireóide, fizer uma lesão unilateral no nervo laríngeorecorrente seu paciente vai ficar rouco pelo resto da vida. Se a lesão for bilateral ele vai sair da cirurgia sem falar e, às vezes, vai morrer de insuficiência respiratória. Temos que tratar com carinho o nervo laringeorrecorrente.
O músculo tricotireóideo é enervado pelo ramo externo do nervo laríngeo superior. Uma lesão no nervo laríngeo recorrente, sendo unilateral: provoca rouquidão, sendo bilateral: perde a voz ou morre de insuficiência respiratória. O ramo externo do nervo laríngeo superior, na sua parte motora, enerva o tricotireóideo e uma lesão nele faz a gente ficar com a voz monótona.
Laríngeorrecorrente direito e esquerdo. Ramo externo do nervo laríngeo superior só no músculo tricotireóideo.
A laringe apresenta cartilagens ímpares e pares. Já havíamos citado uma das cartilagens ímpares: que é aquela que serve para separar orofaringe de laringofaringe, ou seja, a cartilagem epiglote.
As duas outras cartilagens ímpares são: no sentido crânio caudal: cartilagem tireóide (tireo em grego é escudo, óide é em forma de, portanto, trata-se de uma cartilagem em forme de escudo a cartilagem tireóide) e cartilagem tricóide (tricô é anel, tricóide é cartilagem em forma de anel).
A cartilagem tireóide apresenta duas lâminas laterais que se encontram no plano mediano: essa é a proeminência que a gente chama de proeminência laríngea. Essa proeminência laríngea, pelo hormônio masculino, é mais desenvolvida nos homens do que nas mulheres.
A partir da proeminência laríngea podemos observar uma reentrância e, logo depois dessa reentrância, a cartilagem tricóide.
Superiormente a cartilagem tireóide, a gente observa o osso móvel do nosso corpo que é o osso hióide. E esse osso hióide entre a cartilagem tireóide e a cartilagem tricóide a gente observa duas membranas. Essas membranas recebem o nome das estruturas que são conectadas por elas. A primeira é a tireohióide, pois está entre a cartilagem tireóide e o osso hióide. O nome da segunda membrana que está entre a cartilagem tricoide e a cartilagem tireóide é membrana tricotireóide.
A membrana superior é a membrana tireohióide e a membrana inferior é a membrana tricotireóide.
Cartilagem tricóide.
Limite inferior de laringe e faringe: vértebra C6 ou cartilagem tricóide.
Faringe vai de coanos até a vértebra C6 ou até a cartilagem tricóide.
Laringe vai do adito da laringe até a vértebra C6 ou até a cartilagem tricóide.
C6 e cartilagem tricóide estão no mesmo nível.
Se a laringe termina na cartilagem tricoide, então a partir daqui eu já tenho a traquéia.
Cartilagem epiglote, cartilagem tireóide e cartilagem tricoide, impares da laringe.
Como cartilagens pares da laringe vamos ter: as cartilagens cuneiformes, corniculadas (não são importantes) e aritenóides (as cartilagens aritenóides são extremamente importantes para aquela movimentação das cordas vocais, fonação).
Esqueleto da laringe é formada por tubos cartilagíneos e fibrosos. Palpe a sua laringe e tente palpar a membrana tricotireóide (se encontrar e enfiar com vontade uma ponta de caneta você fura a membrana tricotireóide, sem necessidade de nenhum instrumento cirúrgico).
No caso de uma obstrução de vias aéreas superiores, se você enfiar um objeto perfurante nesse local você transfixa, desobstrui a via aérea superior e entre a pele e a região dessa membrana não tem nada de importante. Para salvar a vida do paciente.
O paciente engoliu um pedaço de carne e teve uma parada cardiorespiratória, vai ter que fazer uma abertura aqui.
Se o paciente tem um problema crônico e eu vou entubá-lo muito tempo, não vou deixar o tubo na garganta, nesse caso vou fazer uma abertura da traqueia, uma traqueostomia, calmamente, pois é um procedimento eletivo, nem o cirurgião geral, acostumado a fazer traqueostomia, vai fazer a traqueostomia na emergência, ele vai fazer uma tricostomia na membrana tricotireóide, resolvendo o problema e depois estabiliza o paciente e vai para o procedimento definitivo.
Então essa é a importância da membrana tricotireóidea: permite um acesso fácil às vias aéreas superiores e a desobstrução das vias.
Vídeo: timbre de voz depende da movimentação das cordas vocais. Não pode forçar demais para não desenvolver hipertrofia das cordas vocais e calo, pois pode ocorrer uma patologia maligna no local.
Tricostomia entre a cartilagem tireóide e a tricoide, com bisturi ou qualquer instrumento perfurante, diferente da traqueostomia.
Vídeo demonstrando o procedimento da tricostomia.
Vídeo demonstrando o procedimento da traqueostomia.
6-2-13
Traquéia
Laringe ou faringe com limite inferior na borda inferior da cartilagem tricóide ou C6.
Começam as vias aéreas inferiores pela traquéia.
Limite superior da traquéia na borda inferior da cartilagem tricóide, ou melhor, na vértebra C6.
A traquéia termina na altura de D5. Formada por 16 a 20 aneis de cartilagens que são incompletos posteriormente. Se o anel fosse completo ela não teria como aumentar o seu diâmetro. De C6 a D5. Carina é a cartilagem no encontro da bifurcaç[ao da traquéia onde origina o tronco principal direito e esquerdo, que geram outras ramificações. Bronquíos, bronquíolos,
Posteriormente está o esôfago e lateral e posteriormente está a artéria aorta. O músculo diafragma separa do abdome. O coração se projeta na metade esquerda da cavidade toráxica.
Cartilagem hialina forma os anéis da traqueia e musculatura unidno o lado direito ao esquerdo para permitir uma certa mobilidade. A musculatura é lisa e sofre os efeitos do sistema nervoso autônomo. Exacerbação do sistema nervoso simpático com liberação de noradrenalina (broncodilatação) e sistema nervoso parassimpático com liberação de acetilcolina (broncoconstrição).
