sábado, 11 de maio de 2013

BIOQUÍMICA:


Tamponamento

Sistema de tampão - sempre entre um ácido fraco e uma base forte dissolvidos na água; equilibra o tampão com o solvente água, formando um equilíbrio dinâmico. (é, digamos, um “mecanismo de estabilização de um equilíbrio”, evitando variações bruscas de pH no interior dos organismos).

[K – capacidade de dissociação]

pK – inverso do logaritmo de K (é o equivalente para ácidos do pH (que é da água, obviamente))

·          O ‘Tampão Bicarbonato’ é o principal responsável pela homeostase do sangue.
·          O ‘Tampão Fosfato’ é fundamental para o meio intracelular.

2. Aminoácidos

Existem 20 aminoácidos diferentes.
Vide {B01A01}

Todas as proteínas são constituídas por L-alfa-aminoácidos. (a razão pela qual não há proteínas formadas por aminoácidos R é puramente evolutiva).

[Carbono Alfa = carbono assimétrico = carbono quiral (ligado a 4 ligantes diferentes).]

[Representam-se aminoácidos com o grupo amino desenhado no lado para o qual refratam a luz. Assim, L-aminoácidos, isto é, aminoácidos levógiros – que são os que formam as proteínas – são sempre representados com o grupo amino para a esquerda.]

O aminoácido ‘glicina’ é o menor dos aminoácidos (em peso molecular), possui 2 grupamentos ionizáveis e encontra-se na seguinte forma quando no pH biológico (pH 7): {B02A01}. Um dos grupamentos se comporta como ácido e o outro como base.

[Quando dizemos que ácido é uma substância capaz de doar um ou mais prótons, o que pode ser doado não é de fato um próton, mas um íon hidrônio].

[A força de um ácido é proporcional à sua capacidade/tendência de dissociação.]

* pK é a constante de dissociação dos ácidos. Assim, quanto mais forte um ácido, menor seu pK.

** Assim, pK é a capacidade intrínseca de uma substância ser ácido.

Na glicina, os pKs dos grupamentos são os seguintes: {B03A01}

[É o pH do meio que determina a dissociação e a associação dos íons.]

A ‘forma cristal’ de um aminoácido é aquela em que ele se encontra isolado de qualquer meio.

** “Em qualquer pH abaixo do pK de cada grupamento, este se encontra na forma ácida (capaz de doar prótons)” {B04A01}
*** No entanto, um grupamento COMEÇA a sair da forma ácida no pH uma unidade menor que o pK em uma escala de pH crecente. {B05A01}

Assim, se pH > pK + 1 – grupamentos iguais estão 100% na forma básica
Se pH = pK – 50% dos grupamentos iguais encontram se na forma ácida e 50% na básica
Se pH < pK -1 – grupamentos iguais estão 100% na forma ácida

Curva de Titulação do Aminoácido Glicina: {B06A01}

Forma Isoelétrica – aquela em que há equilíbrio de cargas (a molécula é neutra).

Ponto Isoelétrico (pI ou pHi) – pH no qual as formas estarão eletricamente neutras.
É calculado por pI = pK1 + pK2 / 2 {B08A01}

No caso observado, seria 2,34 +9,6 / 2 = 5,95, que é o pH onde a glicina está neutra. [É fato que poder-se-ia dizer que as moléculas de glicina estão PRATICAMENTE neutras entre 3,34 e 8,6, mas, devido à exceções naturais que fazem com que uma ou outra molécula descumpra a regra, o ponto aonde se tem MAIOR CERTEZA de neutralidade é a média aritmética entre os pKs.

QUESTÃO: Dado o aminoácido ácido aspártico, cujos pKs são {B09A01}

a)        Quais serão as possíveis formas iônicas desse aminoácido?
b)       Em quais pHs este aminoácido pode funcionar como um tampão?
c)        Qual é o ponto isoelétrico deste aminoácido?

# Sempre que um aminoácido tiver duas carboxilas e um amino, o Ponto Isoelétrico será calculado entre os pKs das duas carboxilas.
Sempre que um aminoácido tiver dois aminos e uma carboxila, o Ponto Isoelétrico será calculado entre os pKs dos dois aminos.

Há 20 aminoácidos naturais, cada um presente em pelo menos um códon do material gênico. Todos têm 1 carboxila, 1 amino e 1 hidrogênio; e diferem quanto ao radical.

[É profundamente desnecessário decorar a fórmula estrutural dos aminoácidos naturais.]

[A prolina (?) é o único Iminoácido natural (não é de fato um aminoácido, pois é formado não por um grupo amino, mas por um grupo imino).
Tiol é uma função de caráter ácido semelhante a um álcool que possui enxofre (S) no lugar de oxigênio (O).]

Os aminoácidos do “segundo grupo” são todos polares, e, portanto, hidrofílicos.

Os aminoácidos do “terceiro grupo” são muito polares, interagindo fortemente com a água.

# Cada aminoácido é internacionalmente identificado por um código de três letras (como aeroportos) oficial para a IUPAC.

[Hidropaticidade = Hidrofobicidade: quanto menor o valor de hidropaticidade, maior a afinidade (do aminoácido) pela água.]

Aminoácidos Essenciais – aqueles que o ser humano precisa obter através da dieta, pois não é capaz de sintetizá-los ou não os sintetiza em quantidade suficiente.
Aminoácidos Não-Essenciais – aqueles que o ser humano é capaz de sintetizar.

[O glutamato, além da composição protéica, tem função neurotransmissora.]

[As proteínas animais (como as encontradas em carnes, ovos e leite) apresentam alto valor biológico, isto é, possuem todos os aminoácidos.]

BCAA – Brainched Chain Aminoacids – Aminoácidos de Cadeia Ramificada / Ergogênicos (podem aumentar a capacidade, performance física, pois estimulam a síntese protéica): Leucina, Isoleucina e Valina.

[Sarcopenia – perda de massa muscular devido ao envelhecimento.]

[Caquexia – perda de massa celular (associada a doenças como AIDS e Câncer)]

A leucina age na fase pós-transcricional estimulando a enzima hemitor (Grafia correta desconhecida)

[A insulina – além de seu papel quanto à glicose - é um grande hormônio anabolizante: é fundamental para a síntese lipídica, e facilita também a entrada de aminoácidos nas células, estimulando a síntese protéica.]

Glutamina: participa na proliferação e desenvolvimento de células, sobretudo as do Sistema Imune; no balanço ácido-básico e no transporte da amônia, além de ser imunomoduladora (estimula o sistema imunológico).

[Em um câncer ocorre ‘stress metabólico’: a replicação descontrolada das células cancerígenas exige uma quantidade enorme e crescente de aminoácidos para sintetizar proteínas das novas células que estão surgindo, gerando carência generalizada deles no corpo.
A glutamina possui capacidade de atenuar essa situação “combatendo” o stress metabólico]

[Há dois tipos de nutrição:

Nutrição Enteralatravés do tubo digestivo: sonda nasogástrica ou ostomia (aplicação direta do alimento no estômago ou intestino através de pequenos cortes).

Nutrição Parenteralpor via endovenosa através de soluções equilibradas de nutrientes.]

[O ‘teste do pezinho’ indica também fenilcetonuria.]

[Fenilcetonuria – enfermidade em que o indivíduo não possui a enzima que confere a capacidade de transformar fenilalanina em tirosina, sendo intoxicado pelo acúmulo dessa.]

[A carência de niacina e triptofano causa Pelagra – dermatite, diarreia e demência.]

[Após a formação da ligação peptídica os grupamentos amino e carboxila perdem as capacidades de doar e receber prótons.]

[Biologicamente ativo – que possui função biológica (Ex.: a ocitocina é um peptídeo biologicamente ativo).]

## A extremidade amino terminal determina o primeiro aminoácido na cadeia peptídica.

A oxidação de 2 grupamentos tiol (S-H) (livres) (do aminoácido cisteína) leva à formação de uma ligação covalente entre os dois átomos de enxofre denominada ‘ponte de enxofre’ – que é um dos fatores de estabilização das proteínas.
[É a organização das pontes de enxofre que determina o tipo de cabelo]
[A união de 2 cisteínas forma uma cistina (S-S)]

Estruturas de Proteínas

Os dois tipos mais comuns de estruturas secundárias são: Alfa hélice (rotação sempre para a direita) e beta pregueada.

Nas estruturas em alfa hélice, a cada 4 resíduos aminoácidos é formada uma ponte de hidrogênio.

[A distância entre cada hélice da helicóide é constante de 0,54nm.]

A prolina é um radical que rompe a alfa hélice, pois, sendo um imino, não possui radical amino, não sendo capaz de realizar pontes de hidrogênio.

# Alfa hélice é observada em proteínas fibrosas (unha, cabelo, cascos, tecido epitelial queratinizado, pêlo – estruturas sólidas, impermeáveis) e tecido conjuntivo (colágeno).

[A estrutura secundária é adquirida pela proteína no ribossomo.]

[* As estruturas secundária, terciária e quaternária de uma proteína são determinadas por sua sequência de aminoácidos, já que a interação entre os aminoácidos determinará a disposição espacial deles.]

Aminoácidos apolares favorecem a formação de alfa hélices. Por isso as proteínas fibrosas são impermeáveis.

Fatores de desestabilização da alfa hélice: presença de aminoácidos adjacentes com RADICAIS de mesma carga (repelir-se-ão, quebrando pontes de hidrogênio); elevadas variações de pH e temperatura.

[O colágeno é a principal proteína animal em termos de abundância.]

A exteriorização de aminoácidos apolares permite a formação de uma camada de solvatação, aumentando o grau de solubilidade das proteínas. Formam-se assim com estruturas terciárias e quaternárias proteínas solúveis, denominadas enzimas.

[Proteínas menos solúveis – função estrutural]

Estrutura beta-pregueada:

A estrutura assume um formato de “folhas” superpostas de cadeias, estabilizada pelas pontes de hidrogênio

# Na alfa-hélice, as pontes de hidrogênio são intracadeias (sendo que as ligações entre cadeias são feitas por pontes de enxofre). Já na beta-pregueada, as pontes de hidrogênio são inter-cadeias.

[Fibroína, a principal proteína do fio de seda, é um exemplo de proteína beta-pregueada.]

[A beta-pregueada é uma estrutura mais compacta e lisa.]

A estrutura beta-pregueada pode ser paralela ou antiparalela.{BQ03-01}

Estruturas Terciárias:

- Organização de várias estruturas secundárias dentro de uma estrutura maior.

# Várias estruturas secundárias, dobramentos aleatórios, voltas β e voltas α formam uma estrutura terciária. {B03-02}

[Voltas-β são “curvas”, “dobramentos” de trechos da proteína cuja estrutura secundária é β-pregueada. Voltas-α, por sua vez, são “curvas”, “dobramentos” de trechos da proteína cuja estrutura secundária é α-hélice. ]

# Todas as proteínas com estrutura terciária são globulares, pois o “enovelamento” de estruturas secundárias na estrutura terciária origina formato esférico.

# Proteínas globulares tendem a acumular os aminoácidos apolares em seu interior e aminoácidos polares em seu exterior, produzindo um interior hidrofóbico e um exterior hidrofílico. São, portanto, solúveis. Logo, são apropriadas para o meio intracelular, sangue, linfa, matriz extracelular, sucos gástrico e entérico... e todas as regiões compostas por líquidos biológicos.
[PODE também ocorrer o contrário, caso em que as proteínas serão insolúveis, como as proteínas fibrosas.]

[Uma proteína solúvel observa em torno de si a formação/existência de uma camada de solvatação - camada de moléculas de água que circundam a proteína. Quanto mais solúvel a proteína, maior será a camada de solvatação (maior a quantidade de água circundando a proteína). Quanto maior a organização da camada de solvatação, mais solúvel será a proteína.]

Fatores que estabilizam a Estrutura Terciária:

·          Pontes de H (entre aminoácidos e água e entre aminoácidos).
·          Pontes de S (apenas a sisteína estabelece).
·          Interações Eletrostáticas (Iônicas) (entre aminoácidos que, no pH biológico, assumem carga elétrica (entre 1 com carga positiva e um com carga negativa): ácido aspártico ou ácido glutâmico com lisina, histidina ou arginina).
·          Interações Hidrofóbicas.

Fatores que desestabilizam a Estrutura Terciária:

·          pH.
·          Temperatura.
·          Solventes Orgânicos.
·          Sais de metais.

[Se a desestabilização for muito grande, pode ocorrer desnaturação protéica - perda da conformação natural da proteína.]

[A desnaturação protéica geralmente resulta na perda da função biológica da proteína.]
[Nem todo processo de desnaturação protéica é irreversível.]

Estrutura Quaternária –organização de 2 ou mais subunidades terciárias formando uma proteína funcional. [Proteínas com estrutura quaternária geralmente desenvolvem funções especializadas, sofisticadas, como a de transporte]

# Existem proteínas simples e proteínas conjugadas:

Proteínas conjugadas possuem uma parte apoproteica (parte que é a proteína em si) e um grupo prostético (parte não-protéica), como o grupo ‘heme’ – contendo ferro – na proteína hemoglobina. [Outros exemplos de proteínas conjugadas são glicoproteínas e lipoproteínas.]

[A hemoglobina passa por estados parciais de aumento e diminuição da afinidade por oxigênio, que é determinada pela variação da pressão parcial de oxigênio nos tecidos próximos.]

3. Carboidratos

# Todos os carboidratos são polihidroxialdeidos  ou polihidroxicetonas.

[Carboidrato = glicídio = sacarídeo]

[Gliceraldeido é o carboidrato fundamental – menor de todos.]

Monossacarídeos podem ser classificados de acordo com o número de carbonos (triose, tetrose, pentose, hexose).
Podem ser cetoses (presença de função cetona) ou aldoses (presença de função aldeído).

Epimeriaisomeria entre monossacarídeos que diferem apenas na posição de uma única hidroxila.

Logo, epímeros são monossacarídeos que possuem mesma massa molecular e mesma composição química, porém posição diferente de uma única hidroxila.
Ex.: glicose é epímero de galactose no carbono 4.

[A diidroxicetose é a menor cetose.]

Os carboidratos têm forte tendência à ciclização no meio intracelular.

[A ligação formada entre um aldeído e um álcool é uma ligação hemiacetal.]

# A alfa é sempre a molécula cuja hidroxila está “para baixo”, e a beta sempre aquela cuja hidroxila está “para cima”.

Mutarrotação – fenômeno de rotação da posição de átomos ligados a um mesmo outro átomo.

Anomeria – isomeria entre carboidratos ciclizados que sofrem mutarrotação (diferindo pela rotação de um H e de um OH ao redor do C ao qual estão ligados).

[A ‘alfa-d-glicopiranose’ e a ‘beta-d-glicopiranose’ continuam sendo ‘glicose alfa’ e ‘glicose beta’ (e é desnecessário conhecer os nomes científicos. Em uma prova, por exemplo, basta dizer alfa-glicose ou beta-glicose).]

# Família da glicose – conjunto de monossacarídeos derivados da glicose.

[A primeira coisa que acontece à glicose assim que entra no meio intracelular é receber um fosfato no carbono 6 (para atuar nos processos de transdução de energia).]

[Xenobióticos – moléculas tóxicas do meio ambiente.
[Geralmente, as moléculas mais tóxicas são mais lipossolúveis (hidrofóbicas). Assim, o processo de desintoxicação envolve principalmente reagir os xenobióticos até aumentar sua solubilidade o bastante para eliminá-los na urina (o que ocorre essencialmente no fígado)]

# Funções de carboidratos: armazenamento energético, estrutural, conjugação de xenobióticos...

[A ingestão de leite não é essencial após as primeiras fases infantis.]

Lactose = Glicose + Galactose (ligação beta 1 – 4)
Isso significa que a ligação química se dá no carbono 1 de uma galactose beta, estabelecendo-se com o carbono 4 de uma glicose [tanto faz se a segunda molécula é alfa ou beta].

Sacarose = Glicose + Frutose (ligação alfa 1 – 2)

Trealose = Glicose + Glicose (ligação alfa 1 – 1)

[Trealose é encontrado na membrana celular de leveduras.]

Maltose = Glicose + Glicose (ligação α 1 – 4)

Isomaltose = Glicose + Glicose (ligação α 1 – 6)

Selobiose = Glicose + Glicose (ligação β 1 – 4)

Homopolissacarídeos – polissacarídeos constituídos por somente um tipo de monossacarídeos (monômeros sacarídeos).
Heteropolissacarídeos - polissacarídeos constituídos por mais de um tipo de monossacarídeos (monômeros sacarídeos).

Amido – homopolissacarídeos (constituído somente de glicoses ligadas por ligações α 1 – 4 na cadeia principal e ligações α 1 – 6 nas ramificações). As ramificações ocorrem a cada 24 a 30 resíduos.

Celulose – constituída por glicoses ligadas por ligações β 1 – 4.

Glicogênio – homopolissacrídeo (constituído somente de glicoses ligadas por ligações α 1 – 4 na cadeia principal e ligações α 1 – 6 nas ramificações). As ramificações ocorrem a cada 8 a 12 resíduos.