Batimento das asas do nariz e batimento cardíaco irregular. Doses de noradrenalina que vão fazer, subcutânea só para criança, a broncodilatação. Nos adultos seria outra forma de utilização.
Possibilidade de aumento de diâmetro da via respiratória.
Tem que interagir no contexto. Noradrenalina é um broncodilatador, mas se a parte cardiológica não puder ser avaliada não faça, pois pode causar infarto.
Morfina com anestésico aumenta o tempo de latência sobre a anestesia, mas pode causar um efeito colateral cardíaco.
Células ciliares filtram partículas menores de poeira, mas as maiores transformações, filtração, aquecimento, do ar acontecem no nariz. No interior da cavidade nasal pelo contato do ar com os vasos sanguíneos presentes lá.
Traquéia se bifurca na carina dando origem aos troncos principais direito e esquerdo. Vista anterior, plano mediano, o tronco direito é mais vertical e o direito, é mais curto e mais largo do que o tronco principal esquerdo. Se uma criança aspirar um corpo estranho ele vai parar mais facilmente no tronco principal direito da árvore respiratória. Retirada com um tubo de fibra ótica para analisar o interior de todo o trato respiratório. Broncoscopia. Visualiso laringe, traqueia e os brônquios, o nome é que é broncoscopia. Corpo pequeno causa obstrução de um segmento pequeno do pulmão, adeleptasia, falta de expansão do segmento do pulmão obstruído. O tronco principal direito é mais vertical, mais curto e mais largo do que o tronco principal esquerdo.
Corpo grande causa processo de fibrose local, mas se broncoaspiração de conteúdo gástrico é mais perigosa, regurgitação e descida pelo trato respiratório, pneumonia bacteriana.
Qualquer aspiração de conteúdos vai levar à possibilidade de uma pneumonia bacteriana.
O tronco principal direito é mais curto, mais calibroso e mais vertical do que o tronco principal esquerdo.
O tronco principal esquerdo está se dividindo em dois troncos lobares, pois se subdividirão em lóbos pulmonares, pulmão esquerdo dividido em dois lobos um suprior e outro inferior, enquanto pulmão direito tem três lobos, tronco lobar superior, tronco lobar médio e tronco lobar inferior do pulmão direito. Pneumonia lobar compromete o lobo de um pulmão. Pneumonia segmentar (menor função que sobrevive de um órgão com uma irrigação e uma enervação específica) somente em um segmento pulmonar.
Posso retirar uma parte e um segmento sobrevive com irrigação e enervação própria daquele órgão (pulmão). Dez segmentos no pulmão direito e oito segmentos no pulmão esquerdo. Os brônquios segmentares são brônquios de terceira ordem pois são subdivisões dos brônquios de segunda ordem que são os lobares. Os brônquios quaternários (bronquíolos) se subdividem em alvéolos.
Os órgãos principais do sistema respiratório são os pulmões, que ficam localizados dentro da cavidade toráxica, que é subdividida em três partes. Região central contem todos os demais órgãos que não sejam os pulmões passam pelo mediastino. Mediastino é a parte central, região central da cavidade toráxica, numa parte dele temos o coração.
Cavidade toráxica esquerda: pulmão esquerdo; cavidade toráxica direitoa: pulmão direito. Pleuras são membranas serosas que revestem os pulmões com dois folhetos. A pleura visceral com íntima relação com os pulmões e a pleura parietal está em íntima relação com a parede toráxica.
Outra visualização, afastando a parede pulmonar eu visualizo a pleura.  A pleura parietal pode ser dividida em quatro partes. Uma que está na parte mais alta do pulmão chamada de cúpula pleural. Cúpula da pleura está relacionada com a parte mais alta do pulmão. Relacionada com o diafragama: pleura diafragmática. Pleura com relação com o mediastina é a mediastinal. Pleura com relação com as costelas é a pelura costal.
O nervo responsável pela formação do diafragma é o nervo frênico que é responsável também pela enervação da pleura parietal. Também pelos nervos intercostais é enervada a pleura parietal. Não existe enervaçã sensitiva na pleura visceral.
Sintomas dolorosas são da pleura parietal que é enervada pelos nervos frênico e intercostais.
Quando o diafragma se contrai ele desce, ampliando o diâmetro supero inferior. Projeto o externo para frente aumentando o diâmetro antero posterior, bomba. Horizontação laterolateral pelo movimento de alça de balde.
A pleura parietal, separada da parede toráxica por uma fascia. Entre a superfície interna temso a fascia endo torácica. Ao movimentar a parede, por capilaridade a pleura visceral está junto e com os pulmões. A pleura parietal acompanha a parte costal e diafragmática da pleura parietal, ampliando as dimensões dos pulmões, diminuindo a pressão. Diafragma volta a subir. Expiração é processo passivo.
As pleuras parietal e visceral permitem o aumento das dimensões dos pulmões.
A quantidade de liquido entre as pleuras é muito pequena. Só para que uma não fique aderida na outra. Grande quantidade de líquido entre as pleuras parietal e visceral, derrame pleural, causada por patologias como a tuberculose. (água no pulmão ou na pleura). Síndrome paraneoplásica também o derrame pleural. Temos como fazer a drenagem desse derrame pleural. Se for muito extenso o derrame pelural pode comprimir o pulmão alterando o ritmo, gerando dificuldade respiratória.
A fáscia é um tecido entre a parede toráxica e a pleura toráxica, a relação não é direta.  A fáscia preenche espaços vazios e ajuda que as funções aconteçam.
Raiz pulmonar: região dos pulmões onde entram e saem os vasos, lá é que a pleura parietal se encontra com a pleura visceral nessa região da face mediastinal dos pulmões. Espessamento das pleuras até a parte inferiro dos pulmões é o ligamento pulmonar esquerdo e direito, ligamento entre as pleuras sem líquido.
Sensibilidade pulmonar na região das pleuras, sempre de pleura parietal, nunca de pleura visceral. Nervo frênico. Nervo vago e nervos laríngeo decorrentes vistos na imagem.
O conteúdo das cavidades pulmonares os pulmões direito e esquerdo correspondente. O parênquima pulmonar (tecido) é dividido em cavidades chamadas de fissuras. O pulmão direito tem três fissuras e o pulmão direito tem duas fissuras.
A face dos pulmões que se volta para o diagragma é diafragmática (inferior) ou base. A que se volta para as costelas (externa) é costal. A que se volta ao mediastino (interna) é a mediastinal. As pleuras são correspondentes e com os mesmos nomes.
O ápice pulmonar, revestido pela cúpula pleural, corresponde ao encontro entre as faces costal e mediastinal.
A veia subclávea tem que ser puncionada de baixo para cima e não de cima para baixo para não perfurar a cúpula pleural para que não entre ar na cavidade pelural. Isso é o pneumotórax que faz com que o ar entre e o pulmão colabe, que por diferença de pressão, ateleptasia pulmonar faz com o que o pulmão fique murcho. Estrutura fechada de vidro para que o ar saia e o pulmão volte ao tamanho normal. Só no CTI é que se faz um pneumotórax. Intercorrência.
No pulmão temos a face costal. Parênquima esquerdo com uma fissura oblíqua que o divide em duas partes. A face costal apresenta a fissura obliqua que divide o pulmão esquerdo em lobos superior e inferior. O pulmão direito também tem uma fissura oblíqua e um logo inferior abaixo. Acima da fissura oblíqua do pulmão direito temos sua fissura exclusiva do pulmão direito que é a fissura horizontal. Acima da fissura horizontal temos o lobo superior e abaixo da fissura horizontal e acima da fissura obliqua do pulmão direito temos o lobo médio.
Encontro das faces costal e mediastinal é o ápice pulmonar que é revestido pela cúpula.
Abaixo é a base ou face diafragmática.
Face mediastinal tem delimitação. Por onde entram e saem estruturas é o hilo de um órgão. Na face mediastinal dos pulmões temos os hilos pulmonares direito e esquerdo. Raiz é o conjunto de estruturas que passam pelo hilo. Raiz pulmonar.
Bronquios lobares, segmentares ou quaternários, artérias e veias são estruturas que passam pelo hilo. Artéria em vermelho e veia em azul. As artérias pulmonares trazem o sangue do coração com altos teores de CO2 para ser oxigenada, as veias pulmonares levam o sangue oxigenado para o coração.
Artérias, brônquio e veia no hilo do pulmão esquerdo no sentido crânio caudal.
Brônquio, artéria e veia no hilo do pulmão direito no sentido crânio caudal.
Toda estrutura a exceção dos pulmões passa pelo mediastino. O coração é o principal órgão do sistema circulatório e preenche o mediastino. O coração se relaciona tanto com a face mediastinal do pulmão direito quanto do pulmão esquerdo.
No pulmão esquerda temos uma marca mais acentuada, impressão cardíaca. Comum aos dois pulmões.
 Impressão do pulmão esquerda que sai do coração cruza e desce é a impressão aórtica que é a segunda impressão. Impressão da artéria carótida comum  esquerda no ápice do pulmão esquerda e impressão da subclávia esquerda.
 No pulmão direito as impressões vão ser de veias. Impressão cardíaca direita, sulco da veia cava superior, sulco da veia azigo. Impressão esofagiana.
Lobos dos pulmões são subdivididos em segmentos. 8 no pulmão esquerdo e 10 no pulmão direito.
No lobo superior do pulmão direito: Segmento apical do pulmão direito, segmento anterior e segmento posterior.
No lobo médio do pulmão direito; segmento medial e segmento lateral do lobo médio do pulmão direito.
No lobo inferior do pulmão direito:
Segmento superior do lobo inferior do pulmão direito. Mais quatro segmentos basilares do lobo inferior. Segmento basilar anterior, segmento basilar posterior, segmento basilar medial e segmento basilar lateral.
Pulmão esquerdo com segmentos basilar anterior , lateral e medial
Pulmão direito com segmento posterior com quatro basilares: basilar medial, basilar lateral, basilar anterior, basilar posterior.
Hilo e impressão cardíaca no pulmão direito. Vista mediastinal. Lobo basilar inferiro, basilar medial.
10 no pulmão direito e 8 no pulmão esquerdo, pois nele considero antero medial.
Pulmão esquerod com hilo, lobo superior, sem lobo médio, o lobo superior do pulmão esquerdo tem quatro segmentos ao invés de três no pulmão direito. Dois iguais aos do lobo superior direito e dois do lobo médio.
Apical e posterior no direito é apico-posterior no esquerdo. Anterior, superior e inferior do lobo superior do pulmão esquerdo.
Lobo inferiro do pulmão direito tem cinco segmentos o lobo inferior do pulmão esquerdo terá so quatro. No direito temos superior do lobo inferior
No esquerdo temos basilar superior, posterior, antero-medial. No direito teríamos supeior, posterior, anterior e medial.
A parte inferior do lobo superior do pulmão esquerda chama-se língula e corresponderia ao lobo médio do pulmão direito.
Segmento é a área do órgão que tem enervação e vascularização própria e que pode sobreviver independentemente.
Imagem tomográfica colorida das cavidades pulmonares. Espessamento e alteração da cor na imagem.
Raizes pulmonares compostos por brônquios, artérias e veias pulmonares (que não irrigam os pulmões). Quem irriga são duas para o pulmão direito e uma para o pulmão esquerdo que são as artérias bronquiais que são troncos da artéria aorta.
A drenagem linfática dos pulmões é importante devido à metástase distante. Linfonodos traqueo linfáticos. Sistema nervoso autônomo parte que forma o plexo pulmonar, importante do ponto de vista autônomo.