A diferença estrutural entre o amido e o glicogênio é que o glicogênio tem muito mais ramificações.

O glicogênio se concentra, no corpo humano, nos tecidos hepático (principalmente) e muscular.

Glicosaminoglicanos são heteropolissacarídeos importantíssimos notecido conjuntivo e na matriz extracelular (compõe o líquido sinovial, por exemplo).

4. Lipídeos

É relativamente difícil encontrar um elemento fundamental comum a todos os lipídeos devido à imensa diversidade estrutural desse grupo. Desse modo, os lipídeos são identificados de acordo com sua principal característica: insolubilidade em água e solubilidade em solvente orgânicos.

[A maior liberdade de rotação em ácidos graxos saturados devido à ausência de duplas ligações permite que se acomodem mais organizadamente, de modo mais compacto.]

# Notação para lipídeos insaturados: 16:1, Δ9 – significa: 16 carbonos com uma (1) dupla ligação no carbono 9 (entre os carbonos 9 e 10).

[A presença de duplas ligações diminui sensivelmente os pontos de fusão e ebulição, pois a ligação π é mais fácil de ser rompida.]

[Os ácidos linoleico e alfa-linolênico são essenciais (precisam ser obtidos através da alimentação porque não são produzidos em quantidade suficiente pelo organismo)].

# Quando a numeração de carbonos na localização da insaturação é feita, alternativamente, a partir da extremidade da cadeia (ao invés de a partir da carboxila), diz-se ‘omega’ em lugar de ‘delta’. Assim no inserir nome damoléculao Δ18 é o mesmo que Ω3].

Eicosanóideos – derivados do ácido araquidônico: prostaglandina – mediadores químicos de resposta inflamatória

Ácido Acetilsalicílico é um anti-inflamatório que tem por mecanismo a inibição da produção de prostaglandina.
Leucotrienos se relacionam à agregação plaquetária, tendo influência em processos asmáticos.

Triacilglicerol: obtido pela saponificação (esterificação) de

Os bebês possuem um tecido adiposo muito distinto: o tecido adiposo marrom, vastamente constituído de mitocôndrias desacopladas, que produzem calor ao invés de energia química (por consequência da regulação térmica ainda pouco desenvolvido). O mesmo acontece em animais que hibernam.

Os lipídeos anfipáticos – capazes de interagir tanto com ambiente polar quanto com ambiente apolar – são aqueles que possuem fosfato (dotado de carga elétrica), ficando presentes na membrana plasmática.

Esfingolipídeos – derivados da molécula esfingosina.
São muito encontrados na bainha de mielina.

[Parkingson e Alzheimer são exemplos de mais desmineralizantes da bainha de mielina.]

Existem inúmeros fatores de histocompatibilidade (antígenos de histocompatibilidade ) no sangue que precisam ser levados em consideração em um transplante de órgãos além do sistema ABO, a maioria deles glicolipídeos.

Ateroma – camada de gordura que reduz o fluxo sanguíneo.

5. Vitaminas

- Moléculas orgânicas necessárias ao metabolismo dos animais, mas que precisam ser obtidas pela dieta por não serem produzidas em quantidades suficientes por esses.

[A maior parte das vitaminas funcionam como parte de cofatores enzimáticos.]

[Avitaminoses, hipovitaminoses e hipervitaminoses são patologias relacionadas às vitaminas.]
[As hipervitaminoses ocorrem apenas com vitaminas lipossolúveis, pois são muito facilmente acumuladas no tecido adiposo. As hidrossolúveis dificilmente atingem quantidade excessiva porque são facilmente eliminadas pelo organismo na urina.]

[A importância das vitaminas foi descoberta à época das Grandes Navegações, quando se descobriram as patologias associadas à dieta pobre/limitada dos marinheiros, sobretudo escorbuto e beribéri – resultante da carência de vitamina B1 / tiamina, comum em embarcações orientais, provocava enfraquecimento da musculatura, culminando em paralisia (o nome vem de um idioma oriental e significa “não posso, não posso!”)]

Vitaminas Lipossolúveis: A, D, E e K.

·          Vitamina A / Retinol: é precursor imediato do retinal (fundamental no processo fisiológico da visão) e do ácido retinóico (mensageiro intracelular de regulação da transcrição gênica).

[O β-caroteno PODE ser convertido em vitamina A pelo organismo.]

[O licopeno é um carotenóide antioxidante abundante no tomate.
A luteína é um carotenóide importante para a visão associado à vitamina A.]

·          Vitamina D: hormônio esteróide de importante papel na regulação dos níveis corporais de cálcio, fosfato e na mineralização dos ossos; proveniente do colesterol:

O colesterol, quando transformado em deidrocolesterol, transforma-se em colicalciferol na pele sob ação da luz solar. No fígado, recebe uma hidroxila, formando o 25-colihidroxicalciferol. Por fim, recebe mais uma hidroxila no rim, tornando-se 1,25-dihidroxicolicalciferol (1,25-dihydroxycholecalciferol), que é a forma ativa da vitamina D.

·          Vitamina E / Tocoferol (Tocopherol) – sua carência resulta em fragilidade das hemáceas e degeneração neuronal.

A peroxidação de lipídeos promove danos às membranas celulares, promovendo o desgaste e envelhecimento do organismo. A vitamina E tem, assim, como principal papel impedir a peroxidação dos lípides de membranas, através da redução de radicais livres.

# As vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K) têm estrutura altamente apolar; e suas unidades derivam de isoprenos (são unidades isoprenóides).

[Os isoprenóides podem ser transformados em colesterol pelo organismo.]

·          Vitamina K – cofator essencial para uma carboxilase que catalisa a carboxilação de resíduos do ácido glutâmico, transforma assim fatores inativos em ativos através da adição do resíduo gama-carboxiglutâmico.

A transformação de protrombina em trombina requer a formação de wefwefwefas

Vitaminas Hidrossolúveis:

Complexo B – participam como cofatores no metabolismo celular:

·          Vitamina B1 = Tiamina

Integra a tiamina pirofosfato (coenzima TPP, fundamental para a atuação de algumas enzimas oxidativas). [É portanto, importante, por exemplo, no Ciclo de Krebs].

Sua deficiência leva a uma severa redução na capacidade celular de produção de energia, provocando o beribéri.

·          Vitamina B2 = Riboflavina

É a estrutura fundamental para flavinamononucleotídeo e flavinaadeninaribonucleotídeo, os famosos NAD e FAD, transportadores de elétrons na cadeia respiratória da respiração celular.

·          Vitamina B3 = Niacina

Importante no Ciclo de Krebs da Respiração Celular.

·          Vitamina B5 = Ácido Pantotênico

É parte da acetilcoenzimaA, participante do ciclo de Krebs. Sua carência, portanto, promove grande desregulação do metabolismo celular.

·          Vitamina B6 = Piridoxal Fosfato

Participa do metabolismo oxidativo de aminoácidos – envolvida com a transferência de grupamentos amino.

·          Vitamina B7 = Biotina

·          Vitamina B9 = Ácido Fólico / Folato

Participa da maturação de hemáceas e síntese de purinas e pirimidinas (fundamentais no desenvolvimento de embriões).

[Sua ingestão no início da gravidez ajuda a prevenir defeitos cerebrais e espinais.]

[Sua deficiência produz anemia megaloblástica.]

·          Vitamina B12 = Cobalamina

Sintetizada por micro-organismos, precisa ser hidrolisada da proteína ligada para se tornar ativa.
É fundamental no catabolismo de ácidos graxos de cadeia impar e dos aminoácidos valina, isoleucina e treonina.

·          Vitamina C

Participa da síntese de colágeno, carnitina (envolvida no catabolismo de ácidos graxos), hormônios e formação de aminoácidos; é antioxidante em associação com a vitamina E.

[Colágeno é a proteína mais abundante do tecido conjuntivo.]
Medicina-2-5-13-Bioquímica-aula1-2013.1
Provas e workshops
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Aula 1-Revisão do ensino médio
Sentido da Bioquímica. Importância dela para o estudo da Medicina. Interfaces entre ambas.
Células eucarióticas e procarióticas. Três típicas: procarióticas não têm um núcleo definido bem como não tem (DNA totalmente disperso no citoplasma, se espraia e faz conexões com a membrana, não tem uma organela chamada núcleo, não tem uma membrana nuclear) todo o sistema de endomembranas, de membranas internas.
Endomembranas, membranas internas, são as que compõem as organelas.Exemplos: Reticulo endoplasmáticos, Golgi, membrana mitocondrial, esses sistemas de endomembranas, etc.
Uma célula procariótica. Uma célula típica animal e uma célula típica vegetal, ambas eucarióticas. Diferença na parede celular, presença de cloroplasto só na célula vegetal, mas mitocôndria e ribossoma e complexo de Golgi e retículo endoplasmática tem nas duas. A célula vegetal também tem vacúolo que não tem na célula animal.
Bioquímica é uma ciência que busca descrever a estrutura, a organização e as funções da matéria viva em termos moleculares. Da organização molecular. www.prezi.com (melhor do que powerpoint). Compartilhamento de aulas e seminários, etc.
A Bioquímica estuda as estruturas dos componentes vivos, como um organismo armazena e transmite a informação necessária para o seu crescimento e reprodução, como as reações químicas são controladas nas células vivas, reprodução, nascimento e morte celular, extração de energia do ambiente, estruturas supramoleculares organizadas: células, tecidos e organismos multicelulares.
Estruturas biomoleculares dos seres vivos. Exemplos de biomoléculas: Glicose, integra uma classe molecular chamada carboidrato que também é denominada glicídio; aminoácidos, que são as unidades monoméricas das proteínas; lipídios; ácidos nucleicos; vitaminas. Basicamente são com elas que construímos quase todas as biomoléculas.
Informação necessária para crescimento e reprodução do organismo. Biologia molecular vai lhedar com a transferência da informação genética. Como os genes se traduzem em proteínas, em RNA. Como essa informação genética é repassada, célula a célula e indivíduo a indivíduo.
 Como os organismos extraem energia do ambiente para permanecerem vivos. Reações, moléculas, regulações. Saber a lógica do processo. Duas grandes classes de organismos: da luz solar ou dos nutrientes obtidos dos alimentos (de outros). Autótrofos obtém energia através da fotossíntese (fonte de luz, luz do sol, Caetano Veloso, energia que é devolvida ao meio ambiente, pela interação entre os autotróficos e os heterotróficos), enquanto os heterótrofos se alimentam e quebram eles no processo digestório e de absorção, transformação das moléculas grandes em moléculas pequenas até entrarem nas células em que ocorrerá respiração celular (utilização de glicose para obtenção de energia, o oxigênio é a força motriz do processo, é o grande aceptor final de elétrons, que estão sendo transportados até o oxigênio dos nutrientes: glicose, lipídeos – ácidos graxos, em todos os lipídeos -, aminoácidos excepcionalmente – por grama de aminoácido e carboidrato dá o mesmo, lipídio dá mais energia, mas não é prioridade para a sua obtenção. A grande função dos aminoácidos é estrutural, têm que estar disponíveis para sintetizar proteína, função estrutural e não energética. Funções separadas.
Reprodução, envelhecimento e morte das células no organismo. Estruturas supramoleculares organizadas desde lipídeos, glicídeos, proteínas, vitaminas, interagindo para formarem coisas maiores.
Bioquímica de um tecido, de um organismo vivo. Níveis hierárquicos: moléculas,organelas, células, tecidos, órgãos.
A química estrutural dos componentes da matéria viva e sua função biológica. Estudar os componentes: aminoácidos e proteínas: glicídios, lipídios e ácidos nucleicos. Metabolismo, reações e rotas metabólicas que ocorrem nos organismos para a manutenção da vida. Quadro com as reações metabólicas do metabolismo celular.
Glicólise e decorar as dez reações químicas da via glicolítica. Pontos mais importantes.
Processos e substâncias que armazenam e transmitem informação biológica (biologia molecular).
Níveis hierárquicos: molécula DNA na organela nuclear dentro da célula hepatócito que é unidade fundamental do tecido hepático que compõe o órgão fígado que integra o organismo como um todo.
Nível 1: unidades monoméricas (unidade fundamental que se repete em diversas células, em diversos tecidos e em diversos organismos). Nível 2: macromoléculas. Nível 3: Complexos Supramoleculares. Nível 4: Células e organelas.
Glicídeos, celulose, parede celular.
Unidade monomérica: Nucleotídeos-Macromoléculas: DNA (RNA)-Complexos supramoleculares: Cromossomos. Células.
Aminoácidos-Proteínas-Membrana Plasmática
Lipídeos-Membrana Plasmática
Princípios que regem a lógica molecular da vida: todos os organismos vivos constroem suas moléculas a partir do mesmo tipo de subunidades monoméricas: aminoácidos(20, todos), glicídeos (manose, glicose, galactose, frutose), nucleotídeos.
A estrutura de uma macromolécula determina sua função biológica específica.
Cada gênero e espécie é definido pelo seu conjunto característico de macromoléculas.
Aristóteles (pioneiro na sistematização na natureza), Lineu (figura importante para a ciência). Antes do advento da biologia molecular, evolução científica no último século, classificávamos os seres vivos bastante em função da forma, características estruturais dos seres vivos eram determinantes para classificar uma espécie e um gênero. Com a biologia molecular hoje pegamos um conjunto característico de macromoléculas e suas funções para classificar os seres vivos. Com isso, hoje, algumas espécies estão sendo reclassificadas dentro de gêneros diferentes.
Determinadas espécies estão numa classe mas deveriam estar em outra por conta das características moleculares dessas espécies.
Organelas: membrana pasmática: tem uma dupla camada de fosfolípideos e proteínas integrando essa membrana. Elas não têm que estar ao longo de toda a membrana plasmática, podem ser periféricas. A dupla camada separa os compartimentos chamados de meio intracelular citoplasma e o meio extracelular externo, em contato com os líquidos biológicos, fluido extracelular, sangue, linfa, humores ou fluidos biológicos. Proteínas que são periféricas tanto no meio externo quanto no meio interno. A membrana plasmática funcionalmente permite a comunicação. Proteínas na superfície que podem receber sinais (receptores) de intercomunicação em seres vivos mais complexos. A função mais conhecida é a permissão da passagem de moléculas, a permeabilidade seletiva, pois certas moléculas não passam diretamente pela membrana. As que passam direto permeiam um sistema de difusão, osmose; difunde porque as suas características são absolutamente afins àquelas da membrana. Característica de fácil difusão: tamanho, gradiente de concentração, polaridade (apolaridade). Porque a bicamada fosfolipídica tem em contato com os meios aquosos uma parte polar, mas no meio é apolar, hidrofóbica. A membrana tem permeabilidade seletiva. Apolar passa facilmente, polar não. Se for um íon, molécula com carga elétrica positiva ou negativa não passa, a não ser através de proteínas transportadoras, as chamadas bombas (de sódio potássio, de prótons), especializados para sua passagem pelas membranas.
 A membrana vai estar presente em diversas organelas: no núcleo, nas organelas que têm endomembranas: retículo endoplamático liso ou granular, com função de síntese proteica no granular e síntese de lipídeos no liso. Várias reações de transformação dos lipídeos. Reações de desintoxicação ou detoxificação no tecido hepático e o retículo endoplasmático liso lá vai ter a grande função de transformar as moléculas tóxica ou potencialmente tóxicas em moléculas mais solúveis para que possamos excretá-las.
O RER contém ribossomas nos quais acontece a síntese proteica e no retículo é um local de armazenamento e endereçamento das proteínas recém sintetizadas e modificações pós traducionais até chegar a sua forma final da molécula proteica. O complexo de Golgi é quase uma continuação do retículo endoplasmático, ele vai armazenar e secretar proteínas recém sintetizados, endereçando as proteínas. Essas vesículas do Golgi, dependendo dos seus receptores, endereço uma proteína para a mitocôndria. Receptor que interage e fusão com a membrana mitocondrial é endereçando o para o mitocôndria. Formação de lisossoma que fazem a lise, quebra, de qualquer coisa. É um local de digestão intracelular de proteínas, de peptídeos, fragmentos de lipídeos, local de reciclagem intracelular. Fragmento mais antigo, velho, degrada nas unidades monoméricas e os monômeros podem ser reutilizados. Muitas enzimas dentro do lisossomo, importantes para a função celular.
A mitocôndria serve para a produção de energia, conservação de energia mais precisamente, transformações energéticas para a obtenção e conservação de energia. Sob a forma de uma molécula sob a forma de ATP. GTP UDP TDP são nucleotídeos que contém energia e pode ser obtida deles. Mas o ATP foi escolhido pela evolução como a molécula que transfere energia para as funções celulares.
Energia para as atividades celulares: andar envolve contração e relaxamento muscular, a contração muscular requer ATP; formação das moléculas mais complexas desde as unidades menos complexas, preciso de energia para as reações do anabolismo, de síntese, requeremos a energia do ATP. Síntese de macromoléculas, do monômero glicose também, todos requerem ATP. Contratividade celular. Transporte ativo também requer ATP. Os mecanismos de produção de ATP, reações oxidativas celulares, respiração, acontecem na MITOCÔNDRIA.
A mitocôndria se duplica como se fosse uma célula, faz uma “mitose”, tem DNA, é quase uma célula dentro de outra célula. Hipótese de aparecimento da célula eucariótica primordial por relação ecológica entre uma célula procariótica (incapaz de produzir e conservar energia) sendo invadida por outra e dando origem aos primeiros eucariotos. DNA mitocondrial próprio sempre passados pelas mães, sempre usado nas investigações arqueológicas, pois na formação da célula ovo. Só o núcleo do espermatozoide é que é do pai. A mitocôndria é só da mãe.
O citoesqueleto é uma rede, esqueleto flexível, constituído de muitas proteínas, microtóbulos, tubulina, redes de canalículos internos que não só sustentam mas comunicam, conectam os diversos segmentos celulares. Algumas moléculas são passadas entre as organelas através de canais do citoesqueleto.
Texto:
Livros: Lehninger; Harper; Pamela; Stryer; Campbell (bioquímica Combo); Voet (integrais: R$ 250,00).
Blucher (correlações clínicas).
Marzzoco; Conn; Sarvier (básicos)
Aulas com informações novas de links e de artigos.
Pesquisar tamponamentos.
Segunda parte da aula,  pH, perdi por ter ido comparecer a uma entrevista. Copiar anotações.