SISTEMA CIRCULATÓRIO

Sistema constituído pelo coração, vasos, órgãos hematopoiéticos e linfóides.

Humores que passam pelos vasos: sangue (sistema sanguíneo) e linfa (sistema linfático).

Sangue:
Elementos figurados: glóbulos vermelhos, glóbulos brancos, plaquetas.

Plasma (parte líquida).

Local de produção: medula óssea vermelha (esterno, costela, vértebras, osso ilíaco).

Linfa:

Acelular.
.
Assemelha-se ao plasma, mas com menor quantidade de proteína
Qualquer trauma produz substâncias que têm que ser drenadas pelo sistema sanguíneo e linfático.

Sistema Sanguíneo:


Coração, artérias, arteríolas, capilares arteriais, capilares, capilares venosos, vênulas, veias, anastomoses arteriolovenulares, orgãos hematopoiéticos.

Sistema Linfático:

Capilares, vasos, troncos, ductos (torácico e linfático direito), órgãos linfóides (baço, timo, tonsilas), nodos linfóides (linfonodos: são produzidos linfócitos; estação de tratamento da linfa).

GENERALIDADES:

Vasos públicos e privados:

Público: passa por um órgão para beneficiar o resto do corpo (artérias e veias pulmonares).

Só acontece no pulmão e no fígado (veia porta - traz para o fígado os produtos da digestão para serem armazenados).

Privado: só beneficiam o próprio órgão (artérias e veias brônquicas).

Vasos privados: vasos hepáticos.

Estrutura da parede: 3 camadas (túnicas): interna (endotélio); média (fibras elásticas e células musculares); externa (fibras colágenas e tecido conjuntivo denso).

A espessura dos vasos é maior nas artérias do que nas veias (artérias são mais espessas).

Se houver um orifício na túnica externa, a túnica interna e média saem (herniação) pela túnica externa: aneurisma.

Pode ter aneurisma arterial e venoso (normalmente é arterial devido à maior pressão sanguínea - se rompe mais facilmente).

Frequentemente apresentam trombos em seu interior, possibilitando episódios de embolia.

Tipos de vasos (artérias, veias, capilares):

Artérias (fluxo centrífugo):

Calibre:

Grande (mais fibra elástica e menos células musculares - na túnica média).

Média (menos fibra elástica e mais células musculares).

Pequena (arteríola, túnica média praticamente inexistente).

Generalidades:


Ramos: colaterais (formam ângulo menor do que 90 graus-agudo), recorrentes (formam ângulo maior do que 90 graus-obtuso), terminais (a artéria que os originou deixa de existir, tendo como exemplo a artéria braquial que tem como ramos terminais a artéria ulnar e a artéria radial).

Ramo terminal é diferente de artéria terminal (esta é a única artéria que irriga uma região do corpo, como por exemplo a artéria terminal da retina).

Leis de Roux:

I) Emissão de ramo por um tronco arterial (o tronco principal se desvia para o lado oposto).

II) Bifurcação em ramos de mesmo calibre (artéria aorta, mesma distância).

III) Emissão de vários ramos de um mesmo lado (os que irrigam jejuno e íleo, concavidade do lado oposto: se saiu ramo pelo lado direito, o tronco se desloca para o lado esquerdo).

IV) Emissão de ramos em lados opostos (artéria esplênica, bastante tortuosa; artéria uterina também).

Capilares:

Tipos de capilares:

Contínuo; fenestrado (com fendas); sinusóide (mais calibroso).

Locais que não possuem capilar: córnea, lente do bulbo ocular, epiderme, cartilagem hialina.

Veias:

Calibre: grande (uma artéria de grande calibre é acompanhada por uma veia de grande calibre); médio (veias satélites, uma artéria média é acompanhada por duas ou três veias satélites); pequeno (vênula).

Túnica média da veia é sempre mais delgada do que a da artéria.

Generalidades das veias:

Fluxo centrípeto; 

Válvulas que impedem o retorno sanguíneo (perda da função das válvulas-vasos dilatados-varizes).

Esporões: lâminas de tecido conjuntivo diferentes das válvulas que impedem o turbilhamento sanguíneo no encontro das veias, impedindo a formação de trombos.

Conceitos:

Afluentes: duas veias que se unem para formar uma que não existia anteriormente: veias ilíacas comuns são afluentes da veia cava inferior.

Tributárias: desembocam em uma veia que já existia.

TIPOS DE CIRCULAÇÃO:

Sistêmica, pulmonar, admiral, porta

Colateral: fonte secundária de suprimento sanguíneo para tecidos e órgãos.

Circulação pulmonar e sistêmica: começam nos ventriculos e terminam nos átrios.

VENTRÍCULO DIREITO: sangue rico em CO2 - vai para os pulmões (volta pelo átrio esquerdo).

VENTRÍCULO ESQUERDO: sangue rico em O2 - vai para o corpo (retorna pelo átrio direito).

Circulação admiral:

Rede capilar interposta por arteríolas: arteríola-rede capilar-arteríola.

Ocorre nos rins.

Circulação porta:

Rede capilar entre vênulas: vênula-rede capilar-vênula.

Ocorre na hipófise e no fígado.

Anastomoses arteriovenulares:

Permite que o sangue passe diretamente entre arteríola e vênula em que passe pela rede capilar.

Extremidades do corpo.

Função: evitar a perda de calor.

SISTEMA CIRCULATÓRIO II:

CORAÇÃO:

Mediastino inferior: apresenta 3 subdivisões em relação ao pericárdio.

Mediastino superior: anterior, médio, posterior.

Localização do coração: mediastino médio (à frente do esôfago).

Folheto interno: pericárdio seroso (terceira camada da parede do coração).

Folheto externo: pericárdio fibroso.

Região superior: base.

Região inferior: ápice.

Parede:

Composta por 3 camadas:

Interna: endocárdio.

Externa: pericárdio (tecido colágeno e conjuntivo denso).

Média (epicárdio): apenas fibra muscular cardíaca (miocárdio)

Esqueleto fibroso.