Medicina-29-11-2012. Bioquímica. Aminoácidos.
Os aminoácidos são em regra quirais, com exceção da glicina. A sisteína é o único aminoácido que pode fazer pontes de sulfeto. São ligações covalentes de enxofre (pontes de enxofre, só atinge com redutor de pontes de enxofre, temperatura, etc, não atingem diretamente). Quanto mais sisteínas, mais dessas ligações, mais estáveis são essas proteínas. Mais difícil de leva-la à desnaturação.
Ligações de hidrogênio, iônicas e vander wals (mais fracas, não covalentes, mais facilmente desfeitas, atingidas).
A prolina tem uma cadeia cíclica.
Não carregados, mas que têm contato com a água.
Positivamente carregados, grupos com ph7, fisiológicos Lisina, arginina, histidina.
Negativamente carregados: aspartato e glutamato.
Vinte aminoácidos que podem estar presente em nossas proteínas. Nome, abreviação e letra representativa.
Os aminoácidos são quirais, com exceção da glicina que é aquiral.
Dextrogiro ou Levógiro.
No nosso organismo tem que ter forma L, para que seja reconhecido.
Reações celulares são esteroespecíficas.
Os aminoácidos podem ser divididos em essenciais e não essenciais. Dez aminoácidos que só são conseguidos através da alimentação (essenciais). Há outros dez que o organismo sintetiza (não essenciais).
Além dos 20 aminoácidos, proteínas pode conter resíduos alternativos criados por modificação de resíduos. Exemplo protombina (fator II-cascata de coagulação).
Gama-carboxyglutamato.
Diferença entre soro e plasma: o sangue tem a parte sólida e líquida (plasma). Se não for colocado o anticoagulante,  você tem soro devido à formação do coágulo e à ausência de proteínas. O plasma, por sua vez, se deve à presença de anticoagulante, não ocorrência de coagulação e presença de proteínas.
A maior parte dos anticoagulantes é quelante, ou seja, sequestrador de cálcio.
Hidrólise: desfaz-se a ligação peptídica por meio da adição de água.
Amino terminal ou N terminal é o início de uma cadeia polipeptídica e o final é carboxiterminal ou carbono terminal, com carboxila no final.
A ligação peptídica envolve cadeia principal para formar a ligação peptídica. Estrutura primária, começa a se enovelar (em água, atração), formação de estruturas secundárias alfa hélice, ponte de hidrogênio, ou paralelas, folha beta pregueada, em alguns trechos características. Se associam entre elas, empacotamento, todas essas estruturas interagem através das cadeias laterais. Estrutura terciária. Na estrutura quaternária
Ligação de hidrogênica, ligação iônica, ligação hidrofóbica (grupamentos apolares), ligação de VanderWals (mais fraquinha, atingida mais rapidamente), ponte de sulfeto (ligações de enxofre), estrutura tridimensional.
Propriedade ácido-base.
Porque um aminoácido pode participar de um sistema tampão.
Ponto isoelétrico, quando a carga do aminoácido é nulo.
Níveis de organização estrutural.

Bioquímica-6-12-12-proteínas

Peptídeos e polipeptídeos biologicamente ativos ocorrem em uma ampla faixa de tamanhos. A lisozima na saliva quebra a parede das bactérias.
Resíduo de aminoácido é um aminoácido (é o nome químico).
Número de cadeias. Alfa hélice, alcinhas que vão ajudar o enovelamento. Voltas, alças. Tetramérica, hemoglobina. As proteínas podem aparecer associadas com outras moléculas. Lipoproteínas, fosfoproteínas (ligação com íons assim que são formadas).
Níveis de organização estrutural. Primária, secundária (alfa hélice: aminoácidos naquele trecho da cadeia polipeptídica se organizam-CO-NH, ligações de hidrogênio ou carboxila protonada com nitrogênio, bastão imaginário; folha beta pregueada: paralelamente, fitas podem ser contínuas ou posso ter aminoácidos com fitas que na hora de se contorcer e enovelar o trecho se aproximou de uma distante formando folha beta pregueada, estabilização com pontes de hidrogênio: paralelas ou antiparalelas. Também são secundárias as alças e voltas (ângulos permitidos onde não está a ligação peptídica ajudam muito, dependendo da proteína e dos aminoácidos que fazem parte dessa estrutura).
Na estrutura terciária, tridimensional, as cadeias laterais vão interagir. Para as proteínas monoméricas é o estágio final. Quando a proteína tem mais de uma unidade, tetramérica, oligomérica. Ligações químicas que atraem esses ligamentos intercadeia. A diferença entre desnaturação e dissociação é que a desnaturação afeta as ligações químicas entre as ligações laterais de uma subunidade e a dissociação afeta as ligações entre as subunidades. Uma monomérica só pode ser desnaturada. Uma tetramérica primeiro é dissociada entre as subunidades e depois é desnaturada ligações laterais de uma subunidade.  Talassemia em beta, não sintetiza a cadeia beta, só de cadeia alfa que não é funcional.  Forma mais branda, traço, mesmo tendo um tetrâmero, não é funcional.
Estrutura primária. Ligação peptídica, dupla, não pode se dobrar, mas alguns ângulos são aceitos para ela se contorcer e adquirir seu caráter tridimensional. Estudos muito detalhados para poder chegar a uma estrutura de proteína ideal. A estrutura tridimensional não pode ser vista. Ressonância magnética.
Características dos aminoácidos: programas que montam.
Alopurinol, gota, excesso de ácido úrico, semelhante à proteína, bloqueando a atividade da proteína enzima, conhecendo a sua estrutura. Sítio ativo. ~
Alanina, ângulos fi e psi.
Estrutura secundária.
Quatro fatores que facilitam ou dificultam a formação de uma alfa hélice. Repulsão ou atração eletrostática entre resíduos carregados positiva e negativamente; o tamanho das cadeias, etc.
Folha beta pregueada, alcinhas, frequência de aminoácidos de acordo com as estruturas. Exemplo: glicina não é boa numa alfa hélice, tirosina é ótima para a formação de uma folha beta pregueada.
Estrutura terciária, tridimensional, ligações entre as cadeias laterais.
Motivos: arranjos estáveis de diversos elementos de estrutura secundária e das conexões entre eles. Estruturas com motivos alfa e alfa\beta. Setinha plana é folha beta pregueada, enroladinho é alfa hélice.
Estruturas com motivos beta. Aspartato trascabomilase, etc.
Estruturas proteicas com motivos hélice-volta-hélice (HTH).
As proteínas que têm estruturas semelhantes podem ter função semelhante visto que a estrutura está ligada à função.
Estrutura que favorece a troca de oxigênio.
Abertura do cálcio para se ligar na troponina C, no filamento fino do sarcômero. Dispara todo o processo de contração muscular. Nível de cálcio.
Troponina
Estruturas proteicas com motivos beta.
Domínios protéicos: vários motivos que se combinam para chegar numa estrutura compacta, mas tridimensional.
Pontes de enxofre: muito importantes para a manutenção de estrutura terciária. Somente entre sisteínas.
Classificação das proteínas: globulares e fibrosas (estrutura, queratina, colágeno). A fibroína é uma proteína da seda, produzida por aranhas.
Proteínas globulares são mais regulatórias, catalíticas.
Proporção, alfa hélice ou beta pregueada. Dicroísmo circular.
Enovelamento protéico. Experimento de Anfinsen. Realizado na década de 60, desnaturou a proteína e perdeu a função, atividade, redutor quebrou a ponte de sulfeto e ela se abriu toda. Renaturou, retirou os agentes desnaturantes químicos, pois era reversível e ela voltou a se renaturar, por sorte ela continuava com a função.
Há aquelas que precisam das chaperones, babás do enovelamento e, portanto, não se renaturam.
Enovelamento protéico assistido: algumas proteínas não são capazes de se enovelar sozinhas e precisam de uma mãozinha. Em nossas células existem proteínas chamadas chaperones molecularas que ajudam o enovelamento.
Há um sistema de proteínas dentro da célula que destrói essas proteínas com defeito.
Anemia falciforme, mutação pontual, células com formato de foice, de meia lua, cristais proteicos pela agregação da hemoglobina dentro das células. Mutação na sexta posição da cadeia beta. A valina é hidrofóbica. Ponto de adesão querendo se esconder. Formando cristais proteicos que vão destruindo a célula. Ácido glutâmico na sexta posição, tira uma hidrofílica e vai para uma hidrofóbica. Obstrui os vasos, paciente tem que fazer transfusão.
Transredina é outro exemplo de formação de intermediário. Para no intermediário na metade, intermediário na metade se agrega causando a doença. Vitamina A. A proteína PRpC passa a assumir uma conformação diferente que apresentação grande propensão a sofrer agregação.
Prion, doenças priônicas, Kuru. Surto, proibição do ritual de canibalismo sumiu com a doença.
Doenças neurodegenerativa por deposição proteica. Proteínas envolvidas, até a insulina, lipoproteínas, príon, queratina (aminoidose cutânea). Diferentes doenças priÔnicas. Doença da vaca louca. Epidemia com proibição da exportação de carne.
Existe uma barreira para o príon alterado numa espécie para outra. A proteína destas espécies diferem em pelo menos 30 aminoácidos.
CARBOIDRATOS: metabolismos e estrutura. São as biomoléculas mais abundantes na natureza após a água, também chamados de sacaréideos, glicídios, oses, hidratos de carbono ou açúcares, são definidos, quimicamente, como cetoses (polihidroxiacetonas) ou aldoses (poli-hidroxi-aldeídos), ou seja, compostos orgânicos com peo menos três carbonos onde todos os carbonos estão ligados a uma hidroxila, com exceção de um, o carbono do grupamento aldeído ou cetona. É bem solu´vel não precisa de ninguém para levar à corrente sanguínea.
Aldose, aldeído no carbono um, cetose, no carbono dois.
Glicose, forma linear, porque em solução essas hexoses e pentoses formam anéias, ciclizam-se.
Piranose
Fórmula C(H20)]N
Vegetais sintetizam o carboidrato pela energia luminosa e água e animais só através da alimentação. Glicogênese, síntese de glicogênio e glicogenólise. No momento em que precisa da glicose vai utilizar a que preparou. Gliconeogênese é a partir de glicólitos nã glicídicos, quem mais faz é o fígado, mas também é muito pelos rins. Lactato, glicerol, jejum, organismo dá um jeito de arrumar glicose para as hemácias, gliconeogênese fornece. Fazem parte de material genético, DNA, RNA, pentoses.
Funções energéticas, ATP, para muitas células é preferêncial (neurônio) ou essencial (hemácias).
Precisamos dos carboidratos para constituir estruturas celulares. Na natureza tem vários exemplos. A gente não degrada celulose porque não tem enzimas celulases. Carapaça de insetos e caranguejo, heparina anticoagulante, reserva no organismo amido ou glicogênio (animais).
Em mamíferos é a única das hemácias. Em estado bem alimentado é a única fonte de energia que o cérebro utiliza. Se diminuiu o nível ele é obrigado a utilizar os corpos cetônicos. Ácido graxo quando chega no fígado pela albumina o fígado forma acetil COA e forma corpos cetônicos a partir deles. O cérebro não consegue pegar tudo. Barreira hematocefálica para proteger as células de substâncias não bem vindas como toxinas, ainda mal formada quando nasce, mas depois ela vai se formando e o cérebro não consegue mais receber as cadeias longas de dezesseis e dezoito carbonos. O cérebro não pode receber por essa cadeias. Acetil COA é precursor dos corpos cetônicos, intermediário metabólico super envolvido nas vias de degradação e ciclo de Krebs. O cérebro, enquanto tiver um bom nível no sangue de glicose ele vai utilizá-la. O fígado recebe muitos ácidos graxos para queimar, quebrar, albumina transporta ácido graxo para várias células, mas bastante para o fígado que metaboliza e prepara uma forma que o cérebro possa receber. Diabético não consegue utilizar glicose, co deficiência de insulina e não tratado com essa enzima tem muito.
Classificação: monossacarídeos, oses, três a sete carbonos. O mais comum são as pentoses que integram as coenzimas, pentose (ribose) e hexose (frutose) que se ciclizam em forma de anéias em solução, só 0,02 porcento ficam na forma linear. Furanose com cinco vértices e Piranose com seis vértices independentemente do número de carbonos. Ambas podem ciclizar-se com anéis com cinco (furanose) ou seis vértices (piranose).
Processo de ciclicização.
Carbono anomérico  na aldose é sempre o um, numa cetose é sempre o dois.
Estrutura, a depender da posição da hidroxila sera alfa ou beta. Para baixo do plano é alfa se para cima eu chamo de beta.
A ligação glicosídica é a entre dois carboidratos, alfa ou beta a depender da ligação da hidroxila. Dissacarídeo são duas unidades ligadas por ligação glicosídica. Existe enzima específica para aquele tipo de ligação glicosídica. Lactose: galactose e glicose. Enzima que reconhece esse tipo de ligação é a lactase. O dissacarídeo não pode ser absorvido no intestino pois é muito grande, tem que ser quebrado em monossacarídeos.
Ligação específica, BETA um quatro. Para cima do plano do anel, um quatro proque  o carbono um que é o anomérico de um carboidrato faz ligação com o quatro de um outro glicídeo.
Intolerância à lactose. Não ficar bem com a concentração de lactose presente em mais de dois copos de leite. Distensão abdominal com flatulência, passar mal, diarreia. A lactose sofre fermentação pela nossa flora bacteriana. Intestino grosso, perda de muita água, grande concentração de soluto, formação de muito gás hidrogênio.  Metano e hidrogênio, resultado de fermentação. Diminuição da atividade enzimática do intestino. Noventa porcento dos brasileiros é intolerante à lactose. Não precisamos mais do leite na vida adulta, pois quando nascemos temos uma concentração muito alta de lactase no organismo, troca-se o leite por outras fontes. É como se a gente não devesse ingerir muita lactose. Mas há ainda crianças que nascem sem expressão dessa enzima ou que não produzem nunca e têm que retirar lactose da dieta. Comprimidos de enzima lactase. Fermentação pela lactose que passou direto e não foi digerida.
Próxima aula lipídeos.
krirocha@yahoo.com.br



Bioquímica-13-12-2012-Lipídios.
Ácidos Graxos
Sistema sanguíneo (ABO)
Antígenos são caracterizados por glicolipídios. Funciona como antígenos de superfície.
Colesterol: regular a fluides das membranas biológicas. Precursor de diversas moléculas (hormônios). Vitamina D vem do colesterol.
Carotenóides. Vitamina D: retinol.
Rodoxina: mecanismos da visão.
Colesterol HDL lipoproteína de alta desnsidade. Lipídeos não se transportam com ácidos graxos, se transportam como quiloproteínas.
Levar colesterol aos tecidos para compor membrana biológica. LDL: levar colesterol aos tecidos para compor membranas biológicas.
LDL: leva colesterol aos tecidos e ele segue caminho de volta trazendo lipídios oxidados para ser hidratados (HDL).
Responsável pela excreção de colesterol.
LDL se oxida e modifica e isso provoca alterações endoteliais.
LDL vai entrando nas camadas mais interiores do endotélio.  Forma fibras musculares pelo macrófago. Placa de aderoma. Ìntima é a camada mais superior da pare do endotélio. Rompimento do endotélio e adesão de plaquetas e formação de uma rede de fibrina que forma coágulos e mais colesterol, mais células até o quase fechamento do vaso.
Em algum momento o próprio fluxo sanguíneo é capaz de alterar a superfície do endotélio. Como se aquelas células sofressem uma pequena ruptura. Fator de risco pressão arterial elevada. Aumenta o risco dessas lesões endoteliais.
Moléculas de adesão, monócito vai entrar por esses furinhos, na superfície abaixo do endotélio, na túnica íntima que é histologicamente diferenciado.
O objetivo do LDL é encontrar um receptor celular num tecido para liberar colesterol. Ao longo ele pode sofrer modificações oxidativas que são o primeiro passo para a artereoesclerose.
A entrada de monócitos está relacionada a uma liberação de citosinas. Reação inflamatória. Usar anti-inflamatório, ácido acetilsalicílico uma vez ao dia, além das estatinas, para as pessoas com risco vascular. Inibidor de prostaglandinas. Monócito sofre diferenciação em macrófago, macrófago sofre diferenciação em células espumosas e aparecem células musculares lisas. Placa ateromatosa.
Interferon, rompimento, vasamento de células espumosas e plaquetação.
AAS é inibidor da síntese de prostaglandinas e prostaciclinas. Não pode ser tomada antes de uma cirurgia pois a coagulação sanguínea fica modificada. Ginco biloba tem a mesma função sobre a agregação plaquetária. Risco de hemorragia em intervenção cirúrgica.
Ação anti-inflamatória do AAS. Prostaglandinas têm ação inflamatória, pois estão envolvidas nos mecanismos de inflamação. Prostaciclinas também são agentes pró inflamatórios. Isso é defesa para o organismo. Liberação de prostaglandinas, fatores quimiotáticos para a agregação de células de defesa, monócitos e macrófagos.
No momento em que a inflamação provoca uma resposta de defesa que não é tão boa. Nesse caso o AAS tem atividade fibrinolíticas. Ginco biloba melhora a memória porque aumenta a vascularização cerebral.