Anatomia 2-2-5-2013.
Neuroanatomia.
Medula espinhal (sistema nervoso central), encéfalo, nervos.
Embriologia do sistema nervoso central.
Sistema nervoso central compreende o encéfalo (ponte, bulbo, cérebro-anatomicamente são os dois hemisférios cerebrais e o diencéfalo que os une –  cerebelo – diencéfalo, tronco cerebral e cerebelo) e a medula espinhal.
Sistema nervoso periférico: Neurônios situados fora do SNC, nervos cranianos (o nervo óptico não é um nervo – possibilita olhar para o cérebro – exame de fundo de olho – detecta lesões por diabetes, pressão arterial, muito importante, dilata a pupila, vai para um quarto escuro, vê o cérebro, “periférico” este), vejo o nervo óptico que parece um nervo mas é uma extensão do cérebro) e espinhais que ligam o encéfalo e a medula espinhal com as estruturas periféricas.
Sistema Nervoso Autônomo: Consiste de nervos que inervam os músculos lisos, cardíacos e epitélios glandulares.
O nervo mais importante para a função motora da mão é o ulnar pois é responsável pelos movimentos finos, dos músculos intrínsecos da mão (estão dentro da mão enquanto os extrínsecos estão com o ventre fora da mão). Interósseos palmares estão fora da mão. O nervo ulnar também enerva o músculo adutor do polegar.
O nervo radial enerva todos os músculos extensores: punho (só o braquio radial que faz a flexão do cotovelo quando a mão está entre supinação e pronação).
Tendão do músculo palmar longo e nervo mediano é bem embaixo.
Como surge o sistema nervoso.
A natureza tentou várias formas de desenvolver o sistema nervoso e optou por um tipo de estratégia chamada centralização. Que é um processo biológico através do qual as células que têm capacidade irritativa (captar e responder a estímulos) além de manter contato com a periferia, se encontram cada vez mais no centro desse ser vivente (finalidade de proteção contra as noxias – fenômenos nocivos externos). Centralizada, essa capacidade de receber estímulos periféricos pode ser concentrada.
Cefalização é outro fenômeno: acúmulo maior de células irritáveis, passíveis de oferecer uma resposta a um determinado estímulo (cabeça). Músculos da cefalogiria (movimento da cabeça: esternocleidomastóideo, enervado pelo nervo acessório craniano, com origem na medula cervical alta e no tronco cerebral). Cefalização corresponde ao acúmulo de neurônios na cabeça.
A transformação dessas células que estão na cabeça em neurônios é um terceiro processo: encefalização.
Camada interna: endoderma; camada média: mesoderma.
Externa: ectoderma. De onde se origina: lesão dérmica, na pele em determinadas situações (pode ter uma lesão no sistema nervoso central). Pois tanto a pele, parte externa do corpo, quanto o sistema nervoso central são formados pela mesma camada lâmina embrionária.
Meningocele (alteração de fechamento), válvula, lesão dentro do sistema nervoso central, alteração na camada externa.
Terceiro ou quarto dia após a fecundação: sulcamento  do exoderma bem na linha média. Sulco e cristas neurais, cobertura e produção tubo neural.
Processo de cefalização, encefalização cordenado por um processo primário anterior que é chamada de tubolização.
O sistema respiratório, sanguíneo, digestivo, ossos, sistema nervoso também é tubo. Processo biológico de tubolização pelo qual a natureza estruturou todo o nosso corpo. O sistema nervoso começa a se estruturar (18) por um tubo, tubo neural.
Tubo neural e a frente dele a notocorda. Começa a fechar a porção média e deixa um neuroporo anterior e um posterior. É a última parte do tubo que vai fechar. A possibilidade de lesão interna em um paciente com lesão externa deve ser pensada.
O tubo neural  vai gradativamente assumir uma largura maior e uma série.
A abertura cefálica o neuroporo rostral, ou anterior, se fecha em torno do 25º dia, o neuroporo caudal, ou posterior, se fecha dois dias mais tarde.
Três primeiros meses de gestação são críticos, com desenvolvimento muito rápido do sistema nervoso.
À frente do tubo neural estrutura mesodérmica chamada notocorda. Resquícios na base do crânio e na região sacral. Tumor altamente agressivo cordoma.
Resquícios notocordais com  maligno no adulto na base do crânio e na base coccígea, cordomas.
Corte do tubo neural para avaliar os grupamentos celulares que se situam no tubo neural.
Sulco que limita dois conglomerados celulares que rodeiam o tubo neural.
A lâmina basal originará as estruturas  motoras (anterior).
A lâmina alar dá origem a estruturas sensitivas (posterior)
Corno anterior da medula é motor e o posterior é sensitivo por isso.
Divisão do sistema nervoso: base embriológica.
Divisão embriológica:
Prosencéfalo (região onde se concentra a maior quantidade de neurônios)-telencéfalo\diencéfalo-cérebro
mesencéfalo-                                     -mesencéfalo
rombencéfalo. Medulla se refere a bulbo. Spinal cor.
Rombencéfalo-metencéfalo e miencéfalo-cerebelo e ponte\bulbo
Os pedúnculos cerebelares médios são os braços da ponte, abraçam o cerebelo. Pedúnculos mais desenvolvidos e correspondência anatômica específica.
A prima donna do sistema nervoso é o neurônio. Bilhões e cada um é uma entidade única com personalidade, manias, gostos.
Durante muito tempo desprezamos as outras células do sistema nervoso, mas isso vem caindo, apesar de ser a célula nervosa por excelência, captando, traduzindo emitindo o estímulo.
60 células gliais para cada neurônio. Dos tumores cerebrais primários (aqueles que se originam diretamente de uma célula do cérebro enquanto os secundários são as metástases, que vêm de outro lugar) os mais comuns são de origem glial.
As células da glia são frequentemente afetadas por doença neoplásica e, portanto, precisamos conhecer essas células.
Existem tumores de origem neuronal, mas são muito mais raros.
O envelhecimento também é controlado pelo hipotálamo.
Três componentes do neurônio: corpo (soma); axônio e dendritos.
Maneira didática de descrever o neurônio. A captação dos estímulos é feita através dessa rede dendrítica, ocorrendo interpretação no seu corpo e resposta pelo axônio para conexão com o neurônio seguinte.
Existem doenças que afetam o axônio. Neuropatia diabética. Neurologistas franceses de 200 anos atrás diziam que o monstro cega, danifica o rim e impede o indivíduo de caminhar. Manifestação, consequência do diabetes extremamente comum.
Dissecamos o antebraço, chegamos ao nervo mediano, abrimos ele e separamos seus fascículos, dentro do qual tenho centenas de axônios. O nervo periférico que você vê são axônios, alguns muito longos com mais de um metro de comprimento. Consequência clínica de um paciente com lesão do nervo siático no retorno da função do pé (ele tem mais de um metro).  (L4,L5,S1,S2,S3, é o mais grosso do nosso corpo). O paciente com lesão completa do siático consegue caminhar (flexão da coxa sobre a pelve, pois na tecida a gravidade joga o pé para baixo – quem faz é o ilio psoas, dentro da pele, levado pelo nervo femural, que é pior do que a do siático para o andar).
Um problema grave é a perda da sensibilidade da planta do pé na lesão do nervo siático.
O nervo desce e é formado por axônios grandes. Presos ao corpo do neurônio que nutre o axônio. Regeneração a partir do corpo.
Quanto um nervo cresce por mês para calcular quando o axônio vai chegar lá em baixo.
Sr. Seban pesquisou em 1946 em animais
O nervo radial se regenera mais rápido do que o fibular.
A média de crescimento de um axônio por mês é de três centímetros. Para o axônio chegar na mão e reenervar (C8,T1 raiz), dez meses, quase um ano para chegar. Depois de três meses de enervação o músculo começa a virar tecido gorduroso, processo de lipolisação (tecido gorduroso), ele morre. A probabilidade de operar depois de cinco seis meses e conseguir alguma coisa é muito baixa.
Exame moderno: anatomia é prática: ver alteração em músculo, de plexo braquial, nervo siático, lesão de nervo. Ressonânica magnética. As alterações de denervação muscular mostra antes de outro.
Um neurônio se comunica com outro principalmente de uma maneira eletroquímica e o ponto de comunicação chama-se sinapse. Sinapse onde extremidade de neurônios se encontram e transmitem  estímulos por meio de mediadores físico-químico (serotonina, noroadrenalina, acetilcolina)
Posso ter um distúrbio neurológico por lesão no nervo, no cérebro, no músculo ou na sinapse, na liberação de fatores neurotransmissores ou pela sua destruição na fenda sináptica. Doença sináptica. Miastenias graves em que o doente tem uma alteração na sinapse.
Pergunta: Distrofia de ducheni por alteração muscular de origem genética. Muito comum em Portugal ou em descendentes.
Como as células se desenvolvem. Quadro hipotético em parte: tubo neural, neuroepitélio, mesenquima (tecido mesenquimal é um tecido que vai dar origem a tecido de sustentação – também tem contribuição formando macrófagos e células da micróglia – que tem origem distinta das células da glia. As células da micróglia têm origem mesenquimal.
O neuroepitélio vai dar origem a neurônios e também a outras células, células da glia. Astrócitos, oligodendrócitos formam a mielina, bainha protetora do axônio dentro do sistema nervoso central, fora são as células de shivan.
Terceiro tipo celular originário do neuroepitélio. Células ependimais que vão forrar as cavidades que existem dentro do sistema nervoso central. Células da glia que protegem o neurônio, dão apoio físico, protegem o neurônio, mantem o ambiente físico químico apropriado.
Mielinização das fibras nervosas: axônio é envolvido em grande parte por uma bainha envolvida pelas células de neurilema (de Schwann), igual a uma casca de cebola, enrodilhando o axônio e formando essa bainha.
No SNC á bainha é formada pelo oligodendrócitos. Fora do SNC a bainha é formada pela célula de Schwann.
A medula espinhal é formada a partir do tubo neural e se situa dentro da coluna vertebral (canal vertebral). No início a dura mater se prende no final do cóxis.
Anomalias congênitas do sistema nervoso central. Lesão externa correspondente a uma interna ou má formação do embrião. Os somitos darão origem.
Dermatomos são áreas externas enervadas por uma raiz nervosa. Saio de C4 para T4. Regiões autônomas de enervação sensorial só é enervada por uma raiz nervosa. Não é comum no nosso corpo. Pois há superposição.
No membro superior, área autônoma de enervação é a superfície ventral do primeiro e do terceiro e do quinto dedo. Área da pele que só recebe enervação a partir de uma raiz nervosa. Polegar C6, médio C7, mindinho C8. Ou lesão do nervo mediano, corte ou na raiz C6 para o polegar por exemplo.
Teste para avaliar se a raiz nervosa funcionará ou não é na sensibilidade da mão do bebê, nos três dedos belisca e vê se reage, para ver se a raiz nervosa dos dermátomos estão afetadas.
Joga a fralda na cara e vê se consegue retirar com o outro braço. Testes.
C6 motor flexão do cotovelo. C8, T1, funcionamento na mão.