CASO CLÍNICO 1-Lipídeos-Olestra (Guilherme Wallace).
Literatura opinativa não é literatura científica. Texto alarmista. Processo industrial de hidrogenação e produção de ácidos trans. Extraídos de óleos vegetais, repercussão melhor do que a manteiga. Poliinsaturados cis (da natureza) e trans (processo de hidrogenação) – processos de redução de ácidos graxos trans, progresso científico tecnológico. Ácidos graxos trans são de difícil metabolismo. Composição de poli-insaturados, composição mais linear, compactada. Se assemelha ao ácido graxo saturado.
Olestra: paladar e cheiro de gordura, mas não faz nada a não ser capturar ADEK e eliminar, sem absorção pelo organismo. Efeito laxativo pela sua não absorção pelo intestino. Hipovitaminose das vitaminas lipossolúveis.
O que é gordura hidrogenada.
Produto da hidrogenação catalítica. Elevando o ponto de fusão à temperatura ambiente desses óleos vegetais que são líquidos. Forma ácidos cis e trans

Bioquímica-Enzimas-18-12-2012
Momentos diferentes de produtividade da enzima. Cinética de primeira ordem. Aumentando a poténcia de enzima ou de substrato aumento a velocidade. A partir de determinado momento a capacidade de transformação e de trabalho não sofre alteração, mesmo aumentando a quantidade de substrato ou de enzima. Cinética de ordem zero. Quando ainda está chegando a sua capacidade é de ordem mista.
Na primeira ordem, aumentando o substrato aumento a velocidade. Em ordem zero, velocidade constante com o aumento do substrato. Em ordem mista a enzima ainda não está toda ocupada, ainda há moléculas desocupadas, portanto ainda há aumento, mas é desproporcional.
Efeito da temperatura sobre um inibidor retroviral, por exemplo, contra HIV. Ordem zero para ter substrato constante para não mascarar. Todo estudo enzimático se faz na ordem zero, utilizando de 10 a 100 vezes o KM. Para ter só uma variável.
Micaelis tentava demonstrar a afinidade de um sistema enzimático por seu substrato. Complexo enzima substratro e substrato, produto, enzima.
Estabelecida a velocidade máxima, eu verifico qual é a metade dessa velocidade máxima. Projeto a metade da velocidade máxima na curva e descubro qual é o substrato correspondente. KM, metro, constante de micaelis.
Quanto menor o KM, maior a afinidade de substrato. KM apresenta as diferenças de isoenzimas com relação á transformação do substrato. O uso do KM é fundamental na indústria alimentícia para produzir determinados artefatos, KM e solubilidade, BOMBOM LIPOROSO (sólido de dentro se transforma em líquido e o de fora se transforma em sólido, utilizando uma enzima invertase com uma solução concentrada de sacarose-casquinha de sacarose que não sofreu a ação da enzima-tempo para deixar atuar, KM baixo tempo curto, KM alto tempo longo.
Enzima em ordem zero, concentrações elevadas de substrato, mas às vezes ele inibe a enzima em altas concentrações. Preciso saber que quantidade de substrato vou utilizar. Enzima com substrato insolúvel em água.
Chemical, inibidor de lipase pancreática, uso 5 vezes um KM. Representação gráfica de um braço de uma hipérbole, que é uma tendência, não atinge o valor, não atinjo o valor absoluto de KM. Forma de definir absolutamente o KM é o artifício matemático de conversão de uma hipérbole em uma reta, botando os inversos.
Imagine que a curva se construiu da seguinte forma: micromoles por ml
Concentração de substrato1,2,4-velocidade2,4,10: três pontos, curva . invertendo-a, terei um sobre substrato ;0,5;0,25 e um sobre velocidade 0,5; 0,25; 0,1.
Inverso do substrato x inverso da velocidade. A velocidade máxima é o cruzamento do gráfico da reta com o eixo y e o cruzamento com o eixo x é -1\KM.
O gráfico convencional de atividade da enzima A e da enzima B, dois eixos, um superior e outro inferior de braço de hipérbole, B, mais abaixo com menor afinidade e maior KM. A, mais acima, com maior afinidade e menor KM. Quanto maior o ângulo formado entre a concentração de substrato e a curva maior será a afinidade e menor será o KM e quanto menor o ângulo formado entre a concentração de substrato e a curpa menor a afinidade e maior o KM.
No corpo humano, pela evolução, tenho uma enzima que responde a um estímulo que não é contínuo, mobilizar o glicogênio e transformar em glicose. Baixa afinidade mantém as reservas, mas demora no estímulo, serei predado e não deixarei sucessores. Alta afinidade, quebro tudo e quando precisar não terei nada. Se tivesse dois comportamentos diferentes. Quando houvesse pouca oferta de substrato, afinidade baixa. Aumentada a quantidade de substrato, afinidade alta. Criador atendeu a natureza melhor do que o meio termo que ela propôs.
Enzima com cinética alostérica, não é mais o braço de uma hipérbole. Curva sigmoide, Eixo de afinidade se modifica a partir do aumento da concentração e da ligação com os sítios alostéricos e não só com os catalíticos. Os sítios alostéricos alteram a conformação tridimensional e tornam a enzima, transformação do sítio catalítico pelo substrato, com maior afinidade com o substrato.
Enzima com boca pequena (sítio catalítico) para boca grande de substrato, dificuldade, baixa afinidade. Outro sítio que se liga ao substrato, sítio alostérico que tem menos afinidade ainda pelo substrato do que o sítio catalítico (boca grande atrás). Quanto mais eu aumento a quantidade mais eu diminuo a especificidade. Aumento a quantidade e diminuo a especificidade e o substrato passa a se ligar com o sítio alostérioco, mudança tridimensional na enzima que se torna com maior afinidade do sítio catalítico pelo substrato.
O sítio alostérico aumenta a afinidade do sítio catalítico pelo substrato.
Alostérico (lugar outro).

As enzimas funcionam em ambas direções, sendo determinada pela lei de ação das massas.
A se converte em B e B se converte em A, equilíbrio dinâmico, mesmo número de moléculas se transformando nos dois sentidos, proporcionalidade. Adiciono A, desloco para B, adicono B desloco para A, retiro A desloco para A, retiro B desloco para B.
Eventualmente temos que transformar as reações em irreversíveis. Formar um produto que se degrada, produto degradado não é capaz de se recompor.
ATP se tranforma em AMP (cíclico ou não) + PPi (se degrada em Pi +Pi, impossibilitando a regeneração da molécula).
PO42
Outro  exemplo: toxicologia. Os orientais têm pouca resistência ao álcool, que é transformado em acetoaldeído e em acetato, que se tranforma em acetil COA  e serve como fonte de energia.
Orientais têm a mesma isoenzima que tranforma acetoaldeído em acetado, desidrogenase, com KM muito elevado, baixa afinidade, acumula acetoaldeído que é muito tóxica e produz uma série de efeitos.
A manutenção da planta está na semente, cheio de inibidor de tripsina, preciso cozinhar para torna-lo inativo. Gero uma molécula que vai atuar num novo ciclo. Inibidores irreversíveis para afastar o predador da planta. Alguns fármacos são inibidores irreversíveis, mas a maioria é reversível.
Tenho glicogênio e glicose, dois sistemas enzimáticos para  a degradação e para a síntese de glicogênio, os dois atuam em velocidades distintas para que quando a oferta for baixa quebre, ativando o sistema que degrada e bloqueando o que sintetiza e quando a oferta for alta inibir o sistema que degrada e liberar o que sintetiza. Ações contrárias.
Regulação do metabolismo, os inibidores reversíveis são os que interessam. Os inibidores reversíveis competitivos (que compete com o substrato pela ligação com o sítio catalítico, não ocorre catálise, mas fica ocupado, estando ocupado não tenho como ligar o substrato natural, ele necessariamente precisa ter uma identificação estrutural e elétrica com o substrato, exemplo ácido paramina benzoico benzeno com carboxila, essencial para a parede bacteriana, antibiótico parecido, sendo um inibidor competitivo que entra no lugar do substrato e ocupa e não consigo transformar o substrato natural, identidade estrutural e elétrica com o substrato, hoje HIV, retrovirais são a maioria como retardo que estão sendo lançados pela indústria farmacêutica, inibidores enzimáticos que diminuem a replicação viral, enzimas que constroem, fazem a cópia de DNA e RNA viral, coquetel de inibidores, descobrir o agente, entender a mecânica do agente, enzimas envolvidas, medicamentos) e os inibidores reversíveis não competitivos (diferentes do substrato, não conseguem se identificar com o sítio catalítico, envolvidos com a regulação do feedback, exemplo: A se tranforma em B que se transforma em C que se transforma em D, dificilmente nas atividades de transformação tenho algo não mediado pela atividade enzimática, uma enzima para cada transformação só que eu não regulo todas as enzimas, quem regula a velocidade é a enzima mais lenta que é a enzima marca passo; tenho aumento da produção de D e não preciso mais de D, vou regular bloqueando essa reação de forma reversível, ligo o inibidor e o sítio fica bloqueado, o nome é inibidor, para o sítio ativo, mas não agiu no sítio catalítico, então ele é um inibidor reversível do tipo não competitivo que atua na regulação do feedback, que incide só na enzima marca passo, pois atuando nela já inibe a reação toda; só tenho inibidores para a enzima mais lenta, que é a enzima marca passo).
Expressão cinética: Tenho quatro exemplares da enzima e quatro moléculas de substrato. Um milissegundo, um substrato degradado por segundo. Inibidor competitivo, semelhante ao substrato e se liga no sítio catalítico, se liga na enzima mas não é degradado. Se eu colocar o mesmo número de moléculas de inibidor no sistema e a velocidade cai a metade. Metade do tempo está ligado ao inibidor. O que vai acontecer com a velocidade, no modelo cartesiano, com uma só variável sendo alterado, variando a concentração do substrato, a concentração de inibidor está estável. Se ampliar muito a concentração de substrato tenho aumento na velocidade.
Graficamente, com o inibidor competitivo mantem a velocidade máxima contínua mas aumenta o KM.
O inibidor que se liga à enzima e neste momento extingue a atividade dela, mesmo que eu aumente a quantidade de substrato, não aumento a velocidade máxima, é como se a enzima tivesse saído do sistema. A afinidade ia ser a mesma que a de todas, pois é uma identificação entre enzimas e substrato.
Graficamente, com o inibidor não competitivo, não há alteração do KM, mas há redução da velocidade máxima.
Enzimas micaelianas e não aloestéricas (gráfico sigmoide).
A afinidade é uma propriedade de uma única molécula de enzima com um substrato.
Faltou falar de anticorpos com atividade enzimática, abenzimas, abzimas (forma de produzir enzima).
Efeito dos moduladores alostéricos. Modulador, ao contrário dos inibidores não bloqueia a atividade. Só se presta às enzimas que têm um segundo sítio, as chamadas alostéricas.
Moduladores positivos: quando se ligam à enzima, aumenta a afinidade do sítio alostérico ao substrato, vou precisar de uma quantidade menor de substrato para que se liguem ao sítio alostérico e mude a atividade do sítio catalítico. O gráfico sigmoide se desloca para a esquerda.
Moduladores negativos: dificultam a entrada de substrato no sítio alostérico. Vou precisar de uma quantidade maior de substratos para ocupar os sítios alostéricos. O gráfico sigmoide se desloca para a direita.
A enzima marca passo é Ex, alostérica, que converte C em D, aumento a concentração de A, provavelmente é um modulador positivo, pois mais rapidamente o sítio alostérico será ocupado. Descobri que G é modulador, só que negativo, que exige uma quantidade muito maior de substrato para ocupar o sítio alostérico.
Enzima marca passo. Concentro toda a regulação da via na enzima mais lenta.
Fiz um experimento inibidor no meu laboratório. Anotei num quadro branco e a moça da faxina limpou o quadro, só me deixando o gráfico (um gráfico de inibição: com duas retas, gráfico de inversos, uma com o controle e outra reta com a presença de um inibidor). Quando eu mantenho o KM contínuo e diminuo a velocidade então o inibidor é não competitivo. O inibidor é a reta de cima, menos inclinada que a sem inibidor.
Outro gráfico, com alteração de KM e velocidade constante, então é um inibidor competitivo.
A mais inclinada é o controle e a menos inclinada é o como o inibidor (competitivo no caso).

Bioquímica-20-12-2012-Vitaminas
Tiamina B1
Apresenta um anel pirimidínico condensado com um anel de tiazol.
Absorção e excreção.
Alimentos: TPP-PTNs hidrólise no trato digestivo – TIAMINA
Absorção: meio ácido (intestino delgado).
Transporte ativo saturável = baixa tiamina
Difusão passiva aumenta tiamina no lúmen intestinal.
Enterácito = fosforilação da tiamina em (di e trifosfato).
Circulação éntero-hipática.
Plasma: tiamina livre e TMP = TIAMNA MONO-FOSFATO
Sítios de armazenamento = músculo esquelético, fígado, rins coração e cérebro.
Excreção urinária = dependente da quantidade ingerida (ácido 2-metil-4-amino-5-pirimidina) carboxílico e ácido 4-metiltiazd-5-acetico, ácido tiamina-acético).
Excreção fecal: ingestão X vitamina não absorvida.
Função celular
Co-fator enzimático: pirofosfato da tiamina (TDP)
Mitabolismo da glicose e aminoácidos
Transcetolase: enzima chave de shunt daí pentose (via pentose fosfato).
Síntese de ribose 5-P

Desidrogenases de cetoácidos de cadeia ramificada. Precisa de tiamina B1.
Catabolismo dos aminoácidos de cadeia ramificada. Os aminoácidos valina e isoleucina formam propionil CoA que pode ser convertido em succinil CoA. Os aminoácidos leucina e isoleucina formam acetil-CoA. O aminoácido leucina pode formar acetoacetato. Modificado de Brody (1999).
Retirar dos doentes hepáticos essas cadeias muito ramificadas devidos aos intermediários de metabolismo de aminoácidos que o organismo não consegue metabolizar. A diminuição dela vai diminuir ou anular a atividade da desidrogenase, sobrando alfacetocolerato, composto intermediário tóxico para o organismo, por exemplo. Sempre ligado à enzima que está catalisando a reação (maior ou menor concentração de acordo com a atividade da enzima-vitaminas ou minerais associados para que estejam com essa atividade 100%).
Não tenho ciclo de Krebs, não tenho formação de ATP. Deficiência de tiamina gera confusão mental, neurônios sem ATP (energia). O organismo usa aminoácidos como fontes de energia quando falta glicose, mas os aminoácidos são desaminados para utilizar o esqueleto carbônico tanto para utilizar como energia quanto para sintetizar outras moléculas.
Primeiro substrato energético do organismo, glicose, depois lipídios e proteínas. No organismo inteiro as reações estão acontecendo ao mesmo tempo. Consumo só de proteína e não de carboidrato, subnutrição.
Fontes e recomendação de tiamina.
RDA = 1,5 Mg\dia (adulto).  Nem hipo e nem hipervitaminose.
Presente amplamente em alimentos de origem vegetal e animal.
Hipovitaminose.
Perda de peso, anorexia, alterações cardíacas, sintomas neurológicos, beriberi;
Doença do xarope de bordo: acúmulo de alfa-cetoácidos de AAs ramificados + retardo mental.
Hipervitaminose
Não ocasiona sérios riscos à saúde.
Vitamina B2-riboflavina
Flavocinase (flavoproteína) compõem o FAD ligadas à oxirredução. FAD FLAVINA, NAD NIACINA.
FAD e FMN mononucleotídeo.
Absorção e excreção
Absorção facilitada = intestino delgado aumento da concentração no íleo.
Enterócitos riboflavina fosforilada em FMN.
Excreção urinária.