Anatomia-18-12-12
Crânio, base do crânio, esterno, costela, coluna vertebral-medula espinhal.
Neuro; plexo braquial, pexo lombrosacro.
Ossos da coluna vertebral
A coluna vertebral, também chamada de espinha dorsal, estende-se do crânio até a pelve. Ela é responsável por dois quintos do peso corporal total e é composta por tecido conjuntivo e por uma série de ossos, chamados vértebras, as quais estão sobrepostas em forma de uma coluna, daí o termo coluna vertebral. Função de proteção da medula espinhal e sustentação. Conforme vai descendo vai aumentando o corpo da vértebra. Doenças degenerativas, metástases secundárias, grande incidência.
A coluna vertebral constitui, junto com a cabeça, esterno e costelas, o esqueleto axial.
Saber reconhecer vértebra.
Visão geral: vista anterior, parte cervical, toráxica, lombar, sacro e cóccix (vértebras fundidas).
Maior dúvida entre a toráxica e a lombar.
Visão lateral esquerda, curvatura. Passagem de quadrúpedes para bípedes, curvatura para sustentar a cabeça que é mais pesada que o corpo, em cima do tronco. Processo espinhoso onde se fixam os músculos do dorso (pescoço). Curvaturas e funções, problemas, origem genética ou adquirida nas curvaturas em excesso. Vista posterior, processos espinhosos, facilita a movimentação e a fixação da musculatura.
7 vértebras cervicais, 12 torácicas, 5 lombaras, 5 sacrais, 3 ou 4 coccígenas. Plexos de onde vão sair os nervos da medula. Conduz todos os estímulos e devolve entre o cérebro e as extremidades, nervos mistos com componente motor e sensitivo, formando plexos, o mais importante é o plexo braquial e o lombo-sacral, intumescências de onde saem os grosso feixes.
Processos degenerativos comprimem a enervação e causam dor. Dormência na parte lateral da coxa, sabe-se em qual segmento está a compressão, conhecendo anatomia.
Plexo, conjunto de enervação, plexo cervical, braquial, todo o membro superior, lombo-sacral, todo o membro inferior. Lesões graves na parte motora.
Curvaturas, cervical LORDOSE (curvatura normal para equilíbrio da cabeça sobre o pescoço e o tronco, tórax SIFOSE, lombar LORDOSE. Compensação, hipersifose também causa problema, andar de patinho da grávida, aumentando a lordose para compensar e abrindo a perna, compressão nervosa dos plexos ou de um nervo único causando dor.
Moore fala de curvatura primária SIFOSE toráxica e sacral, concavidade voltada para a frente. Curvatura secundária LORDOSE cervical e lombar.
Quando há curvatura na vista anterior é escoliose que é sempre patológica, nunca fisiológica. Escoliose por postura, doenças degenerativas. Muita gente no hospital de traumato-ortopedia. Escoliose que dificulta a respiração. Fila da cirurgia para corrigir, quase fazer nova coluna, trezentos mil só de material, auditoria médica.
Funções da coluna vertebral; proteger medula e nervos, suporta o peso do corpo; eixo parcialmente rígido e flexível para o corpo e um pivô para  a cabeça; papel importante na postura e locomoção; ponto de fixação.
Canal vertebral segue diferentes curvaturas.
Corpo vertebral à frente, medula espinhal no meio, H no meio, parte cinzenta onde estão os corpos dos neurônios, ao contrário do cérebro em que a parte interna é branca e a externa é que é cinzenta, todos os nervos espinhais são mistos, na parte de trás é o osso que faz parte da vértebra.
Características gerais, quase todas as vértebras menos a primeira e a segunda o atlas e o axis cervicais e servem como meio de diferenciação destas com o s demais ossos do esqueleto.
Todas as outras vértebras têm corpo vertebral mediano que serve para sustentação; processo espinhoso onde se fixam os músculos; processo transverso movimentação; processos articulares; lãminas, proteção, pedículos, proteção, forame vertebral, proteção.
Corpo, pedículo ligando ao processo transverso, ligando o processo transverso ao processo espinhoso lâmina, forame vertebral. Onde forma os plexos o forame é mais lato.
Lateralmente, corpo processo articular superior, processo transverso, processo espinhoso, processo articular inferior.
Corpo grandinho e com fóvea de articulação com a costela é toráxica.
Características regionais:
Cervical possui um corpo pequeno e processo espinhal bífido e horizontalizado e seus processos transversos possuem forames transversos, por onde passam as artérias e veias cervicais.
C1 atlas, ausência total de corpo, parece um anel porque está em contato com o occipital, deslizamento da cabeça sobre o pescoço.
C2 axis, dente, processo odontóide, é como se fosse o corpo de C1 que foi somado a C2. Movimento de pivô. Permite deslizar e mexer de um lado par ao outro.
Torácicas: têm um corpo de tamanho médio, fóveas costais (no processo transverso) e não tem processo espinhoso bífido, processo espinhoso verticalizado.
Fóvea costal superior e transversa.
Lombares: maior corpo vertebral; processo transversal sem forame transverso; sem fóvea costal; processo espinhoso horizontalizado. Corpo imenso, com mais hérnia de disco.
Sacro: inteiro como uma pirâmide com vértice para baixo e base para cima, 4 ou 5 vértebras. Se articula com os ossos do quadril, movimentação para o parto.
Cóccis: 3 ou 4 vértebras.
Disco intervertebral: entre os corpos de duas vértebras adjacentes desde a segunda vértebra cervical até o sacro, existem discos intervertebrasis. Disco fibroso com anel fibroso em volta e no meio núcleo pulposo para aguentar o impacto de pular, andar. Quando há lesão no anel fibroso há expulsão do núcleo pulposo gelatinoso que escorre e expulsão e compressão do forame intervertebral pelo núcleo pulposo extravasado por onde passa a enervação, dor, dormência, geralmente entre L1 E L5, noventa porcento na região lombar. O impacto rompe o anel fibroso, achatamento vertebral, pois não há mais absorção do impacto, compressão.
Sínfises entre os corpos, cartilagem e os discos.
Escoliose, prejudica a expansão do pulmão, compressão de toda a estrutura muscular, alteração torácica da costela e a estrutura do diafragma é intercostal e causa pneumonia por acúmulo da secreção, bactérias anaeróbias, pneumonia de repetição, não consegue expandir aquele lado. Hipersifose, corcunda e Hiperlordose na gravidez ou patológica.
Medula espinhal.
Miolo, parte do meio do canal vertebral, protegida por ele, assim como o crânio protege o encéfalo, massa cilindroide de tecido nervoso situada dentro do canal vertebral sem entretanto ocupa-lo completamente, no adulto mede 45 cm, um pouco menor na mulher. Cranialmente a medula limita-se com o bulbo, aproximadamente ao nível do forame magno do osso occipital. O limite caudal da medula tem importância clínica e no adulto situa-se geralmente entre L1 e L2. A medula termina afinando-se para formar um cone.
Intumescência, onde se fazem as conexões, cervical e lombo-sacra para os membros superiores e inferiores, vértebras com forames maiores.
Intumescência Cervical, plexo cervical. Intumescência Lombar. Cauda equina.
Raízes Nervosas: entra por trás, tem um gânglio na raiz e sai pela frente, para o músculo que realiza o movimento. Arco reflexo, antes de chegar ao cérebro.
31 pares de nervos espinhais aos quais correspondem 31 segmentos medulares assim distribuídos: 8 cervicais, 12 torácicos, 5 lombares, 5 sacrais e 1 coccígeos. Encontramos 8 nas cervicais porque o primeiro está entre o atlas e o occipital.
A partir da região toráxica todos os nervos vão passar associados às suas vértebras acima. A coluna vertebral é maior do que a medula espinhal. Na cervical o nervo é C +1.
O nervo vai descer sozinho até achar seu buraco, sua saída, grande parte, abaixo de L2 onde o nervo vai passar para encontrar o seu orifício de saída.
Pode ser acessado para jogar antibiótico ou anestésico.
Meninges: envoltório da medula. Dura máter, aracnoide e Pia máter. Abaixo do osso dura máter, entre o osso e acima da dura máter espaço extra dural que é onde o anestesista vai fazer o peridural, tem um espaço onde pode colocar um cateter. Raqui, raquidiana ou peridural (coloca uma agulha num espaço abaixo do osso, sem perfurar a dura mater, espacinho com ar. Para chegar no espaço raquidiano tem que perfurar. Líquor, céfalo espinhal, produzido no ventrículo cerebral e proteção final. Pode ter infecção, meningite, aneurisma, rompimento. Espaço utilizado para líquido branco transparente e líquido, raquianestesia. Todo espaço aracnoide.
Peridural, paciente deitado de lado, escorre o líquido e faz um lado só. Peridural tem que ser bem feita. Cateter no extradural para fazer anestesia contínua, muita dor no pós operatória, grandes tumores, cuidado com o segmento para não levar a uma parada respiratória.
Não pega medula, não pega o tecido nervoso.
A medula é movida. Dura máter, mais externa, termina em S2. Anestesia, punção liquólica como se estivesse fazendo raquioanestesia. Meningite herpética, não consegue encostar o queixo no tórax, cefaleia, vômito.
A anestesia não tem nada a ver com a mendula. Laringe, inalatória ou venosa, controlada, respirador.
Relação da medula com o canal vertebral. Cone sem medula, cauda equina, punção.
Aracnóide é a que fica no meio, abaixo dela tem uma trama por onde passa o líquor.
A pia máter é colada com a medula, segue todos os prolongamentos e não tem como separar.
Cauda equina. Puncionar entre L2 e S2.
Filamento terminal vai até o osso.

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