Ciclo de Krebs. Oxidação dos compostos. 3 NAD e FAD (na succinato conversão a fumarato).
A diferenciação entre NAD e FAD é que o NAD capta o hidrogênio e leva para a cadeia transportadora de elétrons e o FAD está inserido na cadeia respiratória.
Succinato desidrogenase, preciso do FAD para pegar o hidrogênio proveniente do succinato e convertê-lo a fumarato.
O ciclo de Krebs fica na matriz, mas ligado à membrana fica a succinato desidrogenase. O FAD não pega o hidrogênio e leva para a membrana como o NAD, ele já está na membrana.
4 Complexos e o NAD entra do 1 ao 4 e o FAD já entra no 2, produção de ATP menor.
NADH, já inserido na cadeia de transporte de elétrons. Quando o NAD chega na membrana mitocondrial para doar elétron e o mononucleotídeo no complexo 1 e recebe, com riboflavina, refaz o NAD, faz a manutenção, retirando o H. Pode reduzir a concentração de NADH disponível. No complexo 2, da cadeia respiratória de elétrons, riboflavina, vai comprometer o ciclo de Krebs, succinato oxidado a fumarato, se comprometer reduzo todo o ciclo de Krebs.
NADH desidrogenase.
Faz parte do complexo I e II de cadeia respiratória.
Complexo I: Elétrons são transferidos do NADH + para FMN e lançadeira Fe\S para a ubiquinona.
Outros elétrons que surgem da oxidação do succinato, do acil-CoA e de outros substratos passam para a ubiquinona pela succinato desidrogenase ou outra desidrogenase mitocondrial via FADH2.
Acúmulo de NAD reduzido, preciso do NAD oxidado para receber os elétrons que vêm do ciclo de Krebs, se não tiver o suficiente desacelero o ciclo de Krebs.
Complexo II: Também diminuo, mas não pelo NAD que traz o H+, o elétron que sai dessa reação vai para o NAD que já está na membrana mitocondrial.
Ciclo de Krebs:
Alfa-cetoglutarato desidrogenase (enzima razão limitante do ácido tricarboxílico).
A deficiência de riboflavina desacelera o ciclo de Krebs tanto pelo complexo I quanto pelo complexo II.
Complexo glutationa redutase-peroxidase, glutationa neutraliza os radicais livres, extremamente importante a atividade dessa enzima contra a deterioração celular, envelhecimento, contra espécies reativas de oxigênio. Neutraliza por exemplo peróxido de hidrogênio. Para ela promover essa neutralização, precisa estar reduzida e oxidada, fazendo essa troca das reações de oxi redução, pega o radical livre e o neutraliza e se oxida, você precisa reduzi-la novamente. FAD riboflavina, glutadiona redutase, enzima que precisa reduzir o composto glutationa, FAD e NADPH, os dois juntos, para neutralizar as espécies reativas de oxigênio. Alguns tipos de câncer, envelhecimento, doenças crônicas degenerativas (espécies reativas e oxigênio, deterioração das membranas plasmáticas e fosfolipídeos e de todo aquele sistema). O selênio é um mineral envolvido, cofator desse mecanismo, do qual é componente a glutationa peroxidase.
A redução é necessária para a redução das espécies reativas de oxigênio.
Fontes e recomendações.
Riboflavina amplamente distribuída nos alimentos porém, em pequenas quantidades. Alimentos em destaque: leite e derivados e vísceras como fígado e rins.
RDA; 1,7 homens, 1,3 mulheres.
Hipovitaminose: deficiência apenas de riboflavina é pouco comum, porém, pode causar estomatite, dermatite seborreica, anemia.
3. Niacina, nicotinamina ou ácido nicotínico (PP). Recepciona os elétrons do NicotinaminaAdeninaD. DADP, fosforilado com uma carga a mais de energia (ciclo de Krebs).
E descritor genérico para ácido nicotínico (piridina-3-ácido carboxílico) e nicotinamida (amida do ácido nicotínico).
Co-fator .
Síntese de NAD a partir do triptofano. Biodisponibilidade pequena. 60 mg de triptofano = 1mg niacina. Difícil e custosa.
Os aminoácidos, proteínas, são preservados ao máximo.
Absorção da niacina.
Difusão facilitada em todas as prções do trato intestinal. Alimentos = NAD, NADP e suas respectivas formas reduzidas (sofrem ação de proteases e da NAD  hidrolase para serem absorvidos). Excessos eliminados na urina; forma metilada = N-metil-nicotinamida. Niacinamida: forma predominante no plasma.
Função celular do NAD e NADP.
NAD = aceptor de elétrons em reações catabólicas envolvendo a degradação de carboidratos, ácidos graxos, corpos cetônicos, aminoácidos e álcool.
Glicólise e Beta-oxidação de ácidos graxos.
O NAD está principalmente no ciclo de Krebs. Reações de oxi-redução, troca de elétrons e cadeia de transporte de elétrons. Aminoácido que precisa ser oxidado também, entra o NAD  ou o FAD que possuem essas duas vitaminas com essa função.
A tiamina na piruvato desidrogenase, sem ela não tem substrato para o ciclo de Krebs (detalhes para a segunda prova, para a primeira saber só em que tipo de reação as vitaminas estão envolvidas).
A degradação de carboidrato, via glicolítica da glicose até o piruvato. Oxidando qualquer molécula preciso de um aceptor de elétrons. Sintetizando uma molécula, preciso ser doador de elétrons, mas preciso segurá-lo por um tempo. Catabolismo NAD. Anabolismo NADPH.
Via glicolítica. 6C divididos por 2 = 3C.
Glicólise: via glicolítica.
De glicose até fosforilar, gliceraldeído trifosfato, parto a glicose fosforilada, dois compostos com seis carbonos cada. Dali em diante tudo duplicado, duas com 3C, duas moléculas de NAD.
O NAD precisa de niacina. Sem FAD não tem riboflavina.
Beta oxidação de ácidos graxos.
Vai tirando de dois em dois carbonos para jogar dentro do ciclo de Krebs, mesmo princípio do piruvato, quem recebe os elétrons provenientes é o NADH e o FADH2, pois são muitos elétrons. Várias quebras e reações. É o NAD e não o NADP.
Produção de energia vinda de todos os lados.
Catabolismo de gordura de lipídeos, utilizando NAD e FAD para o transporte de elétrons.
O NAD é o aceptor mais facilmente utilizado. O NADP também é um aceptor de elétrons, num momento ele vai ter que se reduzir.
Síntese de ácidos graxos. O NADPH fornece esse combustível.
Fontes e recomentações, bem pouco, 19 miligramas homens e 15 mg mulheres.
4. Piridoxina, piridoxal e piridoxamina B6.
Grupo de compostos contendo N (2-metil-3-hidroxi-5-hidroxi-metil-piridinas) e estão presentes nas formas PN, PM e PL.
Substituintes na região 4.
A piridoxina está relacionada ás enzimas que promovem as reações de transaminação ou desaminação.
Característica dessa vitamina é coletar, ser aceptora de grupamentos amino. Tanto o NAD quanto o FAD são aceptoras de elétrons, já a vitamina B6 é aceptora de grupamento amino.
Metabolismo;
Transaminação (transferência do grupo amina entre AAs) e desaminação (remoção de grupos amina de AAs).
Transaminases ou desaminases: retiro o grupamento amina, fica só o esqueleto carbônico com o grupamento ácido é alfacetoácido. Precisam da piridoxina, vitamina B para fazê-lo.
O grupamento amino fica ligado à vitamina B6, é ela que faz esse transporte. O aminoácido final pode ser desaminado e o grupamento amino é transportado pela vitamina B6 para compor a uréia.
RDA=2,0 mg\dia (homens).
Hipovitaminose: neuropatia, por excesso de aminases no organismo.

Ácido pantotênico
Constituinte da coenzima A e assim, participa de reações do metabolismo central e intermediário.
Ciclo de Krebs: converter o acetil, vindo da degradação de ácidos graxos, por exemplo, que se condensa com a coenzima A. Ativação em acetilCoA. O ácido pantotênico forma essa coenzima A.
Importância central no metabolismo intermediário, sem a coenzima A o acetil não entra no ciclo de Krebs.
Para a síntese dos ácidos graxos você também precisa ativar o acetil, incorporar a coenzima A. Oxidação e síntese de AG, metabolismo de corpos cetônicos, etc...
Glicose sofre glicólise e vai a pirutato e acaba em acetil CoA.
Aminoácidos sofrem descarboxilação e desaminação.
Recomendações: 5 a 10 mg\dia.
Não há RDA.
Deficiência; na síntese de ATP.
BIOTINA;
Sintetizada pelos microrganismos colônicos, o que ajuda a suprir.
As vitaminas lipossolúveis são ADEK.
Faltou ácido fólico, B12 e C.
Terça-feira-8-1-2013
VITAMINAS LIPOSSOLÚVEIS
Vitamina A: termo genérico para três compostos: retinol, retinal e ácido retinóico (retinóides encontrados em animais). Pró-vitaminas = carotenídes (alfa, beta ou gama-caroteno) e criptosantina encontrados em vegetais; essenciais para a visão, reprodução, crescimento e manutenção dos tecidos epiteliais.
A e D têm função intracelular, nuclear, hormonal.
Vitamina D. Anticarcinogênese. Quanto menor a concentração de vitamina D, hipovitaminose, maior o PTH. A vitamina D é produzida no corpo, com participação da luz solar, por isso o ponto de corte é para cada população 70 nanomols por litro, 75, etc.
Vitamina E ou Tocoferol
Os compostos que poduzem atividade de vitamina E possuem características moleculares peculiares: parte aromática (fenólica).
Antioxidante, previne envelhecimento, impede que os radicais livres degradem a bicamada fosfolipídica das células. A vitamina C tem essa atividade no ambiente aquoso (citosol da célula) e a vitamina E tem essa atividade no ambiente onde tem lipídios, bicamada fosfolipídica.
Absorção depende de lipídios. Diarreia crônica gera hipovitaminose pela não absorção. Óleos vegetais ricos em ácidos graxos poli-insaturados (milho, soja, canola, amendoim), manteiga. Conservante adicionado ao óleo.
RDA 10 mg.
Função celular: elemento de proteção de compostos hidrofóbicos contra agente oxidante. Radical AGPI, Vitamina E (R-OH) ->Radical AGPI reparado, Radical da vitamina E (R-OH). Neutralização dos radicais de AGPI pela vitamina E.
Várias enzimas trabalham no controle dos radicais, neutralização em espécies reativas de oxigênio. Reage sendo radical não danoso como os outros que degradam a célula.
O câncer também potencializa os radicais livres, drogas quimioterápicas também aumentam a produção. Vitamina E como suplemento aumenta a sobrevida.
VITAMINA K (naftoquinonas ou filoquinonas). Pode ser sintetizada no fígado como menadiona (K3). Absorção, transporte e armazenamento. Leite materno não é uma boa fonte de vitamina K. Injeção de vitamina K em nascidos prematuros.
 Funções ativação de várias proteínas envolvidas com coagulação. Cascata de coagulação, hemóstase. Depende de várais enzimas produzidas no fígado em forma inativa e que vão sendo ativadas umas pelas outras sucessivamente.
Enzimas que promovem a carboxilação dessas proteínas, preciso da vitamina K (função mais semelhante às hidrossolúveis porque é cofator dessas carboxilases). Reduzida, faz a reação e fica oxidada e precisa ser reduzida novamente. Remédio anticoagulante impede essa reciclagem da vitamina K. Varfarina e dicumarol: ação preventiva inibindo o ciclo da vitamina K (não atuam no coágulo já formado).
Carência de vitamina B 12. Proliferação dos glóbulos no sangue e manutenção das células nervosas. Iogurte, cereais integrais enriquecidos, leite, batata, peixe, ovos, carnes em geral. A vitamina B 12 só existe no reino animal, vegetarianos precisam tomar suplemento.
Absorção pelo intestino delgado, depois de ativada no estômago.
Diarréia ou constirpação, fadiga, perda de apetite, pele pálida, problemas de concentração, demência, depressão, perda de equilíbrio, entumescimento e formigamento de mãos e pés.
Causas: dieta vegetariana e má alimentação. Alcoolismo crônico; anemia perniciosa; infecção por taenia.
O tratamento é eficaz, mas os danos neurológicos podem durar para sempre.
Complicações: a carência pode afetar as células epiteliais e causar falsos positivos nos testes de papa Nicolau.
6.biotina: hidrossolúvel sintetizada pelos microrganismos colônicos (bactérias intestinais produzem até 50 % das nossas necessidades). Faz parte do complexo B. Absorção rápida e fácil no jejuno e lenta no íleo e cólon. Consumida ligada a proteínas
Enzima produzida que destrói a biotina, doença genética. Biotinidase, presente também no ovo cru. Pode gerar um quadro de hipovitaminose.
Remendações de consumo. Função celular principal, diferente das outras que vimos que se relacionavam a funções catabólicas, anabólicas só NADP, NADPH e agora a biotina.
A sua principal função é atuar em duas vias, síntese de ácido graxo e gliconeogênese, anabólicas. Participa como cofator para carboxilases dependentes de ATP. Acetil-CoA-carboxilase (síntese de ácidos graxos-inserindo carbonos); piruvato carboxilase (gliconeogênese).
Vitamina característica por participar de reações anabólicas como cofator de enzimas envolvidas em vias anabólicas. Biotina.
7.ÁCIDO FÓLICO OU FOLATO
Termo genérico para designar o ácido pteroilglutâmico e seus derivados. Suplementada nas farinhas desde 2007. Hoje o consumo excessivo poderia estar alterando processos de metilação e induzindo tumor.
Chamado de ácido glutâmico, com quatro a sete resíduos de glutamato, ácido glutâmico, em sua cadeia. Folilproliglutamatos não atravessam as membranas celulares são pobremente transportadas pelas células do intestino, fígado e outras células; enterócitos contém a gama-glutammil hidrolase, que catalisa a hidrólise de folipoliglutamatos .
RDA 180 a 200 mg. Importante na gravidez e lactação.
Reações de metilação durante o metabolismo de ácidos nucleicos. Participam de uma série de reações conhecidas como metabolismo de 1 carbono. O ideal é que a homocisteína volte ao estado de metionina (descarboxilação). Doa e recolhe esse grupamento metil é o ácido fólico.
Preciso de ácido fólico para reduzir os níveis de homocisteína e as doenças a ela relacionadas, cardiovasculares.
Reações de metilação também ocorrem na síntese de ácidos nucleicos. Tanto ácido fólico quanto B12 são fundamentais na hora de realizar a diferenciação celular.
Diferenciação de eritrócitos desde célula tronco mieloide-eritroblasto até eritrócito glóbulo vermelho.
8.COBALAMINA OU B12. Fator intrínseco, deficiência crônica mais frequente, precisa ser ligada a vitamina B12 ao fator intrínseco produzido no estômago, como se fosse a enzima e o cofator que só funciona se estiver acoplado. Se fizer cirurgia bariátrica e retirar as células produtoras de fator intrínseco não há absorção de vitamina B12.
Só existe em alimentos de origem animal. Função celular. Síntese da metiolina, processo de metilação, precisa da vitamina B12 para desconverter a homocisteína de volta.
Valina e isoleucina são aminoácidos ramificados, metabolismo diferenciado.  A vitamina B12 também funciona no metabolismo desses aminoácidos.
O ácido propiônico é proveniente da degradação de aminoácidos de cadeia ímpar. Síntese de succinil-CoA dos três que sobram, para não acumular pois pode ser tóxico para o organismo.
ÁCIDO ASCÓRBICO OU VITAMINA C
Potente antioxidante, em meio aquoso. O colágeno, para que tenha uma estrutura rígida, precisa ser hidroxilada. Depósito de hidroxiepatita, não degradação fácil. Reações de oxirredução. Reciclagem do metal que foi oxidado. Ferro ou cobre. Neutralização de radicais livres que estejam diluídos em meio aquoso. Escorbuto relacionado à deficiência de vitamina C.


AMINO PROT ENZIMASLIPÍDIOSCLASSFUNÇferenciaçAC GRAXOS, GLICOLIPIDEOS,FOSFOLIP, GLICOSAN,ESTERO), GLIC, VITA. OMEGA3 E 6.
O bolo até chegar ao intestino grosso, grande absorção de líquido, forma mais sólida de fezes, ele será chamado de quimo. Diferente de quilo e quilomícron.
Células D. Substância parácrina (endócrina, parácrina, hormônios endócrinos-substância sintetizada por uma célula e que ia atingir uma célula distante; mas há substâncias que agem no mesmo local). A célula vai produzir o hormônio e ela substância vai agir sobre uma célula vizinha. Parácrina age na célula alfa sozinha. Autócrina a mesma molécula que produziu, sinalizadora, será para ela própria. Exemplo: pâncreas.
Essas células D sintetizam uma substância parácrina chamada de somatostatina, hormônios. Quando essa secreção estiver muito ácida, Ph muito ácido, faz as células D produzirem a somatostatina para inibir a produção de ácido clorídrico. Em ambiente muito ácido. Células G. Hormônio gastrina vai fazer uma solução contrária. Vai estimular, ao contrário da somatostatina, a síntese de ácido clorídrico. Sua ação também é parácrina.
A histamina também vai ser produzida pela glândula gástrica para estimular a produção e liberação de ácido clorídrico nas células parietais. Em resposta à própria chegada de alimento e distenção que o estômago sofre. Chegada do bolo já estimula a produção de gastrina.
Quem toma muito café sem se alimentar direito pode ter gastrite pois estimula nas células G a produção de gastrina para gerar ácido clorídrico.
Todas essas células estão na glândula gástrica, produzindo substâncias para controlar. Tudo acontece na hora certa. O excesso de acidez faz com que produza uma gastrite.
Para casa: ação do Eno (sal de frutas), base que vai atuar, na acidez do nosso estômago. Tamponamento: coloca uma base e um ácido. Não adianta ficar só neutralizando. O leite alivia na hora mas depois pode até piorar. O leite de magnésia.
Secreção gástrica ou suco gástrico: fluido amarelo polido, claro com 0,2 a 0,5%  do HCL 97-99% de água, com Ph de 1,0 a 2,0, ácido clorídrico, pepsina, lipase e renina (enzimas) relacionada à digestão de leite no bebê, diferente da renina da aldosterona da pressão, proteínas e sais inorgânicos.
A renina coagula o leite, é importante no processo digestivo dos bebês, pois previne a passagem rápida do leite pelo estômago. Na presença de cálcio, altera irreversivelmente a caseína do leite em paracaseína, facilitando o reconhecimento da pepsina.
Produção do HCL.
A célula parietal é que produz ácido clorídrico. Lúmen do estômago. Plasma do qual preciso do CO2 para produzir ácido clorídrico. H2O + CO2 sofrendo anidrase carbônica, liberando O2, para produzir o ácido carbônico. Bicarbonato e H+. Proteína utiliza ATP. Gasto energético. Célula muito rica em mitocôndria porque ela precisa de muito ATP. Joga o ATP no sangue em troca de potássio. Na síntese de ácido clorídrico, equilíbrio de íons. O bicarbonato no Harper antigo, Gaiton não tem um enfoque bioquímico. Coagulação sanguínea, por exemplo, reações bioquímicas. A mesma concentração há uma troca e tem uma proteína transportadora. A mesma quantidade de bicarbonato que entra na célula é o quanto
As enzimas têm uma atividade ótima para um determinado valor de Ph. Acidose e alcalose têm que ser revertidas rápido para não haver desnaturação de proteínas e enzimas importantes.
Material das aulas de vitaminas.
5-3-2013
1.GLICOSE     LANÇADEIRA GLICEROL 3 -P
VIA GLICOLÍTICA (2ATP; 2NADH(2FADH2)=3ATP)
(citoplasma)
Descarboxilação do piruvato (matriz mitocondrial) (2NADH=5ATP; 2CO2)
CICLO DE KREBS (matriz mitocondrial) (6NADH(15ATP); 2FADH2(3ATP);2GA(2ATP))
TOTAL 30 ATP
NADH-10H+-2,5 ATP
FADH-1,5 ATP
O ATP está sendo produzido n matriz (cabeça da ATP sintase é voltada para dentro). Próton para jogar o ATP.
O H+ da matriz mitocondrial que é usado na translocase não é contado.
A lançadeira faz o FADH2 levar os elétrons.
LANÇADEIRA MALATO ASPARTATO
VIA GLICOLÍTICA COM 2NADH DE 5 ATP
TOTAL 32 ATP.
Hoje 30 e 32 e não mais 36 e 38.
Para cada molécula de glicose oxidade temos 6 moléculas de CO2 liberadas. 4 no ciclo de Krebs e 2 na descarboxilação do piruvato.
Acabou metabolismo oxidativo.
Importância da via pentose fosfao.
Síntese e degradação do glicogênio.
Caso clínico: quinta-feira da semana que vem: um jovem de 21 anos foi internado no HUGG em estado de profunda prostração, e pelo relato de seus familiares, obteve-se a informação de que o paciente havia ingerido um grande número de comprimidos contendo AMOBARDITAL (também chamado de amital). O exame clínico do paciente revelou que o mesmo apresentava bromatose, ausência de reflexos neuromotores, mas não apresentava depressão circulatória ou respiratória. Submetido a um tratamento clínico intenso e correto, o paciente apresentou melhoras e recebeu alta alguns dias após a internação.
A. Do ponto de vista do metabolismo celular. Do ponto de vista do metabolismo celular, qual a série de eventos bioquímicos afetados pelo amobarbital¿
B. No caso em discussão, ocorre a interrupção total da produção de ATP¿Sim ou não¿Porque¿
C.No nível da cadeia respiratória, existem diferenças nos envenenamentos causados por cianeto, monóxido de carbono, ou azida¿ Explique.
Via de formação de nucleotídeos: Coenzimas importantes nas reações de redução (ANABOLISMO-síntese) =\=CATABOLISMO (oxidação-degradação) NADH envolvido nas vias de degradação.
NADH-oxidado a-fosforilação oxidativa ->NADPH
Reações precisam de NADPH -> envolvido nas vias de síntese.
Síntese de colesterol, ácidos graxos e etc.
Formação de pentose e de NADPH são duas coisas importantes que conseguimos nesta via.
Via Pentose Fosfato->Enzimas no citosol -> Fases oxidativa irreversível e oxidativa reversível.
NADPH -> fígado, tecido adiposo, córtex supra-renal, tireóide, eritrócitos, testículos e glândulas mamárias em lactação.
NADPH->Diminuir radicais livres-sistemas antioxidantes.
O fígado utiliza bastante ácido graxo para produzir triglicerídeos.
Fase oxidativa e fase não oxidativa-Glicose 6-fosfato ->glicose 5-fosfato para formar nucleotídeos (material genético), coenzimas, DNA, RNA.
Fase oxidativa -> reações oxidativas que formam 2 mols de NADPH que podem ser usadas como antioxidantes; vias de biossíntese. (tecidos que mais sintetizam lipídios porque precisa de NADPH para as reações de redução de síntese).
Oxida na degradação e reduz na síntese.            
Uma enzima – doença hemolítica na deficiência: hemácia, eritrócito, NADPH que se falta radicais livres aumentam e destroem.
Glicose 6 fosfato desidrogenase . Deficiência genética  - doença hemolítica grave.
Glutatião: tripeptídeo derivado de 3 aminoácidos-cofator para reduzir H2O2 a H2O.
Glutatião: ajudar a reduzir, doa os elétrons, e fica oxidado. Regenera a forma reduzida a partir de 1 NADPH – doado os elétrons de 1 NADP.
Glutatina redutase: hemólise por deficiência do NADPH (produzir a glutatina redutase), alta concentração de radicais livres.
PERGUNTA: a via pentose fosfato (funcional) tem que produzir o tempo todo.
Doença hemolítica. Destruição das hemácias. Anemia hemolítica.
O glutationa é o cofator da peroxidase.
NADPH fornece elétron, é cofator para a glutationa redutase (para catalisar).
Coenzima de redução de glutationa.
Ribose 6-fosfato-NADPH-antioxidante-deficiência como anemia hemolítica.
Células precisam de NADPH mais glicose energia ou nucleotídeo.
Fase não oxidativa ->carboidratos com números de carbonos diferentes. Intermediários das vias glicolíticas e glicana agente
Transcetalose, transaldose (conversores entre ambos)-> se os carboidratos com aldeídos: aldose, se os carboidratos com cetona: cetose.
NADPH e nucleotídeos-também sistema antioxidante-prevenindo a destruição das hemácias.
Metabolismo do glicogênio.
Hormônios envolvidos no metabolismo energético (jejum X fartura).
Glucagon no jejum-fome.
Insulina quando bem alimentado.
Glicogênio Metabolismo -> síntese e guarda de glicose na forma de glicogênio se para bem alimentado -> reserva que não dura muito tempo – Em repouso dura só 24 horas – Todas as células podem utilizar.
Fígado – órgão bonzinho, pois a energia ele consegue mais ATPs com cadeia de ácidos graxos  (células hepáticas-mais glicogênio individualmente) e músculos (células musculares-mais glicogênio no total-atividade de síntese- não pode ceder todo o glicogênio é degradado na própria célula)
Depois o fígado doa essa glicose para o sangue.
O músculo não pode doar essa glicose, pois o músculo tem a enzima glicose 6-fosfatase que desfosforila a glicose 6-fosfato. O fígado tem – como glut colocou para dentro, coloca para fora, somente metabólico hormônio: o glucagon, a adrenalina e a insulina disparam sinalizações e causam modificações em atividades nas células.
Quisonas fosforilases: desfosforilam as fosfatases.
Algumas se tornam ativas, outras inativas.
Glucagon e adrenalina-cascata de fosforilação-degradação ativa.
Insulina-fosforilação deixa a linha regulatória da síntese-cadeia de sínteses.
Glucagon ativa a quinase no momento metabólico ruim.
Causa fosforilação e degradação do glicogênio.
Fome, jejum – a célula entende que precisa degradar.
Intermediários não glicídicos: fígado, célula, músculo.
7-3-13
Metabolismo do glicogênio
O glicogênio é uma reserva de glicose facilmente mobilizável; bem alimentado reserva, precisando utiliza.
É um polímero muito grande de glicose que pode ser quebrado gerando glicose livre; glicose é o monossacarídeo.
A glicose está ligada uma a outra por ligação glicosídica alfa-1,4; configuração. Tem que ter uma enzima específica para o reconhecimento dessa ligação.
As ramificações ocorrem a cada 10 resíduos e se formam através de ligação glicosídica alfa 1,6. Enzima ramificadora ou desramificadora específicas.
Degradação e síntese são altamente reguladas!!!Uma inibida e outra acontecendo. Dependendo do estado metabólico.
Locais de armazenagem de glicogênio: fígado e músculos. A célula hepática armazena mais individualmente, mas em conjunto há mais células musculares e portanto mais glicogênio nelas.
O glicogênio se acumula no citoplasma na forma de grânulos.
Degradação do glicogênio.
Fome ou exercício. Há necessidade de energia (adrenalina, epinefrina também dispara sinalização importante para a célula muscular), portanto há degradação de glicogênio, para a utllização de glicose. Porque a glicose é uma forma rápida, fermentação lática, só carboidratos. A reserva dura 24 horas em repouso, mas em exercício acaba rapidamente.
Atleta de maratona difere do de 100 metros (fermentação lática-forma de fornecimento rápido de energia). A adrenalina é um hormônio que é liberado em resposta. Degrada mais no músculo do que no fígado. Os músculos têm mais receptores para adrenalina, respondem melhor a ela, e o fígado tem mais receptores para glucagon. Ambos têm receptores. A adrenalina se envolve na parte metabólica e em outras também.
Degradamos porque há necessidade de energia.
Sumário das reações:
Liberação da glicose 1-P
Remodelagem da molécula para permitir novas liberações;
Conversão de glicose 1-P em glicose 6-p.
Liberação da glicose 1-P
A enzima principal é a glicogênio fosforilase, que é a enzima regulatória principal na degradação de glicogênio. Rompa uma ligação diretamente com a adição de um fosfato: fosforilose. Pendura um fosfato no carbono 1. Mas a glicose 1-fosfato não é intermediário da via glicolítica. Preciso de uma mutase para retirar do carbono 1 e colocar no carbono 6. Enquanto estiver alfa-1,4 ela vai reconhecendo.
Fosforólise. Tem cofator importante derivado da vitamina B6.
Economia de energia: quando ela rompe a ligação e já está fosforilada, sem gasto de ATP para fosforilar. É importante porque é degradação de glicogênio e está precisando de energia. Muito melhor do que se fosse hidrólise precisando fosforilar depois.
2-Remodelagem da molécula
Enzima desramificadora = alfa 1,6 glicosidase (bifuncional: transfere para a cadeia principal e quebra as ligações alfa 1,6).
Reações: Uma transferase transfere os resíduos de glicose da ramificação trazendo-as para a cadeia principal;
A glicose ligada por ligação alfa 1,6, então é removida pela enzima alfa-1,6 glicosidase.
3-Conversão de glicose 1-P em glicose 6-P
Reação catalisada pela fosfoglicomutase. Pega o fosfato da serina, enzima fosforilado, e liga, adiciona o fosfato, no carbono 6 primeiro, glicose 1,6 bifosfato, depois retira o fosfato do carbono 1. Resultando em carbono 6-P.
Fígado: exporta glicose (conversão de glicose 6-P em glicose).A célula hepática possui e músculo não possui enzima glicose 6 fosfatase, por isso o músculo não libera glicose para a corrente sanguínea e força a célula a usar a energia. O fígado, como tem glicose 6 fosfatase, coloca glicose e fosfato inorgânica para fora.
Destino da glicose 6 fosfato, pode ser oxidada a piruvato, formar nucleotídeos, oxidação pela via da pentose-fosfato; glicose liberada no sangue (fígado-para manter a glicemia).

 O fígado também transforma acetil CoA em corpos cetônicos que podem ser utilizados pelo cérebro.

Síntese de glicogênio: fartura. Está sobrando.
Não é o reverso. A síntese do glicogênio ocorre a partir de uridina difosfato glicos (UDP-glicose)
Para começarmos a sintetizar precisamos da glicose ativada, ligada ao nucleotídeo. Liga na alfa 1-4. Enzima glicogênio sintase.Ativada(UDP-glicose) é a ligada ao nucleotídeo, que pode ser catalisada pela glicogênio sintase.
Glicose 1-P + UTP -> UDP-glicose + PPi (enzima catalisadora UDP glicose pirofosforilase)
Glicogênio n + UDP-GLICOSE -> glicogênio n+1 +UDP (liberada, quebra fornece energia para a ligação). Só consegue adicionar depois que já tiver o glicogênio preformado.
Proteína: glicogenina é o primer (dímero, formada por duas unidades, proteína com atividade enzimática) . Proteína que vai iniciar o processo de síntese de glicogênio. Ela faz parte. Ela se liga e fica. Enquanto a glicogênio sintase só vai adicionar depois de pelo menos quatro resíduos já formados. As ramificações, depois que terão uma enzima específica catalizadora para a ligação alfa 1,6. Mais ou menos dez resíduos de glicose. Mais ou menos de 4 a 7 resíduos de glicoses de intervalo entre as ramificações. Síntese da ramificação do glicogênio: a enzima de ramificação do glicogênio também chamada de amilo (1,4) (1,6) trans-glicolase, ou glicosil (-6) transferase forma um novo ponto de ramificação durante a síntese do glicogênio.
A glicogenina faz uma autoglicosilação. Liga a si mesma.Ela mesma faz a ligação glicosídica. A própria proteína faz a atividade enzimática para a adição de glicose nela mesma.
As duas subunidades da proteína dimérica, glicogenina, se catalisam mutuamente. É como se fossem dois sítios iniciadores de glicosilação.
Sempre a glicose tem que estar ativada na forma de UDP-glicose para, a partir da quebra, fornecer energia para realizar a ligação.
Mecanismo desencadeado pela ação de hormônio: cascata de adrenalina e glucagon, receptores diferentes, mas que reconhecem quinases que fosforilam.
O glucagon dispara uma cascata que fosforila a glicose e causa a degradação do glicogênio.
As fosfatases desfosforilam, ao contrário.
Insulina; síntese. Adrenalina e glucagon: degradação.
Ativando por adrenalina ou glucagon, complexo hormônio receptor ativa proteína G, AMP cíclico que ativa quinases, PKA ativa, que ativa uma fosforilase cinase que ativará a glicogênio fosforilase. Fome, tenho que ativar degradação.  Só vai se tornar ativa a glicogênio fosforilase quando fosforilada pelo glucagon, fica então ativa, funcional. Então ela causa a quebra da ligação 1,4.
Há muito mais receptor de adrenalina na célula muscular do que na célula hepática.
Quando fosforilada (por glucagon ou adrenalina) está ativa, quando desfosforilada (pela insulina) menos ativa.
Regulação da glicogênio-fosforilase muscular por modificação covalente ou por sítio alostérico (a própria glicose-enzima com sítio para reconhecer com a glicose em alta concentração-a glicose livre é um efetor alostérico da glicogênio fosforilase.
Razão: Se tem muita glicose eu tenho que parar a degradação.
12-3-2013
Metabolismo de Lipídios: também dá como produto final o acetil Coa (intermediário comum a todas as vias).
Temos três tipos diferentes de cadeias de ácidos graxos que vão precisar de enzimas.
Forma mais simples é a saturada. Número ímpar ou par de carbonos. Insaturado precisa de mais. Monoinsaturado, uma ligação dupla. Poliinsaturado, mais ligações duplas.
Ácidos Graxos:
Grupo Carboxil, cadeia hidrocarbonada
Ácidos graxos saturados
Mistura de ácidos graxos saturados e insaturados.
Para os insaturados precisamos de outras enzimas para organizar a molécula e oxidá-la completamente.
Síntese e degradação em 4 etapas que são o inverso da síntese. Acetil coa tem 2 carbonos, um acetil a cada dois carbonos. Para sintetizar acido graxo você também precisa de acetil coa como precursor.
Degradação de ácido graxo.
Cadeias essenciais. Enzimas importantes para adicionar ligações duplas, não temos, não conseguimos muitos insaturados por essa ausência.
Insaturadas precisam dessas enzimas adicionais para a oxidação até acetil coa.
Oxidação e liberação de elétrons importantes.
Degradação de ácidos graxos: Oxidação, hidratação, oxidação, clivagem, formando o acetil coa
Síntese sempre tem redução: redução, desidratação, redução.
Via chamada de beta oxidação na degradação, carbono beta envolvido, ocorre na matriz mitocondrial a oxidação de uma cadeia de ácidos graxos pois todas as enzimas da oxidação vão estar presentes lá.
Uma hemácia que não tem mitocôndria não pode oxidar cadeia de ácidos graxos, vive só da via glicolítica.
Rendimento de 38 kj dos ácidos graxos, muito mais do que 17kj para glicídios e proteínas (a base para a diferença em rendimentos calóricos é que os ácidos graxos são muito mais reduzidas, podendo ser mais oxidadas e fornecer mais elétrons para a cadeia respiratória).
A glicose é biomolécula universal. Todas as células podem oxidá-la ao contrário de proteínas e ácidos graxos. Células da retina e hemácias, glicose é nutriente importante.
Uma cadeia de ácidos graxos é muito mais reduzida do que uma cadeia de glicose, por isso pode ser mais oxidade e fornecer mais elétrons e mais energia.
Ácido graxo é que fornece energia no momento de jejum por semanas. Reserva de ácidos graxos na forma de gordura. Triacilglicerol ou triglicerídios, principalmente em células adiposas, adipócitos, apesar de a célula muscular também reservar pouquinho.
Fonte exógena: alimentação. Vêm na forma de gordura. Triacilglicerol, triglicerídeos, gordura. Outra fonte é a endógena pois o nosso organismo pode sintetizar cadeias de ácidos graxos.
Quando esse lipídios chegam na célula intestinal não podem cair direto na corrente sanguínea. É necessário que se associem com moléculas que podem aumentar sua solubilidade, proteínas, lipoproteína formada na célula intestinal, quilomícron, 90% formada por triglicerídeo, gordura, rica em cadeia de ácidos graxos para gerar energia e estocagem. O que a gente mais pode reservar e fornecer energia por dias.
As proteínas são anfipáticas e podem se associar com o que tem baixa solubilidade para levar no sangue. Fosfolipídios, glicerol, vitaminas lipossolúveis, tudo junto no quilomícron (lipoproteínas-também é um tipo de lipídio).
Cada molécula está trazendo três moléculas de ácido graxo.
Essa lipoproteína vai trazer os lipídios da alimentação. As proteínas que se associam são sintetizadas no intestino. Retículo endoplasmático liso, golgi, se funde com a membrana, exocitose,  que direciona as proteínas,  para a associação e formação de lipídios.
A célula vai querer receber primeiro. Vasos linfáticos, duto toráxico, corrente sanguínea.
Lipídeos que integram uma lipoproteína: colesterol de duas formas: colesterol na forma livre e colesterol na forma esterificada (ester de colesterol). Quatro anéis nas formas A, B, C, D.
Colesterol na forma livre com mais baixa solubilidade no meio aquoso mas com uma parte que interagem com o meio aquoso.
Hidroxila na pontinha faz dela anfipática no anel A. Esterificada é ester de colesterol, ligação ester com uma cadeia de ácidos graxos.
O colesterol livre é menos insolúvel (mais solúvel) em água, tem OH, do que o esterificado que é mais hidrofóbico.
Lipídios que vão constituir o quilomicron, associados com proteína, formando lipoproteína: Triacilglicerol(hidrofóbico), fosfolipídeos (anfipático), colesterol livre (anfipático), colesterol esterificado (hidrofóbico), associados a proteínas(anfipático).
Alguns lipídios são mais e outros menos insolúveis.
Bolinha interagem com a água (micela), cobrinha é hidrofóbica.
A parte da bolinha para fora formando uma micela, interage com a água. A parte hidrofóbica vai se unir lá no meião. Anfipática. Fosfolipídeo.
Colesterol livre, na membrana, tamém anfipático.
Triglicerídeo no centro da lipoproteína ou core, no meio junto com o ácido graxo, não quer contato nenhum com a água.
Colesterol esterificado no centro da lipoproteína ou core, no meio jonto com o ácido graxo, não quer contato com a água.
As proteínas vão estar com os fosfolipídeos, parte voltada para o meio aquoso e parte voltada para o meio interno, parte hidrofílica e parte hidrofóbica.
Anfipáticos fazendo uma interface à parte: colesterol livre, fosfolipídeos, proteínas.
Quilomícron depois de formado cai nos vasos linfáticos, no grupo toráxico atinge a corrente sanguínea. Proteína fornece ácido graxo na forma de triglicerídeo.
Quilomícron circulante em momento bem alimentado, células recebem ácido graxo o quanto precisam, célula muscular quer receber o tempo inteiro, o restante reserva. A célula muscular precisa de ATP o tempo inteiro.
Primeiro a lipoproteína encontra enzimas que vão hidrolisar esse triacilglicerol e vão liberar o ácido graxo para as células, lipoproteína lipase, quando a lipoproteína cai na corrente sanguínea, ataxadas nas células. Se ficar algum livre a albumina leva para alguma célula que estiver precisando. A albumina (promíscua) leva pois não é hidrossolúvel.
Quilomícron e lipoproteína formada na célula hepática com 60% de triglicerídeos, VLDL, muita baixa densidade, mas quilomícron tem ainda densidade mais baixa, pois tem 90% de triglicerídeos.
No centro do quilomícron também há o transporte de vitaminas lipossolúveis que se associam também na célula intestinal e são transportados.
A albumina transporta muitas coisas, inclusive ácidos graxos.
Depois que hidrolisa fica pobre em triglicerídeos e rico em colesterol, são os quilomícrons remanescentes, pós hidrólise de triglicerídeos.
Maior concentração de lipoproteína lipase nos vasos musculares (consumo na forma de ATP-energia) e de adipócitos (reserva na forma de triacilglicerol). Hidrólise maior para maior entrega de ácidos graxos.
As células intestinais vão sintetizar proteínas, fosfolipídeos, colesterol esterificado.
O remanescente vai para o fígado: quilomícron remanescente sem triglicerídeos.
É o fígado que vai saber se sintetiza mais colesterol se estiver insuficiente na alimentação, a partir de acetil coa síntese.
Síntese nas células que utilizam o colesterol como precursor como as glândulas. Também e principalmente através da lipoproteína LDL.
Regulação enzimática importante no fígado. O colesterol em alto nível é inibidor na via de síntese dele próprio HMG redutase, regulada também para as estatinas, medicamentos que usamos para reduzir colesterol.
Quando vem muito colesterol da alimentação não há necessidade de sintetizar, utiliza o que precisa e leva o que sobra para a corrente sanguínea de volta. Formação de lipoproteína VLDL (muito baixa densidade). Se baixo nível de colesterol sintetiza VLDL e colesterol nele. Dentro do metabolismo o VLDL se converte em LDL(colesterol ruim) que entrega o colesterol.
Sinalizações importantes também, enzimas, reconhecem receptores. Se lipoproteína sai por exocitose entra por endocitose, precisa de sinallzação.
O metabolismo de colesterol começa no intestino e termina nas células hepáticas. Quilomícron remanescente só sem triglicerídeos, rico em colesterol, reconhecido por receptores nas células hepáticas. Fusao com a organela. Digestão da lipoproteína por enzimas. A célula hepática vai utilizar se precisar ou formar outra lipoproteína com proteínas diferentes e outros lipídeos sintetizados por ele, liberando na forma de VLDL que depois se tornará LDL.
Se o nível está alto não há porque sintetizar mais.
Todo o excesso é levado pelo HDL (high density) para o fígado, colesterol bom, até excretar como componente de bile para retirar do organismo.
O colesterol faz parte da estrutura do quilomicron, também tem no VLDL e no HDL.
O VLDL sai do fígado entrega ácidos graxos também e fica rico em colesterol e forma IDL e depois LDL, colesterol ruim, altas concentrações podem ser ruins. Sua função específica é entregar colesterol para as células extra hepáticas. Receptor específico para LDL nas células. Apocen é a proteína que é reconhecida pelo receptor e a célula dispara endocitose, endossoma, recepção para a maioria do colesterol é o LDL. Função muito boa. Passa a ser ruim se estiver em alta concentração circulante pois se adere ao vaso sanguíneo e vai entando na camada íntima do vaso sanguíneo e sofre oxidação, reconhecida por macrófagos, fagocitose, célula espumosa, placa de ateroma que vai obstruindo o vaso sanguíneo. VLDL se converte em LDL que é quase puro colesterol, fosfolipídeo, colesterol livre e colesterol esterificado. Córtex da adrenal sintetiza cortisona a partir de colesterol. É precursor de hormônios. O LDL é quem traz mais,  vários receptores na superfície das células, endocitose de LDL. Colesterol puro a parir das reações com as enzimas dos lisossomos.
 Placa de ateroma: quando a célula está saturada de colesterol ela sinaliza com não exposição mais dos receptores. Colesterol não consegue ser endocitado. A concentração de LDL aumenta no sangue e ela vai se aderindo à parede dos vasos e vai entrando na íntima, se oxidando, sendo reconhecida pelos macrófagos, fagocitando, formando célula espumosa, macrófago cheio de colesterol dentro, que forma placa, juntamente com hormônios e sinalizadores.
Hipercolesterolemia familiar é deficiência genética do paciente para o receptor de LDL. Sempre LDL em alta concentração na corrente sanguínea.
O mais importante no exame de sangue é a relação LDL\HDL.
Lipídeos exógenos transportados por lipoproteínas-quilomícrons
Fonte endógena-reserva de tecido adiposo. Adipócito. Uma pequena faixa de citoplasma circunda o grande depósito de triacilgliceróis.
Utilização como fonte de energia em três estágios.
O HDL recolhe e entrega para o fígado
A utilização de ácidos graxos da reserva como fonte de energia necessita de 3 estágios de processamento:
Em jejum hormônios para a lipólise, lise de triglicerídeos
1-Os lipídeos têm que ser mobilizados; hormônio glucagon sinaliza fome e reconhece seu receptor no adpócito e se liga formando o complexo e ativando proteína G que ativa a adenilil ciclase que converte ATP em AMPc, ativa a pka proteína cinase A por fosforilação. A lipase reconhece a ligação ester entre o álcool e a cadeia de ácido graxo. Lipase sensível a hormônio, liberação ácidos graxos. A pirilipina ajuda na organização da célula de gordura facilitando a ação da lipase. O triacilglicerol fica armazenado na forma de gotículas a pirilipina .
Proteína associada às gotículas de lipídeos. Reestrutura a gotícula de gordura, de modo que os lipídeos tornem-se mais sensíveis à lipase sensível a hormônios. Fosforilada pela proteína cinase A. Miócito, albumina sérica entrega, transportador de ácidos graxos. Beta oxidação de ácido cítrico cadeia respiratória, ATP e CO2.
O ácido graxo é mais reduzido (vários carbonos formando mais acetil do que a glicose, destacar número de acetil, mais NAD FAD e mais elétrons e mais energia). Ente 16 e 18 C, 8 moléculas de acetil que podem sofrer mais oxidações do que na molécula de glicose, ciclo de Krebs rodando 8 vezes para o ácido graxo e 2 vezes para a glicose, muito mais reduzido.
Por que não reservamos mais glicogênio do que gordura, porque o glicogênio atrai muita água e a gordura é hidrofóbica, não ocupando muito espaço.
A pirilipina ajuda na organização, reestruturação de gotículas de gordura facilitando a atuação da lipase. Há mais acesso às ligações ester.
Hormônio ligado ao receptor específico, ativando ATP cAMP, proteína kinase, triacilglicerol lipase, triacilglicerol, diacilglicerol, outras lipases glicerol.
Glicerol liberado a partir da lipólise é hidrossolúvel e cai na corrente e sanguínea e bastante é captado pela célula hepática, gliconeogênese no jejum.
Ou gliconeogênese ou glicólise D-Gliceraldeído 2-fosfato.
O ácido graxo passa para dentro da célula em que vai ser utilizado.
Matriz mitocondrial tem as enzimas para a sua oxidação. Proteína transportadora pelo citoplasma até a mitocôndria. Atravessa as duas membranas para chegar na matriz mitocondrial. Ácido graxo ativado é o ligado à conzima A, essencial para o reconhecimento pela enzima para oxidação. Acil coa, cadeia de ácido graxo ligado pela coenzima A. Assim que passa pela membrana mitocondrial externa. Pela enzima acil graxo coa sintetase.
Quando a cadeia de ácido graxo passa pela membrana mitocondrial externa, ligação através da carboxila da cadeia de ácido graxo, que passa a estar ligado a coenzima A. Forma ativada. Transportador para a cadeia de ácido graxo ativado para dentro da matriz. Atuação da carnitina, usada por esportistas, para ter mais ácido graxo sendo transportado para dentro da matriz mitocondrial, pois a membrana interna é muito seletiva. A carnitina é que auxilia essa passagem. Ela não é uma porteína. É um álcool lipossolúvel. Localizado na membrana mitocondrial externa.
A carnitina fica no espaço intermembrana e é utilizada para o transporte. Carnitina acil transferase 1, enzima. O ácido graxo quando chega na membrana já é ativado. Assim que encosta na membrana externa já é ativado. Ácido graxo livre é ativado na membrana externa, pela acil coa sintetase que liga o coa nele. Carnitina acil transferase 1 reconhece o ácido graxo ativado e Retira novamente o coa e liga a carnitina. Translocase é a proteína que vai transportar o complexo carnitina-ácido graxo para dentro da matriz. Dentro da matriz a carnitina aciltransferase 2 arranca a carnitina e coloca o coa novamente. Só com o coa é que começa a beta oxidação. A carnitina é liberada e volta para fora para ajudar o transporte de novo. A carnitina só se ligaçao ácido graxo ativado a acil coa, e a beta oxidação precisa do acil coa ativado.
Palmitil coa é o acil coa. Os ácidos graxos são degradados etapa a etapa até acetil coa que é a seguir processado pelo cilco de Krebs
Beta oxidação (matriz mitocondrial)
Palmitil coa passa por duas oxidações importantes e ligação de mais um coa e roda de novo. A cada 4 reações libera um acetil coa. A cada 2 carbonos libero uma molécula de acetil. Número par de carbonos.
Primeira oxidação FAD FADH2, hidratação para sofrer segunda oxidação NAD+
 NADH+ H+, ligo mais um coa para recomeçar o ciclo. Oxidação, hidratação, oxidação.
Comecei com 16 saio com 14 carbonos e de novo saio com 12 carbonos, 10 carbonos, 8,6,4, na última etapa saem dois acetil de uma vez, formando ao todo 8 moléculas de acetil.
A cada 2 carbonos posso formar um acetil no número par de carbonos.
24 carbonos posso formar 12 moléculas de acetil.
Questão de prova: quantos acetil posso formar com número ímpar de carbonos.
Já na matriz mitocondrial: Beta oxidação, Etapa 2: 8 acetil coa, ciclo de ácido cítrico roda oito vezes, 16 CO2, 64 elétrons NADH, FADH2.
Etapa 3: cadeia respiratória (transferência de elétrons). 2H+ + 1\2 O2 = H2O
ADP + Pi = ATP.
Questão PARA A PRÓXIMA TERÇA-FEIRA: calcular o número de ATPs produzidos na oxidação de uma cadeia de ácidos graxos de 16 carbonos. Compare com a oxidação de uma molécula de glicose.
Oxidação de um ácido graxo monoinsaturado. Ação de uma outra enzima (o segundo intermediário da beta oxidação na matriz mitocondrial tem que estar na forma trans delta 2) isomerase que converte a posição cis da ligação dupla para trans delta 2 para que seja reconhecida a ligação e continue oxidando normalmente. O ácido oleico, como oleoil coa, é exemplo utilizado aqui. A oxidação.
Oxidação de uma ácido graxo poliinsaturado: o exemplo aqui é o ácido linoleico, como linoleoil coa. A oxidação requer uma segunda enzima auxiliar além da enoil coa isomerase 2,4 dienoil coa redutase dependente de NADPH A ação combinada dessas duas enzimas converte um intermediário trans delta 3 cis delta 2 dienoil coa ao substrato trans delta 2 enoil coa necessário para a beta oxidação.
Necessito de uma reorganização da estrutura para que continue o ciclo de oxidação formando acetil coa.
A redutase vai reduzir a esturura retirando uma ligação dupla, vai ficar outra no carbono 3, só reconhece se for no carbono 2 .
O NADPH + H+ entra reduzindo uma ligação. Permanece no carbono 3 e precisa ir para o 2, isomerase coloca a ligação dupla lá na ligação 2 para que continue o ciclo de oxidação.
Ácido graxo de cadeia ímpar. 17 carbonos por exemplo: passou é ativado, transportado pela carnitina e chegou como ácido graxo de 17 carbonos, 15, 13,11,9,7,5, 3 (propionil coa) Não dá para liberar dois de uma vez.  O propionil coa vai ser convertido em uma forma intermediária do ciclo de Krebs, succinil coa, entra no ciclo de Krebs sendo utilizado a partir dali. Formo 7, retiro os 3 do propionil e divido por dois e acho o número de acetis produzido por ácidos graxos de cadeia ímpar. 7 acetil coa e um propionil coa
Ciclo de Krebs tem reações anfibólicas.
Nos ácidos graxos poli-insaturados a reorganização de cis para trans vai ser feita pela isomerase, a redutase age e depois entra a isomerase de novo (pois na redução a ligação dupla fica na 3 e tem que ser trans delta 2 para a enzima reconhecer e continuar o ciclo). A enzima tem que reconhecer a posição correta.
Mitocôndria-Peroxissomo (organela-oxidações para redução da cadeia). Existem cadeias muito longas de 22 C de ácidos graxos. Precisam ser levadas ao peroxissomo para acontecer um encurtamento das cadeias para longa (18, 16C) para seguir.
Peroxissomo: sistema antioxidante, redução da cadeia e produção de que FADH2 auxilia as reações antioxidantes. Diferente da mitocôndria em que o FADH2 vai direto para a cadeia respiratória.
Formação de corpos cetônicos para a próxima aula e síntese de ácidos graxos. Falta metabolismo de aminoácidos. Ureia como resultado da oxidação de aminoácidos. Creatinina, nucleotídeos, formação de ácido úrico.
14-3-13
Fígado-síntese de corpos cetônicos
A lipase hidrolisa triacilglicerol que cai na corrente sanguínea e a albumina transporta para o fígado.
No fígado está acontecendo gliconeogênese por causa da baixa de glicose.
O oxalacetato que é produto da gliconeogênese é desviado e ao invés de ir para o cliclo de Krebs ele vai para a gliconeogênese.
O oxaloacetato é obtido principalmente de piruvato na via glicolítica e como o organismo está em estado de fome esse oxalacetato vai ser utilizado na via de gliconeogênse.
Como está acontecendo muita beta oxidação para gerar energia existe um acúmulo de acetil coa produto da própria beta oxidação.
O ciclo de Krebs não está rodando muito porque o nível de oxalacetato precisa para ele andar está muito diminuído então como esta chegando muito acetil no fígado ele entende que tem que formar corpos cetônicos (importantíssimo regulação dos corpos cetônicos).
Oxalacetato também vem da oxidação de aminoácidos.
Acetato-D e beta hidroxibutira (NAD + H+ ->NAD-)
Se tiver baixa NADH então não haverá a formação de D-beta-hidroxibutirato.
O fígado forma os corpos cetônicos que são hidrossolúveis e manda para os tecidos extra-hepáticos que transforma-os em acetil coa novamente. Se vier como acetoacetona as reações continuam iguais.
Se vem na forma de D-beta hidroxibutarato é transformado a acetoacetato para continuar sua transformação em acetil coa.
Várias células podem utilizar corpos cetônicos. O cérebro precisa mais por conta da barreira hemato encefálica. NADH usado para formar oxibutirato, forma reduzida do oxiacetado. A partir de duas moléculas de acetil, outra entrada para carbono. Duas moléculas de acetil para a formação de cada tipo de corpos cetônicos.
Na forma de acetil acetato ou de hidroxibutirato a célula que receber vai poder  utilizar corpos cetônicos. A única que não utiliza é a cetona. O fígado sintetizou. Hidroxibutirato sofre oxidação e forma aceto acetato. Se chegar como aceto acetato continua a partir dali na via parda a formação de 2 acetil coa. Passando  pois o succinil coa doa o coa para a estrutura e vira succinato, passa pelo acetoacetil coa e por fim 2 acetil coa. Esses são os tecidos extra-hepáticos que são o contrário dos tecidos hepáticos.
É combustível pois roda Krebs. Hepatócito tem o oxalacetato desviado para gliconeogênse pois precisa exportar glicose. As condições que promovem a gliconeogênese (diabete não tratado, redução na ingestão de alimento) desaceleram o ciclo de Krebs.
Síntese de ácidos graxos a partir de acetil coa
É formado dentro da mitocôndria (matriz) o acetil coa, mas a síntese de ácidos graxos acontece no citosol. O oxaloacetato vai ser usado dentro. Citrato, reação já conhecida. Acetil coa para o citosol para ser usado como precursor da cadeia de ácidos graxos.
Membrana interna é seletiva e coa não passa. Reação dentro da matriz para intermediário para ser usado depois na síntese de ácidos graxos.
Oxidação da cadeia de ácidos graxos em jejum. Síntese quando bem alimentado, cheio de acetil coa. Maior síntese de ácidos graxos acontece no fígado. Cheio de acetil ele se condensa no oxaloacetato e forma citrato que tem transportador na membrana interna e é levado para o citosol onde catalisado pela citrato liase vai a a oxaloacetato. Utilização de energia, toda síntese requer gasto energético, oxaloacetato não tem transportador e é convertido a malato, pela malato desidrogenase, já havendo transportador para malato, ou com enzima málica pode virar piruvato e entrar como piruvato (que é o principal, pois nessa reação de malato a piruvato há formação de um NADPH-antes só na glicosepentose fosfato, serve para as vias de biossíntese, cede elétrons, participando nas reações de redução, ao contrário das de oxidação que estão em degradação (NAD+ E FAD).
Nível de substrato vai definir se irá sintetizar ou não, nível alto de substrato a enzima málica  vai converter malato em piruvato, preciso da disponibilidade de NADPH.
A oxidação acontece na matriz e a síntese no citossol.
As células que mais sintetizam ácido graxo são as que mais realizam pentose fosfato para conseguir o substrato NADPH
Preciso de acetil no citossol. Enquanto a oxidação aconteceu na matriz, conversão de açúcar em gordura, acetil coa precisa ir para o citossol, mas ele não pode sair pela membrana para lá, então vai a oxaloacetato, citrato, que passa para o citossol e a citrato iase reconhecerá e formará oxaloacetato com formação de acetil coa. Não volta direto.
Depois de formado o acetil coa no citossol, preciso para começar também do intermediário formado a partir do acetil coa: malonil coa.
Enzimas regulatórias da síntese. Acetil coa carboxilase faz a produção do intermediário que precisarei: malonil coa. A enzima acetil coa carboxilase adiciona carbona, carboxila um acetil que já tem dois carbonos, formando três carbonos: malonil coa. Preciso tanto do precursor direto acetil coa, quanto do intermediário malonil coa.
Acetil coa carboxilase, que vai carboxilar acetil coa e formar malonil coa, carboxilação. Usa biotina, malonina, duas atividades separadas na mesma cadeia, enzima bifuncional. Biotina carboxilase e transcarboxilase. Usa bicarbonato na reação biotina carboxilase passa o carbono para a biotina, que é carboxilada primeiro. A atividade transcarboxilase, do braço da biotina para o acetil coa que quando aceitar o carbono vira malonil coa. A malonil coa tem mais um carbono, por isso o acetil coa carboxilase.
Leninger. Disco voador. Complexo multienzimático para formar o ácido graxo. Um complexo para cada subunidade proteica, com uma atividade enzimática diferente para cada na síntese de ácido graxo. Uma proteína central ACP, transportadora de acila, importante a participação de ácido pantotênico (vitamina).
Começo a sintetizar a cadeia de ácidos graxos, acrescentando dois carbonos a cada ciclo de reações químicos, de dois em dois, ao contrário da oxidação em que retirava de dois em dois. O nome do complexo enzimático é ácido graxo sintase. ACP, proteína que ajuda.
Acetil e malonil se ligam em sítios diferentes. Grande impulso de condensação. Uso forma mais ativada para isso, malonil coa. Quando condenso libero um carbono. É necessária a forma ativada de acetil, malonil coa, com estrutura de 3 carbonos mais uma de 2 carbonos, sai um CO2, ficaram 2 e 2 carbonos. Condensação. O acetil vai todo mundo para o bracinho da ACP. 4 carbonos pendurados no bracinho da proteína ACP. Outras reações catalisadas pelas outras subunidades. KR catalisa uma reação de redução, típica das sínteses, NADPH é utilizada nessa redução da molécula, da estrutura inteira. Segunda redução também com NADPH. Duas reduções para cada ciclo.
Quinta reação desloca todo o grupo para o braço da cetoacetil sintase, o malonil se liga novamente no ACP, se condensa, sai um carbono e e ficam 6 carbonos, já é o segundo ciclo.
Mais dois carbonos a cada ciclo. Entra um acetil por vez na forma de malonil, adicionando 2 carbonos, até 16 carbonos. Palmitato, sempre é sintetizado primeiro, ácido graxo com 16 carbonos. Depois, enzimas na célula formam outros ácidos graxos a partir daquele, adicionando ligação dupla, quebrando ou ligando.
Sempre:  Enzima tiolase (só reconhece com 16 carbonos) reconhece ligação tioester e libera cadeia de 16 carbonos: palmitato.
São reações de redução, dependente da via pentose fosfato, pereciso de NADPH no malato. Preciso de carboxilação de acetil coa para formar malonil coa. Acido graxo sintase, dois carbonos, acetil coa com malonil coa, condensando quatro na primeira e 2 a cada outra, 2 NADPH em cada ciclo pois duas reduções. Transferida para o KS para cada entrada de malonil mais dois carbonos, até a estrutura chegar a 16 carbonos e enzima tiolase reconhecer ligação tioester e liberar cadeia de 16 carbonos: palmitato.
Quem mais regula a via de biossíntese, acetilcoa carboxilase para a produção de malonil.
NADPH da via pentose fosfato.
Regulação da síntese dos ácidos graxos: insulina-bem alimentado. Glucagon e adrenalina inativa para síntese e vai degradar na fome.
Nível alto de palmitoil coa ela mesma pode inibir a acetil coa carboxilase. Inibição por feedback.
Dia 4-4-13-Cinco assuntos para a prova final.
Vias de síntese de outros ácidos graxos. Sempre o primeiro é o palmitato de 16 carbonos, sem ligação dupla, que depois passa por outras reações enzimáticas que vão insaturar, quebrar, ligar. Ácidos graxos essenciais.
Regulação pela acetil coa carboxilase, sem o fosfato ela fica ativa, glicose alta no sangue é que vai ativar (fartura, estado bem alimentado). Fosfatase desfosforila a acetilcoa. Glicose baixa e muito glucagon ativa a quinase que fosforila e inativa a a acetil coa carboxilase.
Melonil coa acaba inibindo a carnitina acil graxo. Precisa sintetizar e não oxidar.
Ciclo do triacilglicerol: estado bem alimentado, excesso de ácido graxo (três cadeias), muita síntese de tecido adiposo. Muito ácido graxo chegando ao fígado e ao tecido adiposo para formar triacilglicerol. Chega como ácido graxo livre e lá é que vira triacilglicerol, lipase, hidrolisa e dentro do tecido adiposo forma triacil glicerol.
Síntese de triacilglicerol: via piruvato, oxaloacetato, fostoenolpirubato, diidroxiacetona fosfato, glicerol-3-fosfato, síntese de triacilgliceróis.
Acetil dos carboidratos para formar tanto ácidos graxos quanto o triacilglicerol.
Síntese de colesterol
Acetato
ABCD Colesterol.
O precursor do colesterol é o acetil coa (assim como de triacilglicerol). Utilização de NADPH e ATP, fígado sintetiza mais colesterol.
Fusão de estruturas NADPH, formando os anéis, dependendo das enzimas teremos produtos finais diferentes. O fechamento do anel converte o esqualeno linear no núcleo esteroide condensado. Muito gasto de ATP e de NADPH na via de biossíntese.
Conversão do colesterol livre em esterificado, ester de colesterol. Acil coa colesterol aciltransferase, acil graxo cao ca sh.
Pode ficar esterificado em gotícula dentro da célula, retira com glicerol esterase.
Centrifugação do plasma após jejum e após refeição, excesso de quilomícron.
Dieta só de proteínas, ureia no exame.
A gota é causada pelo excesso de ácido úrico que é resultado do metabolismo de bases nitrogenadas lipídicas. Dieta de carne vermelha que tem que ser cortada. Nucleotídeos que estão dentro da célula, bases nitrogenada, NAD, FAD, ATP, material genético, conversão das bases nitrogenadas em ácido úrico. A carne vermelha é mais rica em nucleotídeos e na sua oxidação dá mais base nitrogenada.  O álcool em alto nível vai destruindo células do fígado, causando cirrose. Nucleotídeos das suas próprias células destruídas.
Importância da enzimologia, dosagem de enzimas no organismo do paciente, células cardíacas mortas, enzimas intracelulares aumentadas no sangue. Marcador do fígado, do pâncreas, amilase formada no pâncreas e vai para o intestino. Amilase alta só pode ser pâncreas ou glândula salivar. Coração, transaminases, creatina ph. Cirrose aumento por muito tempo de marcadores de morte de células do fígado. Fígado tem AST, ALP transaminases, LDH.
Receptor e invaginação da LDL. Proteína da lipoproteína reconhecendo o receptor. Reciclagem e volta para a superfície ou sintetizado. Célula saturada não expõe os receptores para não receber mais.
Regulação da síntese de colesterol HNG coa redutase, beta hidroxibetametil glutaril coa redutase. Remédios de controle de colesterol atua nessa enzima.
Delta 3 isopentenil pirofosfato IP3 síntese de diversas moléculas lipossolúveis, desde borracha, vitamina A, até colesterol que vira vitamina D, ácidos biliares e hormônios  esteroides.
A creatina na forma fosforilada pode ser convertida em creatinina.
Ácidos graxos, nitrogenados, aminoácidos, glicogênio na prova.
Amobarbital inibe o complexo 1, elétrons do NADH. O FAD vai para o complexo dois e por isso é que afeta mas não para. Inibe o neurotransmissor GABA afetando o sistema nervoso central.
Via glicolítica também continua funcionando.  
O cianeto e a azida inibem o compledo 4 da azida. O monóxido de carbono se liga à hemoglobina e também às proteínas transportadoras de elétrons do citocromo.
O ferro da hemoglobina tem muito mais afinidade pelo monóxido de carbono do que ao oxigênio, pode levar à morte ou faltar oxigênio para o cérebro. O monóxido se liga ao ferro tanto na forma oxidada quanto na forma reduzida. O citocromo também tem um ferro na cadeia, bloqueia a passagem de elétrons até o oxigênio.                                                                                                                                    

19-3-2013
Primeira reação transaminação. Forma glutamato.
Segunda reação: desaminação. Forma cetoglutarato e NH4+
Amônia resultante já se direciona para o ciclo da uréia.
Regulação:
Transporte de amônia para o fígado: glutamina (que está levando dois nitrogênios). Glutamina sintetase se converte em glutamina. Conversão em intermediário, incorpora mais uma amônia e forma mais uma amina. Dois nitrogênios que podem ser convertidos em duas amônias lá no fígado. Bastante glutamina no sangue chegando para o fígado. Na célula hepática a glutamina será convertida em glutamato, liberando o nitrogênio na forma de amônia. Desaminação liberando mais uma amônia no fígado.
Outro jeito é na forma de alanina. O glutamato, no contrário, será substrato com piruvato para ser convertido em glutamina e alfacetoglutarato.
O glutamato sofre desaminação. O piruvato tem que estar alto na célula muscular para poder acontecer esse transporte. Ciclo no fígado, pela gliconeogênse. Transaminando várias células diferentes.
Ciclo da Uréia: só tem formação de uréia na célula hepática. Parte na matriz.
Ornitina e citrulina, que integram o ciclo da uréia, que ocorre somente no fígado,  são aminoácidos que não são componentes de cadeias polipeptídicas.
Diminuição da albumina: desequilíbrio osmótico e edemas.
Bicarbonato, duas moléculas de atp, carboamoil fosfato, citrulina no citossol. Fumarato ciclo de Krebs, arginina enzima arginase libera ureia liberando dois nitrogênios. Só a célula hepática pode formar uréia. O nitrogênio da amônia tem que chegar no fígado para formar uréia. Que vai ser excretada nos rins, 50 % de depuração, voltam. Diferente da creatinina que não volta e serve como marcador da função renal.
Alfocetoácido: piruvato.
Alanina, serina e cisteína; piruvato. Treonina: aminoacetona.
Creatina é tripeptídeo mas não é proteína.
Néfron. Unidade funcional dos rins.
Matéria da prova:
Via pentose fosfato
Síntese e degradação de Glicogênio
Síntese e degradação de Ácidos Graxos
Metabolismo de Aminoácidos
Creatinina.

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